www.hydrapreciosa.blogspot.com

domingo, 26 de janeiro de 2014

BORBOLETAS (Victor e Leo)


Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim                                             
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim                                           

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Sempre voltam

E o seu jardim sou eu

sábado, 25 de janeiro de 2014

"A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS": UM CANTO À HUMANIDADE

                  Reflexões sobre o filme baseado no livro de Markus Zusak



“A menina que roubava livros” é um filme repleto de mensagem. Está baseado no livro homônimo de Markus Zusak (2005) e reconstrói as pequenas histórias anônimas dentro da grande história conhecida.

Em meio a uma guerra cruel, dá-se um relato de humanidade verdadeira. O pano de fundo é a barbárie nazista da 2ª Guerra Mundial. As pinceladas do totalitarismo sem sentido são suficientemente sugeridas pelo ataque à dignidade da pessoa, pela sua própria existência colocada em jogo, devido à ideologia que um louco conseguiu instaurar com o incompreensível aplauso e adesão de quase toda a nação.

Também são mostrados alguns traços menores que igualmente descrevem aquela tragédia enorme que causou tantas vítimas em nome do nada mais vazio. Lá, aparece o medo, a violência, a mentira, a demagogia, a inveja, a conspiração, a fuga.

Mas, em meio a toda esta terrível descrição, diante da qual nunca nos acostumamos, surge esta pequena história que, como um imenso contraponto, é capaz de vencer a batalha contra toda esperança, porque o amor é mais forte que a morte, como afirma o livro do Cântico dos Cânticos.

Há três histórias de amor simples, cheio de verdade e ternura, dessa ternura que salvará o mundo, como dizia o grande escritor e teólogo russo Pavel Evdokmov. Em primeiro lugar, está o amor de uma família que, dentro de sua extrema precariedade, acolhe em seu pobre lar uma menina.

A ternura dos que já tiveram de desempenhar o papel de pai e mãe emprestados, ainda dentro dos seus matizes temperamentais diferentes, é uma flor que de repente confere cores ao deserto. É também o amor de duas crianças, Liesel e Rudi, que, em sua pureza sem ambiguidade, são capazes de acompanhar-se com seus sonhos e brincadeiras infantis, acima dos trágicos pesadelos dos adultos.

Finalmente, é o amor da menina protagonista, Liesel, às letras, palavras e livros, que resgata ou pega emprestados, que vai escrevendo sua própria biografia, no livro da vida inacabada. É uma constante na história dos humanos que os amigos das barbáries, da violência, são também inimigos da vida e da verdadeira cultura. Temos exemplos bem próximos.

Mas há uma cena particularmente significativa que me comoveu e que acaba sendo o grande encanto deste filme. Os soldados nazistas estão detendo um pobre homem judeu. Ele era do povo, morava naquela rua do Céu (Himmelstrasse), havia nascido lá e todos o conheciam e apreciavam.

Mas, pelo fato de ser judeu, sua condição alemã ficou manchada e os bárbaros decidiram eliminá-lo. É então que o pai de Liesel entra em ação, para defendê-lo como um simples concidadão. A agressão brutal que ele sofre por este gesto o deixa no chão, com a cabeça golpeada. Por que fizeram isso? E esta é a resposta que se dá: porque ele lhes recordou sua humanidade.

A cena é impressionante, por sua qualidade humana e ao mesmo tempo pela sua violência. Recordar à beleza, a bondade, a verdade, para as quais nascemos, pode ser revolucionária. E este é o sofrimento de tantas pessoas censuradas, perseguidas e eliminadas. Este é o sofrimento dos cristãos.

Recordar a humanidade da qual fomos feitos é uma maneira de testemunhar o Criador que nos fez sem renunciar ao destino que Ele nos deu.


(Artigo de Dom Jesús Sanz Montes, arcebispo de Oviedo, publicado originalmente por SIC)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

COMUNGAR NA MÃO É UM SACRILÉGIO?

Um leitor da Aleteia nos enviou a seguinte pergunta pelo Facebook: “Expliquem-me isso teologicamente, porque não consigo entender... São João Crisóstomo disse, o século IV, que ‘não faz sentido que o sacerdote purifique as mãos que tocarão o Senhor e que quem comunga, ou seja, o povo receba o Senhor sem lavá-las’”.


                         Apresentamos, a seguir, a resposta do nosso especialista:

Suponho que o que você não consegue entender é o que acontece com frequência hoje em dia, quando se recebe o Senhor nas mãos, e que se permita isso, apesar de um argumento tão autorizado, como o de São João Crisóstomo.

Na verdade, quando li a pergunta, achei o texto um pouco estranho: a redação está confusa e o esclarecimento (“ou seja, o povo”), parecia algo acrescentado ao texto original. Mas o próprio texto é estranho, porque esta questão não era discutida na época de João Crisóstomo.

Descobri que este não é um texto literal do santo. O texto original, que faz parte de uma homilia, é o seguinte: “Não faz sentido purificar com cuidado as mãos que podem tocar o Senhor, deixando manchada a alma que receberá totalmente o Corpo do Senhor. Quem comunga deve ter as mãos lavadas e o coração purificado”.

Como podemos ver, não se trata somente de diferenças no texto, nem sequer de que a ênfase seja colocada nas disposições interiores, mais que nas exteriores, mas sim que Crisóstomo está dando por descontado que se recebe o Senhor nas mãos.

Esta prática era assim, e continua sendo, no chamado rito melquita ou grego (seja católico ou ortodoxo), que remonta precisamente a São João Crisóstomo.

É preciso levar em consideração que a matéria da Eucaristia naquela época era o pão fermentado, não ázimo, e não eram produzidas pequenas hóstias, como hoje, para facilitar a comunhão na boca, e sim pequenas bolinhas de pão cuja administração na boca seria difícil. Em todo caso, dentro desse rito, não existe nenhum debate a respeito disso.

Receber a comunhão na mão ou na boca não é propriamente um problema teológico: nenhuma das duas opções afeta a doutrina eucarística. É uma questão de conveniência.

Pessoalmente – e sempre no âmbito do rito latino –, acho melhor receber a comunhão na boca. Mas não podemos transformar isso em um problema teológico, porque não é, nem misturar São João Crisóstomo na questão.

O que o santo dizia é que é preciso receber o Senhor dignamente, tanto no exterior como (sobretudo) no interior; e, dando por descontado que se recebia a comunhão na mão, que o digno para o sacramento é que as mãos estejam bem lavadas.

É difícil – por não dizer impossível – discordar dele.

Autoria: Julio De la Vega Hazas - ALTRO DA AUTORE  (23.01.2014)
FONTE: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/comungar-na-mao-nao-e-um-sacrilegio-6384987368587264?


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

LIVRO REÚNE ANOTAÇÕES PESSOAIS QUE JOÃO PAULO II PEDIU QUE QUEIMASSEM

Os escritos contêm perguntas importantes, íntimas e profundas do Papa polonês, e constituem o principal documento do seu processo de canonização.



Em seu testamento, escrito em diferentes etapas durante os exercícios espirituais no Vaticano, João Paulo II pediu aos que poderiam ser considerados herdeiros seus: “Que as anotações pessoais sejam queimadas”.

A petição foi feita ao seu secretário pessoal, Stanisław Dziwisz: “Peço que isso fique sob a responsabilidade de Dom Stanislaw, a quem agradeço pela colaboração e a ajuda tão prolongada e tão compreensiva nestes anos”.

Pouco depois do funeral do Papa polonês, perguntamos ao futuro arcebispo de Cracóvia por que ele não havia atendido ao pedido. E ele respondeu: “Porque esses papéis têm uma relevância histórica”.

Agora, chega de Cracóvia a notícias de que, no dia 5 de fevereiro, será lançado o livro "Estou nas mãos de Deus. Anotações pessoais de 1962 a 2003". Como revela a editora Znak, o leitor encontrará no livro "perguntas importantes, íntimas e profundas, comovedoras meditações e orações que marcavam seu tempo dia a dia”, bem como "anotações que testemunham sua preocupação com os seus entes queridos (amigos e colaboradores) e com a Igreja que lhe havia sido confiada”.

As anotações, como acrescenta a agência Kai, “tornaram-se agora o principal documento no processo de canonização”. E cita o próprio cardeal Dziwisz: “Não, não queimei as anotações de João Paulo II porque constituem a chave de leitura da sua espiritualidade, a parte mais íntima do homem: suas relações com Deus, com o outro e consigo mesmo”.

O editor, por sua vez, confessa que se sente honrado e promete uma excelente edição. (Artigo publicado originalmente por Religión en Libertad)


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CONSUMO DE GRAVIOLA NO COMBATE AO CÂNCER NÃO TEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA


                                                 por Jocelem Salgado

“... as pesquisas comprovam que a annona muricata tem demonstrado resultados positivos como: inibidora do vírus herpes simplex; possuir propriedades antiviral, antiparasitárias; e ser benéfica contra os efeitos antirreumáticos e citotóxicos”



Vou falar sobre uma fruta pouco consumida, mas que tem muitas e boas propriedades, a graviola cujo nome científico é annona muricata.
Tal espécie é cultivada em regiões tropicais das Américas. No Brasil é muito produzida no Nordeste, tendo destaque no Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraíba. As folhas da gravioleira são utilizadas em infusões, tanto secas como moídas. Seus frutos são utilizados em sorvetes, sucos, geleias, compotas e como doces.
Essa fruta apresenta uma nova classe de fitoquímicos, dentre eles as acetogeninas anonáceas que têm demonstrado ser antitumoral, pesticida, inseticida, antibacteriana, antiparasitário e ainda possui efeito * imunossupressor.

Em um estudo realizado para verificar a viabilidade celular de cultura de linfócitos tratados com a fruta verificou-se uma correlação positiva entre a atividade antioxidante e o conteúdo de polifenois totais (r=0,896; p=0,05). Os dados obtidos com o estudo indicam que os derivados da gravioleira apresentam importante atividade antioxidante frente ao radical DPPH e também aumento na viabilidade celular, indicando minimização nos danos oxidativos.
Segundo Shahidi, através de seus estudos clínicos e epidemiológicos, foram mostradas evidências de que antioxidantes fenólicos de cereais, vegetais e frutas são os principais fatores que contribuem para a baixa e significativa redução da incidência de doenças crônicas e degenerativas (diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, câncer, entre outras) encontradas em populações cujas dietas são altas na ingestão desses alimentos.
Vários pesquisadores evidenciaram seus estudos com a gravioleira, com base na medicina popular e observaram que as folhas utilizadas em infusão ou liofilizadas (ou seja, em cápsulas) para uso no tratamento de diabetes, gripes, tosses e hipertensão. Outros estudiosos obtiveram resultados positivos da espécie como anticancerígeno e antitumoral devido à presença do composto bioativo acetogeninas, que são compostos característicos das annonaceae e que exercem **citotoxidades seletiva sobre as células tumorais (significa que destroem as células tumorais) sem afetar as células normais.



As frutas da gravioleira conhecidas como graviola, são comercializadas e consumidas in natura e também em polpa congelada, que é a forma mais comum de ser encontrada. Essas polpas congeladas possuem propriedades antioxidantes, correlacionando esses resultados com compostos como fenólicos, carotenoides e vitamina C.

Dentre as inúmeras pesquisas realizadas com a graviola, foram obtidos muitos relatórios de efeitos generalizados, pois é uma fruta que apresenta muita dificuldade de se obter provas concretas.

Porém, as pesquisas comprovam que a annona muricata tem demonstrado resultados positivos como: inibidora do vírus herpes simplex; possuir propriedades antiviral, antiparasitárias; e ser benéfica contra os efeitos antirreumático e citotóxicos.
Alegação do FDA (Food and Drug Administration)

O FDA (órgão governamental dos Estados Unidos da América que faz o controle dos alimentos, tanto humano como animal), aprovou a graviola apenas para ser usada como um coadjuvante na melhora da função imunológica. Porém, existem mais de 11 publicações em artigos indexados mostrando, por exemplo, propriedades sedativas das folhas da graviola, (Bourne RR West Indian Med J 1979 28:2), ou de fortalecimento do sistema imunológico (Wu FE vários J Nat Prod junho de 1995).

O maior número de pesquisas realizados com a fruta vem de Purdue University nos Estados Unidos que até o momento gastaram em torno de cinco milhões de fundos públicos em estudos.

"Cura" o câncer?

Pesquisas in vitro indicaram que vários dos ingredientes ativos (acetogeninas annonaceous) matam células malignas de 12 tipos diferentes de câncer incluindo câncer de mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfoma.

Atualmente o NCI - Instituto Nacional do Câncer dos EUA suporta as pesquisas da Purdue University e, recentemente, estudos confirmaram que extratos de folhas de graviola” matam” células cancerosas " e foram especialmente eficazes contra cânceres de próstata e pâncreas. Outro estudo mostrou seu efeito contra o câncer de pulmão.

O estudo mais recente da Universidade Católica da Coreia do Sul mostrou que os ingredientes ativos têm "seletiva citotoxidade”.

Um outro estudo publicado no Journal of Natural Products alegou que a graviola foi dez mil vezes mais eficaz que a adriamicina. Um terceiro estudo da Coreia do Sul mostrou que, ao contrário de adriamicina, não havia nenhuma atividade negativa sobre as células saudáveis, ao passo que um quarto estudo da Purdue University afirmou que muitas células cancerosas sobreviventes à quimioterapia clássica, através do desenvolvimento de resistência aos produtos químicos, foram atacadas nada a menos pelos agentes da graviola.

O pesquisador da Purdue, Dr. Jerry McLaughlin, diz que muitas células cancerosas, ao longo do tempo, desenvolvem uma substância conhecida como P-glicoproteína capaz de expulsar o agente de quimioterapia antes que ele possa trabalhar, beneficiando a saúde do organismo. No entanto, componentes químicos da annona não são suscetíveis a essa substância e conseguem destruir as células cancerígenas.

Um trabalho recente publicado em 2011 pella UNIPAM concluiu que a graviola pode apresentar alta citotoxicidade (morte de células normais) não devendo ser usada como preventivo para câncer.

No entanto, caso a doença já esteja estabelecida, a graviola poderá ser utilizada como coadjuvante no tratamento, visto que diminue a frequência de tumores no organismo conforme mostrado no estudo in vivo usando mosca das frutas (drosóphila melanogaster).
Vale ressaltar que todos os estudos feitos até o momento foram realizados “in vitro” (usando células) e em animais, não existindo nenhuma confirmação com embasamento científico em estudos clínicos com humanos. Por isso cuidado com a automedicação.

* Imunossupressor: que ou o que suprime ou reduz as reações imunológicas específicas do organismo contra um antígeno (diz-se de substância, medicamento ou tratamento); imunodepressor.


Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AS 3 MENSAGENS DE FRANCISCO COM A CRIAÇÃO DOS NOVOS CARDEAIS

A Igreja não é a velha Europa, na Igreja não há condecorações e o sínodo dos bispos é algo sério.



O anúncio dos nomes dos primeiros cardeais eleitos pelo Papa Francisco gerou expectativa, pois mostra sua visão para a Igreja, particularmente neste momento de reforma da cúria romana.

A lista dos 19 futuros purpurados, procedentes de 12 países, permite tirar conclusões bastante evidentes sobre as intenções do Bispo de Roma.

A Igreja não é a velha Europa

Entre os novos cardeais, faltam nomes de países que durante séculos prevaleceram nos cargos cardinalícios: Espanha, França, Bélgica e Estados Unidos. No entanto, podemos ver bispos que guiam dioceses desconhecidas, como a de Cotabato, na ilha de Mindanao, nas Filipinas, ou a de Les Cayes, no Haiti. Ninguém havia previsto nem poderia prever estas nomeações.

Ao nomear estes dois cardeais, bem como arcebispos de Burkina Faso, Costa do Marfim, Nicarágua, ao invés de elevar arcebispos de históricas cidades europeias, o Papa está deixando uma mensagem clara e forte: a Igreja não é a velha Europa, a Igreja não é uma instituição estagnada no passado. A Igreja é universal e está perto dos pobres, dos últimos, de todas as periferias do planeta.

Na Igreja não há condecorações

Esta constatação oferece uma segunda mensagem muito clara deste Papa: na Igreja, não há dioceses de primeira divisão e dioceses de segunda. Ser cardeal não significa desfrutar de privilégios ou fazer carreira.

Como se não tivesse ficado claro, o Papa enviou uma carta muito direta aos recém-nomeados cardeais: “O Cardinalato não significa uma promoção, uma honra ou uma decoração; é simplesmente um serviço e exige que se alargue o olhar e se amplie o coração”.

“É por isso que te peço, por favor, que recebas esta designação com um coração simples e humilde. E, não obstante tu devas fazê-lo com júbilo e alegria, faz com que este sentimento permaneça distante de qualquer expressão de mundanidade, de qualquer festa alheia ao espírito evangélico de austeridade, sobriedade e pobreza”, acrescenta o Papa.

O sínodo é algo sério

Por último, há uma nomeação significativa. O Papa nomeou como cardeal o arcebispo italiano Lorenzo Baldisseri, a quem recentemente havia nomeado secretário-geral do Sínodo dos Bispos. Havia outros cargos tradicionalmente cardinalícios na cúria romana, que o Papa não quis levar em consideração; no entanto, ele nomeou este arcebispo, que desempenha um cargo que até agora não era considerado cardinalício.

Ao atribuir um papel forte ao novo coordenador do Sínodo dos Bispos, o Papa está manifestando a grande importância que pretende dar a esta instituição em seu pontificado. As reuniões sobre a reforma da cúria romana, realizadas pela comissão de 8 cardeais nomeados por Francisco, começaram precisamente pela reforma e potencialização do Sínodo dos Bispos.

Nesta instituição, o Papa vê o ambiente natural para promover a colegialidade, a colaboração entre os bispos do mundo inteiro com o Papa, entre as dioceses e a Santa Sé. A mensagem é clara. E o próximo sínodo sobre a família, que será realizado em outubro no Vaticano, será a prova.

Você acha que o Papa os transmite outras mensagens através das nomeações dos cardeais?




CINCO AÇÕES PARA COMEÇAR O ANO COM O PÉ DIREITO

                          Para um 2014 que ajude na transformação da nossa vida.


O mês de janeiro chegou carregado de bons propósitos, atitude positiva e esperança. Em geral, este começo de ano marca nas pessoas um desejo de mudança; é como um novo amanhecer, com diferentes oportunidades de desenvolvimento pessoal.

Para viver este 2014 com o pé direito, propomos 5 ações a serem realizadas neste começo de ano:

1. Limpeza exterior

Organizar, limpar, jogar fora, doar. Neste primeiro mês do ano, dá resultado desprender-se das coisas que já não nos prestam nenhum serviço ou estão impedindo que outras coisas fluam. Uma boa organização da área de trabalho, do armário, dos quartos ou da casa em geral oferece uma sensação de renovação que nos faz sentir leves diante do novo ciclo.

2. Limpeza interior

Assim como organizamos o quarto, é preciso colocar a mente em ordem. É hora de planejar: trabalho, objetivos pessoais, finanças. Dessa maneira, surgem umas coordenadas que delimitarão o caminho a ser seguido e oferecerão a clareza mental necessária para alcançar tais metas. Esta limpeza contempla, além disso, a erradicação de todo sentimento ruim que estiver causando sofrimento e que não ajude em nada neste início de ano.

3. Perdoar a si mesmo

Comece este novo ano perdoando-se. Há pessoas que se culpam pelo seu passado, pelo seu presente e pelo seu futuro. Por que sempre buscar culpados? É melhor entender que a vida é como é, aceitar-nos como somos e tentar melhorar a cada dia, ajudando os outros a melhorar também. Mais do que buscar culpas ou culpados, é melhor ver o que nos rodeia e nós mesmos com misericórdia.

4. Viver no presente

O passado ficou para trás. O que passou, passou. Não há tempo para lamentar-se. Quem vive no passado se estanca e não se permite avançar, pois se refugia no sofrimento. Algumas pessoas dão tanta importância ao passado, que não vivem nem desfrutam o presente. É importante aceitar o tempo transcorrido com seus erros e acertos, aprender deles e, certamente, buscar crescer.

5. Melhorar os relacionamentos

A vida é uma curta viagem na qual o amor é o único fim. Que sentido teria a vida se não amássemos ou se ninguém nos amasse? Amar é uma decisão que exige esforço, tolerância, sacrifício, respeito. Por isso, no topo da lista de propósitos de ano novo, deve estar a dedicação a amar mais a cada dia: o cônjuge, os pais, irmãos, familiares, amigos, aceitando-os como são, ajudando-os a ser melhores e tornando os relacionamentos mais sólidos.

O desafio, então, é manter vivo o desejo de mudança, a motivação e a atitude positiva ao longo do ano, pois estes são fatores fundamentais não somente para alcançar as metas, mas para desfrutar plenamente da vida.


(Artigo publicado originalmente por LaFamilia.info)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FRANCISCO AFASTA BRASILEIRO E CARDEAIS DE COMISSÃO DO BANCO DO VATICANO

Em passo importante de suas mudanças no Vaticano, o papa Francisco trocou nesta quarta-feira quatro dos cinco cardeais da comissão que supervisiona o problemático banco do Vaticano. Entre os substituídos está o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.

O cardeal brasileiro e os demais quatro integrantes da comissão haviam sido nomeados por Bento 16 em fevereiro –cinco dias após ter anunciado a sua renúncia. O mandato era de cinco anos.
Arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, foi afastado pelo papa de comissão do banco do Vaticano

Nos corredores do Vaticano, a saída dos quatro foi vista como um reforço no desejo de Francisco de demarcar o início de uma nova administração no banco, cujo nome oficial é Instituto para as Obras de Religião (IOR).

Dom Odilo, nesse sentido, era visto como representante da gestão anterior. No conclave que escolheu Francisco, em março, o brasileiro fez veemente discurso em defesa da gestão recente do IOR.

Na época, vaticanistas avaliaram que essa posição acabou com as suas chances de ser eleito papa, por ser demasiado próximo à criticada Cúria de Bento 16.

Por outro lado, também nesta quarta, o papa ratificou dom Odilo como um dos sete membros da Pontifícia Comissão para a América Latina, num sinal de que inexiste punição específica ao brasileiro.

Procurado pela Folha, dom Odilo não foi localizado. Sua assessoria informou que ele está em viagem.

Dos antigos membros nomeados por Bento 16, ficou apenas o cardeal francês Jean-Louis Tauran. Já os novos nomeados incluem o espanhol Santos Abril Castello, amigo de Francisco.

Os outros integrantes nomeados são o italiano Pietro Parolin –secretário de Estado do Vaticano, "número dois" na hierarquia da Santa Sé–, o austríaco Christoph Schönborn e o canadense Thomas Collins.

PRIORITÁRIO
O banco tem sido uma das prioridades de Francisco. Antes da reformulação anunciada nesta quarta, ele já havia criado, em junho, uma comissão paralela de alto nível para investigar e reforma o IOR.

Essa comissão responde apenas a Francisco. É composta por quatro religiosos e uma professora de direito de Harvard, Mary Ann Glendon.

Em novembro, Francisco nomeou seu secretário pessoal, o maltês Alfred Xuereb, supervisor das atividades do banco, responsável por informá-lo dos trabalhos no IOR.

O papa também escolheu recentemente o industrial alemão Ernst von Freyberg como o primeiro presidente não italiano do banco. A sua principal missão é adequar a administração interna às normas internacionais.

Desde o início do seu papado, em março, Francisco deixou claro que tentaria uma reformulação completa do IOR, criado em 1942.

"Alguns acham melhor que seja um banco, outros que seja um fundo, uma instituição de ajuda. Não sei. Eu confio no trabalho das pessoas que estão se empenhando nisso", disse em julho.

Sob Bento 16, a instituição teve de lidar com escândalos de lavagem de dinheiro e corrupção, tornando-se um dos principais focos de desgaste.

Em julho, um ex-contador que trabalhava sob Bento 16 foi preso após investigação que identificou o desvio de US$ 26 milhões em espécie.


FABIANO MAISONNAVE - DE SÃO PAULO

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

RABINO SKORKA: COM O PAPA FRANCISCO, ATÉ AS SINAGOGAS FICAM LOTADAS

O representante do judaísmo argentino fala da sua amizade com o Pontífice.



Eles se encontravam em Buenos Aires, e atualmente o Papa Francisco considera o rabino Abraham Skorka como um “irmão e amigo” – tanto é assim que foi ele um dos primeiros destinatários das suas já famosas ligações telefônicas, poucas horas depois da eleição.

Falando sobre como esta amizade nasceu, em uma entrevista a “Credere” (12 de janeiro), o rabino conta: “Em 1999, por ocasião da festa nacional, eu havia sido convidado ao Te Deum como representante da comunidade judaica. No final da cerimônia, todos cumprimentariam o arcebispo, e nos recomendaram que fôssemos breves. Na minha vez, fiz um veloz comentário sobre sua homilia. Ele, olhando para mim, fez uma brincadeira sobre nosso gosto pelo futebol. Considerei esta frase como uma porta que se abria”.

Desde então, deram vida a um diálogo sobre o patrimônio sapiencial do judaísmo e do cristianismo, e sobre os grandes temas da vida humana. Suas conversas de dois anos e meio se tornaram um programa de televisão de 30 episódios, que foi transmitido tanto pelo Canal 21, a emissora da arquidiocese de Buenos Aires, como pelo Canal 10, a emissora judaica local. Posteriormente, nasceu um ensaio, “O céu e a terra” (Ed. Sudamericana, Buenos Aires, 2010).

“Após uma derrota do River – escreve Bergoglio no livro –, eu decidi lhe perguntar se naquela noite jantaria caçarola de frango.” O River Plate é o time do coração do rabino (Bergoglio torce para o rival, San Lorenzo), “frango” é o apelido dado aos torcedores do River e a caçarola de frango é um prato típico argentino.

Bergoglio também fez questão de que o rabino Skorka escrevesse o prólogo de “O jesuíta” (2010), o livro-conversa com Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti que se tornou depois um best-seller mundial, como primeira biografia autorizada do novo papa latino-americano.

Com relação às novidades introduzidas pelo Papa, o rabino Skorka afirmou: “Era o que eu esperava, mas espero ainda mais. (...) É verdade – acrescentou –, seu impacto no mundo foi superlativo; é impressionante ver as igrejas e praças lotadas. Inclusive, depois da sua eleição, até as sinagogas são mais frequentadas pelos nossos fiéis: Bergoglio está colocando em prática que ser homens de fé significa ser homens de esperança”.

Segundo o rabino, que é reitor do Colégio Rabínico Latino-Americano, o pontificado de Francisco será marcado por uma relação particular com o judaísmo; e recordou que, em 2012, 50 anos depois do Concílio Vaticano II, quando Bergoglio decidiu distingui-lo com o doutorado honoris causa na Universidade Católica Argentina, era a primeira vez na América Latina que o título era conferido a um rabino. “Ele me deu o diploma e, sem microfone, me disse: ‘Você não imagina quanto eu esperava por este momento!’”, contou a “Credere”.


Sources: Aleteia

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

KIM KI-CHANG, UM PINTOR CRISTÃO AO ESTILO COREANO


Pela primeira vez no Museu Nacional de Seul, o artista que "traduziu" visualmente as cenas do Evangelho para o povo da Coreia.
Para comemorar o centenário do nascimento de Kim Ki-chang, artista cristão falecido em 2001, o Ministério da Cultura sul-coreano dedicou a ele uma retrospectiva no Museu Nacional, em Seul, intitulada "Cristo e o cordeiro surdo". É um fato inédito: o pintor é conhecido e respeitado no país, mas o caráter religioso da sua obra o tinha mantido longe dos edifícios estatais até agora.

A vida de Kim Ki-chang foi marcada, durante longo tempo, pela solidão e pela marginalização por causa da surdez, resultado da febre tifoide que ele contraiu aos oito anos de idade. Mas a arte e a fé cristã, legado de uma família devotíssima, o ajudaram a se expressar e a se afirmar numa das sociedades menos receptivas às pessoas com deficiência.


De acordo com Yi Joo-heon, diretor do Museu Nacional, o pintor quis “ler a vida de Cristo sem a lente ocidental, adicionando elementos da tradição coreana para transmitir a sua universalidade”.

Kim começou a pintar as principais cenas da vida de Cristo na década de 1950, quando a península estava sendo devastada pela Guerra da Coreia (1950-1953) e presenciava a morte de cerca de três milhões de pessoas; metade delas, civis. Também terrível era a perseguição contra a Igreja na parte do país que viria a se tornar a Coreia do Norte depois do armistício de 1953. Milhares de fiéis foram massacrados. Bispos, padres e freiras foram condenados à execução ou aos “lager”. As igrejas foram destruídas ou profanadas. Kim falava, em seu diário, de “uma nova paixão, um novo calvário para todos nós”.

O artista começou a tentar explicar aos coreanos o papel social, histórico e religioso de Cristo. Por isso, continua Yi Joo-heon, “ele representa Cristo com os paramentos dos estudiosos do período imperial Joseon, que vai de 1392 a 1910. Foi uma das formas de dar a Cristo a imagem do líder, reconhecível por todos. Da mesma forma, os soldados romanos que o prenderam durante a paixão têm as armaduras dos servos do império”.


A evangelização na Coreia começou graças a alguns filósofos e diplomatas que se converteram ao cristianismo em Pequim. De volta à terra natal, eles espalharam a fé e batizaram os primeiros catecúmenos.

De 1779 a 1836, quando os missionários franceses chegaram à península, o cristianismo chegou até a família imperial coreana: foi essa penetração que desencadeou a perseguição, mas a abertura para colaborar com a Igreja permaneceu. Nas perseguições, morreram mais de 10 mil mártires: deles, 103 foram beatificados em dois grupos diversos, em 1925 e em 1968. Todos foram canonizados juntos em 6 de maio de 1984, em Seul, pelo papa João Paulo II. Agora, a Igreja coreana espera a canonização de Paulo Yun Ji-chung e dos seus 123 companheiros assassinados por ódio à fé durante a perseguição Byeongin, na primeira e na segunda metade do século XIX. Eles foram proclamados Servos de Deus por João Paulo II em 2003.

No último meio século, a Igreja da Coreia do Sul, definida pelo padre missionário Piero Gheddo como o "verdadeiro tigre asiático", tem experimentado um forte crescimento, relacionado também com o crescimento populacional. De 1960 a 2010, os cristãos passaram de 2% para 30% dos coreanos. Os católicos, nos últimos dez anos, passaram de 3 milhões para 5 milhões de fiéis. Cada paróquia tem de 200 a 400 batismos de conversos do budismo por ano. Na Coreia de hoje, quem se converte sabe que terá que se envolver em um dos grupos, associações ou movimentos paroquiais. O "católico passivo", termo usado pelo papa Francisco em uma das suas homilias na Casa Santa Marta, não tem vez na Coreia do Sul.

http://lh5.ggpht.com/TJl55Fn-iuIdWXg6pintjNzW-FABI4VOg1ROYQbqFXS0wrNeCnyVoDnPUwI3UaV0bjYjb6TYI6vBNvTR8ovnzQWCTrE=s720



domingo, 12 de janeiro de 2014

PAPA FRANCISCO ANUNCIA 19 NOVOS CARDEAIS, UM DELES BRASILEIRO


Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, vai ser nomeado em fevereiro.
Anúncio foi feito durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano.


O Papa Francisco anunciou neste domingo (12) a criação do brasileiro Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, como cardeal.
Durante a cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco anunciou que vai nomear 19 novos cardeais em 22 de fevereiro, no primeiro consistório (reunião de cardeais) de seu pontifiOs novos cardeais são dos seguintes países, além do Brasil: Itália, Alemanha, Reino Unido, Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia.
É a primeira lista de nomeados ao Colégio Cardinalício feita por Francisco em quase um ano de pontificado.
Dos 19 anunciados, 16 têm menos de 80 anos e poderão votar no Conclave que elegerá o sucessor do atual Papa.
Após anunciar o nome do brasileiro Dom Orani, diante da multidão reunida na Praça, Francisco parou a leitura e fez um comentário: "São tantos brasileiros, não?".

Fonte: G1.com


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MORRE O EX-DIRETOR DA ETFRN, PROFESSOR JOÃO FAUSTINO FERREIRA NETO.


09/01/2014 - Velório ocorre no Cemitério Morada da Paz, em Emaús. Sepultamento será logo mais, às 17h.

Morreu na noite de ontem (8) João Faustino Ferreira Neto, aos 71 anos, em um hospital de Natal, em decorrência de complicações cardíacas ocasionadas por um quadro de leucemia diagnosticado há poucos dias. João Faustino foi primeiro diretor da Escola Técnica Federal do RN (ETFRN), atual IFRN. Ele também atuou como secretário de Educação do Estado, deputado federal e foi suplente de senador. O velório ocorre na Capela Central do cemitério Morada da Paz, em Emaús, e o sepultamento será às 17h.

Na juventude, ele foi presidente da União Estadual dos Estudantes Universitários (UEE) e militante da Juventude Estudantil Católica (JEC) e da Juventude Universitária Católica (JUC). Em abril de 1963 ingressou como professor de Matemática na antiga Escola Industrial de Natal.

Na Instituição, ele exerceu também os cargos de Supervisor do Setor de Orientação Educacional e Profissional, entre junho de 1967 e março de 1968; Diretor Executivo da ETFRN, entre março de 1968 e abril de 1971; e Assessor Educacional, entre agosto de 1973 e março de 1975.

João Faustino aposentou-se pela ETFRN em 1991.

Foi ainda relator na Câmara dos Deputados do projeto de transformação das Escolas Técnicas em Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (CEFETs) e articulador nacional da Frente Parlamentar em Defesa da Escola Pública e do Ensino Tecnológico.

Para o reitor do IFRN, professor Belchior de Oliveira Rocha, João Faustino “foi um grande educador, preocupado com a educação pública brasileira, em especial do Rio Grande do Norte. Deu uma grande contribuição para a transformação da ETFRN em CEFET, inclusive foi o autor da lei da cefetização. Nosso reconhecimento ao educador que ele representou e nossos sentimentos à família”.


Saiba mais sobre a carreira do professor João Faustino no Portal da Memória do IFRN.

NOSSOS PARABÉNS AO GRANDE AMIGO DR. GERALDO GOMES...


Hoje nossas orações são feitas em súplicas a Virgem Santíssima, para  elevar a Deus uma prece de louvor e reconhecimento ao grande amigo, ao grande administrador, ao grande homem público que sempre primou pela honestidade e pela grandeza de nossa cidade, enfim, do nosso município. Obrigada Dr. Geraldo, por tudo. Receba nas  palavras dessa linda canção, todo afeto e carinho  que temos pelo o senhor e por toda a sua família.



Parabéns!
Felicidades!
Saúde e paz!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PAPA FRANCISCO ELIMINA TÍTULO DE MONSENHOR


O Papa Francisco, que deseja uma igreja mais humilde e próxima das pessoas, decidiu suprimir os títulos honorários, entre eles o de “monsenhor”, uma medida para acabar com o classismo e o espírito mundano dentro da hierarquia eclesiástica.

A medida foi tomada há várias semanas e divulgada nesta quarta-feira (8) pela imprensa italiana.

O secretário de Estado do Vaticano enviou uma carta aos núncios ou embaixadores da Santa Sé em todo mundo para que informem aos bispos sobre a medida.

O único título que os bispos poderão conservar é o de “capelão de Sua Santidade”, afirma o texto, que enfatiza que a medida não tem caráter retroativo, e por isso muitos eclesiásticos da Cúria Romana, o governo central, continuarão mantendo o título de monsenhor.

Em 1968, o Papa Paulo VI, fonte de inspiração para Francisco, reduziu o número de títulos honorários dentro da Igreja, que eram de 14.

A medida está de acordo com o desejo do papa jesuíta de reformar a Igreja de forma gradual.


Da France Presse