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domingo, 15 de novembro de 2015

DIANE 35: O POLÊMICO ANTICONCEPCIONAL CAUSOU 27 MORTES SÓ NA HOLANDA

A pílula e seu fabricante, Bayer, também foram objeto de críticas em outros países, devido às mortes causadas pelos seus efeitos colaterais.


O Diane 35, uma pílula hormonal, está protagonizando uma polêmica que inclui mortes de mulheres jovens. O medicamento do laboratório alemão Bayer é usado como anticoncepcional, mas também para o tratamento da acne e pilosidade feminina.

Segundo o Centro de Vigilância Sanitária da Holanda, que se dedica a estudar os efeitos colaterais dos medicamentos, o Diane 35 causou a morte de 27 mulheres no país.

A maioria das mulheres que morreram tinha menos de 30 anos, e as principais causas das mortes foram embolia pulmonar e trombose, devido aos coágulos formados no corpo – um dos efeitos colaterais do remédio. Esta pílula também foi associada a estados de depressão nas mulheres, segundo pesquisadores do Reino Unido.

No início deste ano, a França proibiu o Diane 35, depois da morte de quatro mulheres; outras 100 desenvolveram coágulos potencialmente fatais depois de tomar o medicamento, mas as autoridades da União Europeia (UE) ordenaram que a França cancelasse a proibição em julho, alegando que os benefícios do remédio superam os riscos, quando ele é tomado como se indica: para o tratamento da acne e da pilosidade. Porém, a comissão da UE afirmou que a droga não é aconselhável como anticoncepcional, segundo informações do site Life Site News.

O Diane 35 e a Bayer também foram criticados em outros países, pois várias mulheres jovens e saudáveis acabaram morrendo depois de tomar o remédio. Em 2001, o Reino Unido emitiu uma advertência sobre o risco de trombose venosa profunda associada ao Diane 35, e um estudo de 2009, na Dinamarca, mostrou que o risco de desenvolver este tipo de coágulos nas pacientes aumentou quase sete vezes no primeiro ano de uso.

A Austrália e o Canadá iniciaram pesquisas sobre a segurança do Diane 35 no último ano, impulsionados pela proibição francesa e pelo ativismo dos pais que perderam suas filhas devido a este medicamento.

No Canadá, um desses pais é Bruce McKenzie, cuja filha, Marit, uma jovem de 18 anos e estudante do primeiro ano da Universidade de Calgary, faleceu em 28 de janeiro, depois de tomar Diane 35 durante menos de um ano.

Algumas semanas antes da sua morte, a jovem começou a se sentir fraca, queixando-se de fadiga constante, até que, numa noite, chamou seu pai, dizendo-lhe que seu ritmo cardíaco tinha aumentado e que não conseguia respirar. Bruce a levou diretamente ao hospital, onde ela sofreu quatro infartos do miocárdio antes de que os médicos percebessem que ela tinha uma embolia massiva bloqueando o fluxo de sangue nos pulmões. Dois dias depois, ela faleceu.

Outras 13 mulheres canadenses morreram prematuramente devido ao Diane 35, desde 2000, segundo a base de dados do Health Canada. Oito delas eram menores de 21 anos; outras 165 sofreram lesões graves ou ficaram inválidas pelo uso do medicamento.

O Canadá tem pesquisado sobre a segurança do Diane 35 nos últimos dez anos, mas as agências de saúde sempre acabaram concluindo, como na União Europeia, que os benefícios do remédio são maiores que seus riscos.

A Bayer manifestou "suas mais profundas condolências pelas mulheres e famílias que foram prejudicadas pelo uso do Diane 35". E acrescentou: "A Bayer se dispõe a colaborar com as respectivas autoridades de saúde sobre o uso e o perfil de risco e benefícios do Diane 35".


FONTE:http://pt.aleteia.org/2013/10/31/diane-35-o-polemico-anticoncepcional-causou-27-mortes-so-na-holanda/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm

AS 3 TÁTICAS DE SANTA TERESINHA PARA VENCER A TENTAÇÃO


Um ensinamento breve e incrivelmente poderoso para a sua vida espiritual.


O Pe. Angel Rossi, em seu livro “Teresa de Lisieux: a missioneira, a doutora”, fala sobre as três táticas que Santa Teresinha usava para vencer a tentação:

1. Não ter medo do mal: ela não se acanhava, e sim confrontava o mal com a verdade, ou simplesmente, quando necessário, dava as costas à tentação, matando-a com a indiferença.

2. Ir diretamente a Jesus para falar do que está acontecendo comigo: e também talvez conversar com alguém com mais experiência espiritual. Mas sobretudo fazer da tentação uma matéria da própria oração.

3. Oferecer, reparar, por meio do que estou vivendo com dor, pelos outros. Sobre esta terceira tática, o Pe. Angel diz:

Faz bem saber que, enquanto eu sofro isso, talvez perto de mim ou muito longe haja outras pessoas que estão sofrendo a mesma coisa, ou até mais. Além disso, saber que minha dor de agora pode estar sendo fecunda em um âmbito que eu nem imagino, graças à comunhão dos santos.

Minha oração de hoje, meu sofrimento de hoje, diz Van Deer Mer, é como uma semente que eu pego e tenho a coragem de jogar ao ar livre, confiando que os ventos do Espírito a levarão até onde Ele achar mais conveniente, e lá ela germinará e dará fruto, um fruto que eu talvez nunca veja nesta vida, mas sim no céu, onde parte da minha alegria será quando Senhor me apresentar aquelas pessoas das quais pude cuidar misteriosamente com a minha oração e oferecimentos, e sobretudo quando Ele nos apresentar aquelas às quais devo o milagre de crer.

O Senhor, além do abraço que esperamos dele, vai nos chamar e dizer:

– Veja, você está no céu graças a esta velhinha que ofereceu sua dor, graças a este menino que rezava toda noite um Pai-Nosso.

– Mas eu não a conheço, Senhor.

– E o que isso tem a ver? – dirá Deus.

Assim, Ele nos apresentará a pessoas que nunca vimos, ou talvez ao contrário, vamos nos encontrar com pessoas que estavam muito perto de nós, que nem percebemos até que ponto cuidavam de nós “invisivelmente”, com seu amor e dor oferecida pela nossa salvação.

FONTE :  http://pt.aleteia.org/2015/11/09/as-3-taticas-de-santa-teresinha-para-vencer-tentacao/ utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&u

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

QUEM MANDA NA SUA CASA: VOCÊ OU SEUS FILHOS?


 Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão





É preciso que você tenha bem claro quem manda na sua casa. Só assim será capaz de administrar adequadamente seu lar. Seus filhos necessitam se sentir seguros e a clareza de quem é o responsável transmite essa segurança de uma forma bastante eficiente.

Não faço aqui apologia ao autoritarismo e à ditadura. Pelo contrário, acredito na democracia. Mas de quem saiba governar.

Em um grupo social sempre há um líder. Mesmo entre outras espécies animais essa ideia se confirma. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel na gestão familiar, outra personalidade se destaca naturalmente e assume a liderança. Ocorre que, muitas vezes, não há bagagem de conhecimento, cultura e/ou maturidade para que essa configuração familiar dê certo.

Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão. E não têm idade para isso.

Você não conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas que, com um olhar apenas, subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas vontades?

Você nunca viu crianças que batem os pés, se jogam no chão por um salgadinho no mercado ou por um jogo qualquer de última geração?

A deseducação não escolhe idade, cor, religião ou classe econômica.

É preciso analisar a educação do filho, demonstrando de maneira que não haja dúvidas, quem é o responsável pela família (o pai e/ou a mãe, ou o responsável legal, por assim dizer) e simultaneamente, demonstrar que há regras nesse ambiente, e as regras se aplicam a todos os integrantes da casa.

É complicado, por exemplo, dizer para a criança que não deve falar palavrões se ela ouve constantemente seus pais gritando xingamentos e absurdos que ninguém deveria ouvir. Do mesmo modo, é complicado ensinar honestidade se o filho vê o adulto surrupiando trocos no mercado ou furando filas, com cara de paisagem. Respeito se aprende vendo, mais do que ouvindo. Mas com relação a limites, as palavras e os olhares devem bastar.

Dizer sim e não, não é e nem deve ser, prerrogativa dos filhos. Os pais não têm de ser os melhores amiguinhos dos filhos. Têm de ser pais. Por exemplo, é comum os pais levarem seus filhos na casa de amigos e a criança querer levar um “souvenir” que seja um brinquedo, uma folha, um papel qualquer. Não acredito que se deva deixar fazê-lo e, ainda que sofra críticas, vou dizer porquê. O filho deve aprender o limite dos outros.

Deve aprender, a criança, que o mundo não existe para lhe servir, para seu bel prazer. Assim, brincou e se divertiu com as coisas do amiguinho, (que bom) mas as coisas SÃO DO AMIGUINHO! Não são dele! Não pode levar para casa o que não é seu! Isso o ensinará, certamente, ainda que chore e faça birra (o que é normal no início, pois tentará romper o limite) o respeitar o que é do outro.

Ser pai traz uma enorme responsabilidade que transcende o “ser amigo”, especialmente se esse termo é analisado do ponto de vista do filho. Se analisarmos o real significado da amizade, aí sim, entendemos que os pais devem ser os melhores amigos dos filhos. Mas educar é uma atividade exaustiva, que toma muito tempo. Talvez nem sobre tempo para frivolidades. Dizer não é, sim, coisa de amigo. Mas AMIGO, de um jeito que só um pai e uma mãe verdadeiramente responsáveis sabem ser.

Nesse ponto, lembro das vezes em que ouvia os termos “é para teu próprio bem”, “você vai entender quando tiver teus filhos”, e muitos outros jargões que mães responsáveis e pais que se importam dizem. Agradeço meus pais pela quantia de vezes que me fizeram perceber, sem rodeios, que eu devia obedecer as regras para usufruir da companhia deles e de tudo o que isso significava. Nunca quebrei uma escola. Nunca desobedeci nem agredi um professor. Nunca respondi com desrespeito minha mãe, nem meu pai. Não fui um anjo de adolescente, mas reconhecia limites e sabia perfeitamente quando os ultrapassava.

Quando não se sabe quem estabelece (e se existem) limites na casa da criança, ela sequer poderá saber se os ultrapassou. Pior é quando ela sabe que está agindo de maneira incorreta e destaca que, na casa dela, é assim mesmo, ninguém se importa ou, se se importa, não sabe demonstrar isso de maneira positiva ou eficiente.
Quem manda na sua casa? Seus filhos?

Ouça seus filhos, escute o que eles têm a dizer. Delimite parâmetros de acordo com os ideias da família. Discuta a razão das regras diretamente com as crianças. Fale sobre valores e, mais que isso, demonstre no cotidiano os valores sendo colocados em prática, através das mais simples atitudes. Explique o que acontece se não forem obedecidas as diretrizes comportamentais que norteiam a casa.

Defina direitos e DEVERES em casa e na rua. Cobre DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS. São algumas das formas que eu acredito ser o caminho certo para criarmos adultos responsáveis e pais de valor. Não apenas pais que se tornaram gestores familiares fracassados, simplesmente por não saberem deixar claro para seus filhos, quem é o adulto responsável da casa.


Frankie C  PSICONLINEWS  10 DE NOVEMBRO DE 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Papa Francisco defende família tradicional


O "amor duradouro, fiel, fértil, que é cada vez mais objeto de deboches e considerado como algo antiquado"



O papa Francisco defendeu a indissolubilidade do casamento, condenou o divórcio e reiterou que a família é composta por um homem e uma mulher ao inaugurar neste domingo, no Vaticano, o sínodo sobre a família.

Em sua homilia, pronunciada durante a missa solene em São Pedro, diante de 400 cardeais e bispos de todo o mundo por ocasião da segunda assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a família em um ano, o papa reconheceu que a Igreja deve defender os valores tradicionais em um “contexto social e matrimonial bastante difícil”.

Aos prelados pediu que se “busque sanar os casais feridos com o óleo da misericórdia”, um princípio básico de seu pontificado.

Em seu discurso, o papa defendeu com tom claro e enérgico a doutrina sobre a família e citou textos de seus predecessores, João Paulo II e Bento XVI como líderes desse debate.

“Jesus, ante a pergunta retórica que dirigiram a Ele – provavelmente como uma armadilha, para fazê-Lo ficar mal ante a multidão que O seguia e que praticava o divórcio, como realidade consolidada e intangível -, responde de forma direta e inesperada: Ele restitui tudo à origem da Criação, para ensinarmos que Deus abençoa o amor humano, é Ele que une os corações de duas pessoas que se aman e os unem na unidade e na indissolubilidade (…) Jesus restabelece assim a ordem original e originante”, afirmou.

O papa defendeu o “amor duradouro, fiel, fértil, que é cada vez mais objeto de deboches e considerado como algo antiquado” e assegura que “o sonho de Deus é a união de amor entre homem e mulher”, princípio que repete em várias ocasiões.

Sobre o divórcio, Francisco reiterou que “o que Deus uniu, o homem não separa”, do Evangelho de São Marcos.

“É uma exortação aos crentes para superar toda forma de individualismo e de legalismo, que esconde um mesquinho egoísmo e o medo de aceitar o significado autêntico do casal e da sexualidade humana no plano de Deus”, disse.

O pontífice argentino fixou assim os parâmetros do encontro marcado pela confissão, na véspera, de um importante prelado do Vaticano que admitiu ser gay e ter um companheiro e que foi imediatamente destituído.

Feridas contemporâneas

Ante um contexto social e moral tão difícil, como caracterizou, Francisco convidou a Igreja moderna a “não esquecer sua missão de bom samaritano da humanidade ferida”.

Um convite que ele faz desde o início de seu pontificado em março de 2013.

Ao homem moderno, que sofre o “drama da solidão”, aos refugiados, as jovens, às vítimas da “cultura do descartável”, ao homem “atraído pelos prazeres da carne”, o papa promete a ajuda da Igreja.

“Viver sua missão na caridade que não aponta com o dedo para julgar os demais e sim – fiel a sua natureza como mãe – se sente no dever de buscar e curar os casais com o óleo da acolhida e da misericórdia; de ser ‘hospital de campo'”, com as portas abertas para acolher quem pede ajuda e apoio; de sair do próprio recinto para os demais com amor verdadeiro, para caminhar com a humanidade ferida, para inclui-la e conduzi-la à salvação”,

“A Igreja deve buscar, acolher e acompanhar, porque uma Igreja com as portas fechadas trai a si mesma e a sua missão, e, ao invés de ser ponte, se transforma em barreira”, concluiu.

Temas complexos

De 4 a 25 de outubro, cerca de 400 cardeais e bispos, provenientes de todos os continentes, debaterão pela segunda vez em um ano sobre os desafios encarados pela família católica, em crise diante das mudanças da sociedade moderna.

Uma série de questionários enviados a pedido do Papa às dioceses de todo o mundo colocaram em evidência a distância entre a doutrina severa da Igreja e a prática dos fiéis.

O primeiro sínodo ou assembleia de bispos sobre a família, celebrado há um ano, revelou as profundas tensões e divergências que reinam dentro da Igreja católica, apesar de compartilhar uma série de conceitos básicos.

Os 360 “padres sinodais” convidados pelo Papa, desta vez sabiamente escolhidos entre conservadores e progressistas, debaterão sobre temas delicados, sem a obrigação de chegar a uma conclusão.

Pela primeira vez 18 casais participarão dos debates, que deverão apresentar sua própria visão como leigos diretamente envolvidos.

Para o Papa, a família tradicional está vivendo uma crise profunda, que afeta o conjunto da sociedade e em particular a Igreja, de cujas diretrizes oficiais muitos fiéis se afastaram.

Francisco, que se apresenta como um religioso aberto ao diálogo, disposto a ouvir as partes, é um conservador em assuntos doutrinários.

Embora tenha reconhecido recentemente que é justo e necessário que um casal se separe quando há violência, reiterou em seus quase três anos de pontificado a condenação ao aborto, ao casamento homossexual e à eutanásia, embora com um tom menos agressivo e reivindicativo em comparação com seus antecessores.

O principal conflito que os bispos enfrentarão gira em torno dos divorciados que voltam a se casar.

Para a Igreja o casamento é indissolúvel e não reconhece o divórcio civil, razão pela qual não permite que os católicos divorciados que voltam a se casar recebam a comunhão.

Livros, petições, simpósios de um lado e de outro pedem de um lado maior flexibilidade e do outro exigem a inviolabilidade da doutrina.

Uma petição lançada há vários dias na página Change.org, a pedido de vinte teólogos de todo o mundo, solicita ao Papa e ao Sínodo que autorize a comunhão aos divorciados que voltam a se casar.

A petição já superou as dez mil assinaturas.

Reina um clima tenso, com membros do clero que chegam a se acusar mutuamente.

Muitos temem que no decorrer deste ano tenha se constituído um núcleo duro, “dedicado mais a frear que a propor” reformas, afirmaram à AFP fontes religiosas.

No início de setembro, o Papa simplificou o procedimento para declaração de nulidade do casamento, que também será gratuito, resolvendo antecipadamente um dos problemas.

A reforma democratizou o trâmite, mas não modificou os motivos que justificam as anulações, assunto que será abordado durante o sínodo.


Francisco deverá elaborar, se assim decidir, um documento Papal que para muitos observadores marcará a direção que seu pontificado tomará.

(Com AFP)


Olá amigos... 
Estamos de volta, imaginem estava com saudades de todos vocês...