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domingo, 9 de setembro de 2018

A ORAÇÃO CRISTÃ MAIS TRADICIONAL DO MUNDO DEPOIS DO PAI-NOSSO E DA AVE-MARIA?




Muitos acreditam que seja esta - e ela é incrivelmente simples e poderosa
O Pai-Nosso e a Ave-Maria são os pilares básicos da vida de oração de todo cristão que pretenda ser fiel ao Evangelho. Mas há outra prece bíblica tão poderosa e tradicional quanto estas duas.

É a “Oração a Jesus“, ou “Invocação ao Nome de Jesus“, uma prece antiquíssima, cuja popularização contou com grande influência dos Padres do Deserto. Uma primeira forma desta oração foi mencionada por São Diádoco de Foticeia (às vezes citado como Diadochos de Photiki), um monge asceta da Grécia no início do século V. A prece foi depois inserida na coletânea de textos espirituais conhecida como Filocalia (ou Philokalia), que veio a se tornar um livro básico da tradição cristã oriental.

A Invocação ao Nome de Jesus se tornou muito popular nas igrejas ortodoxas, particularmente na Rússia, onde foi ainda mais difundida por outro clássico da literatura espiritual.

Mais recentemente, esta oração tem despertado uma renovada devoção entre cristãos de várias denominações.

O Catecismo da Igreja Católica dedica alguns parágrafos a ela:

2667 – Esta invocação de fé tão simples foi desenvolvida na tradição da oração sob as mais variadas formas, tanto no Oriente como no Ocidente. A formulação mais habitual, transmitida pelos espirituais do Sinai, da Síria e de Athos, é a invocação: «Jesus, Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós, pecadores!». Ela conjuga o hino cristológico de Fl 2, 6-11 com a invocação do publicano e dos mendigos da luz. Por ela, o coração sintoniza com a miséria dos homens e com a misericórdia do seu Salvador.

2668 – A invocação do santo Nome de Jesus é o caminho mais simples da oração contínua. Muitas vezes repetida por um coração humildemente atento, não se dispersa num «mar de palavras» (Mt 6, 7), mas «guarda a Palavra e produz fruto pela constância». E é possível «em todo o tempo», porque não constitui uma ocupação a par de outra, mas é a ocupação única, a de amar a Deus, que anima e transfigura toda a ação em Cristo Jesus.
É uma oração poderosa, focada em recitar o nome de Jesus. Em algumas tradições, costuma ser acompanhada pelo chotki, uma espécie de cordão de oração que lembra um rosário, para contar quantas vezes a prece é feita.

A Oração a Jesus é vinculada ainda a uma técnica de respiração que sincroniza palavras e corpo, já que todo o nosso ser é chamado a se unir a Deus de modo completo. Eis uma descrição deste exercício, feita por um bispo ortodoxo:

“A primeira parte, ‘Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus’, é dita enquanto se inspira; já a segunda, ‘tende piedade de mim, pecador’, enquanto se expira”. Há outros métodos possíveis: a recitação também pode ser sincronizada com as batidas do coração.

É uma simples e riquíssima tradição, focada em Jesus e na Sua misericórdia.
Estas são algumas das várias formas diferentes de fazer a mesma prece:

Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim!
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador!
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de nós, pecadores!
Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós, pecadores!
Senhor Jesus, misericórdia!

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/01/10/a-oracao-crista-mais-tradicional-do-mundo-depois-do-pai-nosso-e-da-ave-maria/


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A Psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a PEDAGOGIA e a PSICOLOGIA.



                                        POR Hilda Pereira dos Santos - PSICOPEDAGOGA

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

A dificuldade de aprendizagem está relacionada aos problemas que não decorrem de causas educativas, ou seja, aquelas instâncias em que, mesmo após uma mudança na abordagem educacional do professor, o aluno continua apresentando os mesmos sintomas.
Isso aponta para a necessidade de uma investigação mais aprofundada, que determinarão quais são as causas da dificuldade em questão.
O que causa dificuldades de aprendizagem?
As principais dificuldades de aprendizagem são associadas a algum comprometimento no funcionamento de certas áreas do cérebro. Porém, é arriscado falar somente em uma causa biológica. Frequentemente, alunos que apresentam sintomas relativos a problemas de atenção, ansiedade ou agitação desenvolvem esses problemas por causa de algum conflito pessoal ou familiar — e não por razões de ordem fisiológica.

Quais são as principais dificuldades de aprendizagem?
Dislexia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam, tipicamente, uma dificuldade de leitura. É muito comum, apresentando mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.
Disgrafia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam dificuldade na escrita. Isso inclui, principalmente, erros de ortografia, como trocar, omitir, acrescentar ou inverter letras.
Discalculia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio são afetados, principalmente, em sua relação com a matemática. Portanto, os sinais envolvem dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números.
Dislalia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio demonstram dificuldades na fala. Eles podem ter alterações da formação normal dos órgãos fonadores, dificultando a produção de certos sons da língua.
Disortografia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio geralmente também são afetados pela dislexia. Ainda que se relacione à linguagem escrita, a disortografia é mais ampla do que a disgrafia. Pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em concatenar orações.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma das causas do TDAH é genética e que há implicações neurológicas. O TDAH já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno legítimo.

REFERÊNCIAS
Ballone, G. B. (2004). Dificuldades de Aprendizagem (ou Escolares). Recuperado em 02 dez 2005:

Bandura, A. (1989). Regulation of cognitive processes through perceived self-efficacy. Developmental Psychology, n. 25, pp. 729-735.

Correia, L. M. e Martins, A. P. (2005). Dificuldades de Aprendizagem. O que são? Como entendê-las? Biblioteca Digital. Coleção Educação. Portugal, Porto Editora. Recuperado em 02 dez 2005: www.educare.pt/BibliotecaDigitalPE/Dificuldades_de_aprendizagem.pdf

Cubero, R. e Moreno, M. C. (1995). "Relações sociais nos anos escolares: Família, escola, companheiros". In: Coll, C.; Palácios; J. e Marchesi, A. (orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia evolutiva. Porto Alegre, Artes Médicas.



Clinica CEMED
Espaço Psicopedagógico




sexta-feira, 20 de julho de 2018

4 SANTOS QUE SÃO PADROEIROS DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS



Quando você não souber mais o que fazer, peça ajuda a estes poderosos intercessores
Muitas vezes, a vida nos reserva situações desesperadoras,  em que nada funciona e o mundo parece estar contra nós. Nestes casos, como em tudo na vida, é mais apropriado buscar a Deus e implorar sua intervenção divina.

Os santos são úteis nessa missão, pois eles levam rapidamente nossos pedidos ao Pai Celestial.

Aqui estão quatro padroeiros que são muito conhecidos por suas poderosas intercessões em nome das causas impossíveis. Reze agora!

Santa Rita de Cássia
Uma santa do século XV. Após sua morte, Rita passou a ser venerada como protetora contra a peste, provavelmente pelo fato de, em vida, ter se dedicado ao cuidado das pessoas que tinham a doença. Ela, entretanto, jamais contraiu a peste. Este foi o principal motivo pelo qual ela ficou conhecida como a Santa das Causas Impossíveis.

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita chamada Santa das causas impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperança, com toda a confiança em vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.
(Faça seu pedido)

Alcançai a graça que desejo, pois sendo-me necessária, eu a quero. Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente será atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na Terra e no Céu a Divina Misericórdia.

Santa Rita das causas impossíveis intercedei por nós! Amém.

São Judas Tadeu
Judas Tadeu era frequentemente esquecido pelos fiéis por causa de seu nome. Os cristãos não queriam orar a ele porque seu nome lembrava Judas Iscariotes. Santa Brígida da Suécia, mística e padroeira da Europa, escreveu que Jesus lhe recomendou que, quando quisesse obter certos favores, deveria pedir pela intercessão de São Judas Tadeu. Por esta razão é considerado padroeiro das causas impossíveis.

São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor é causa de serdes esquecido por muitos, mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente como padroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei por mim que sou tão miserável.

Eu vo-lo rogo o privilégio particular que vos é concedido, a fim de trazer ajuda pronta e visível onde isso é quase impossível.Vinde valer-me nessa grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graça que deseja obter…) e que possa bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda a eternidade.

Eu vos prometo, bem aventurado São Judas Tadeu, ter sempre presente esta grande graça e não cessar de honrar-vos como meu especial e poderoso padroeiro, e farei o quanto possa para espalhar a devoção para convosco. Amém.

Santa Filomena
Santa Filomena foi uma jovem grega torturada e morta aos 13 anos de idade pelo imperador romano Diocleciano, já no terceiro século da era cristã. Ela foi chicoteada e atravessada por flechas quase até a morte, mas, milagrosamente, sobreviveu. Condenada então ao afogamento com uma âncora presa ao pescoço, salvou-se novamente, resgatada, segundo a tradição, por dois anjos.

Ó Gloriosa Santa Filomena, Virgem e Mártir, exemplo de fé e esperança, generosa na caridade, a vós suplico, escutai a minha prece. Do Céu onde reinais, faça cair sobre mim toda proteção e auxílio de que necessito, neste momento em que minhas forças se enfraquecem.

Vós que sois tão poderosa junto a Deus, intercedei por mim e alcançai-me a graça que vos peço (mencione a graça que deseja receber). Ó Santa Filomena, ilustre por tantos milagres, rogai por mim.

Não me abandonais, mas lançai vosso olhar como um raio de esperança sobre mim e minha família. Afastai as tentações, dai paz a minha alma e abençoai a minha casa. Ó, Santa Filomena, pelo sangue que derramastes por amor a Jesus Cristo, alcançai-me a graça que vos peço (repita agora o seu pedido).

São Gregório Taumaturgo
Pouco conhecido na Igreja Ocidental, São Gregório Taumaturgo é conhecido no Oriente como o “Operador de Milagres”, já que há inúmeros milagres associados à sua intercessão.

Ó São Gregório Taumaturgo, confessor e sacerdote do Senhor, peço-te que intercedas junto a Deus por mim, e que, sendo purificado de todo vício, eu possa agradá-Lo em todas as coisas. Que Ele me conceda a paz! Amém.

Fonte: Philip Kosloski / Maria Paola Daud        | Jul 19, 2018





quinta-feira, 28 de junho de 2018

NA GARGANTA



O grito de gol é uníssono. E mesmo para quem não vai tão longe aos estádios, ele também chega. Chega porque cada um carrega o choro de alegria, a raça do jogo, a honra de vestir a camisa e rolar a bola nos pés. Nós sabemos gritar o gol, sabemos esperá-lo e sabemos como torná-lo uma bonita repetição, mas é preciso todos nós para que possamos fazê-lo desse jeito bonito de quem é campeão, mesmo em recessos. A gente tem uma coisa fundamental, que vai inclusive à cor da bandeira: esperança. Ela não morre e nem cessa. Espera e vai chegar, nós sabemos que vai!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

ESPIRITUALIDADE


3 PODEROSOS SACRAMENTAIS PARA MANTER NA BOLSA, NA PASTA OU ATÉ NO BOLSO


Esses lembretes e canais da graça de Deus podem acompanhar você aonde quer que você vá, em meio às tantas atividades do cotidiano!

Os sacramentais estão entre as práticas religiosas menos compreendidas de modo adequado pelos católicos.

Eles fazem parte da vida na Igreja desde o início do cristianismo, mas são vistos por muita gente, de forma errônea, como uma espécie de “superstição”. De fato, ao longo dos séculos, muitos católicos têm usado os sacramentais de modo supersticioso por falta de compreensão do seu verdadeiro sentido: em vez de instrumentos da graça de Deus, eles são tratados como objetos “mágicos”, coisa que não são.

Os sacramentais servem para enriquecer a nossa vida espiritual, não para prejudicá-la. Eles foram instituídos pela Igreja para incentivar em nós um relacionamento cada vez mais profundo com Cristo e para nos ajudar a focar na santificação de cada parte da nossa vida, inclusive nas mais singelas e cotidianas. Os sacramentais são extensões dos sete sacramentos e nos ajudam a enxergar e acolher a graça de Deus no nosso dia-a-dia.

Um lugar onde os sacramentais são especialmente poderosos é o lar: se os usarmos com espírito de fé, os sacramentais podem nos distanciar de perigos espirituais e nos inspirar a viver uma vida santa, dedicada a Deus na prática de cada dia.

Mas não é só em casa que podemos usá-los: também é recomendável conservar sacramentais junto a nós em nosso carro, no local de trabalho e até dentro da bolsa, da pasta, da mochila ou mesmo do bolso!
É o caso dos seguintes:

                                                             Água benta


É suficiente uma pequena garrafinha, que seja fácil e prática para transportar no dia-a-dia: peça que o seu pároco abençoe a água para você.

A água benta tem o duplo significado de nos lembrar do nosso batismo e simbolizar a limpeza espiritual. É usada inclusive em exorcismos: o diabo não suporta a água benta porque é inteiramente impuro, imundo para toda a eternidade. Ela evoca a água que fluiu do lado de Cristo, símbolo do batismo, e traz à mente o dia da derrota do diabo: a crucificação de Cristo para nos redimir do pecado e nos oferecer a salvação.

Um antigo costume era fixar recipientes com água benta em algumas paredes da casa: podiam ser simples copos de louça, em cuja água benta cada morador da casa tocava antes de fazer o Sinal da Cruz, acolhendo assim a bênção de Deus. Era frequente que esses recipientes simples, porém dignos, estivessem fixados perto das portas, de modo que as pessoas recorressem a eles ao saírem e retornarem à casa, ou dentro dos quartos dos membros da família, como convite a se manterem sempre puros e próximos de Deus. A água benta também ficava sempre ao alcance quando se desejava de modo especial afastar as influências do maligno.

                                                                   O Crucifixo


É um dos sacramentais mais simples para se levar consigo. Um pequeno crucifixo sempre presente no seu cotidiano pode ser um poderoso lembrete do grande amor que Deus tem por você, além de ser um sinal visível de fé para os seus colegas e amigos que tiverem a oportunidade de ver que você o conserva com devoção, naturalidade e simplicidade (sem pretender se exibir, é claro).

Um crucifixo perto de nós nos diversos ambientes mundanos do dia-a-dia pode ser um meio da graça para sacudir a nossa consciência quando nos sentimos tentados, seja por futilidades aparentemente banais, seja por atos abertamente prejudiciais à nossa saúde psicológica e espiritual. O olhar do Cristo crucificado voltado ao nosso olhar nos chama de volta à verdade!

De preferência, peça a um sacerdote para abençoar o crucifixo para você!

                                                              O Rosário


Oferecida por Maria Santíssima durante uma aparição em 1214 a São Domingos de Gusmão, a oração do rosário é uma contemplação dos mistérios da vida de Jesus, em união com Nossa Senhora, enquanto recitamos, em séries, o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Glória com o auxílio de uma corrente de contas ou nós, que também recebe o nome de “rosário”.

O termo vem de “rosa” e representa a oferta de rosas espirituais a Nossa Senhora. Já o nome “terço” se refere à oração de apenas uma das três partes do tradicional rosário completo, formado por três conjuntos de mistérios: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos. São João Paulo II acrescentou ainda os Luminosos, mas o termo “terço” continuou a ser usado mesmo assim.

FONTE: PHILIPI KOLOSKI

terça-feira, 12 de junho de 2018

FELIZ DIA DOS NAMORADOS


Amor da Gente

Todo dia em qualquer lugar eu te encontro
Mesmo sem estar
O amor da gente é pra reparar

Os recados que quem ama dá
Hoje é o Dia dos Namorados
Dos perdidos
E dos achados

Se o planeta só quer rodar
Nesse eixo que a gente está
O amor da gente é pra se guardar
Com cuidado pra ele não quebrar
Hoje é o Dia dos Namorados

Todo mundo planeja amar
Banho quente ou tempestade no ar
O amor da gente é pra temperar

As coisas que a natureza dá
Diz que a era é pra sonhar
Que na terra é só simplificar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa força não vai parar

O amor da gente é pra continuar
E a nossa fonte não vai secar
Porque o amor da gente vai continuar

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O VELHO MESTRE E O RIO


Como muitas pessoas, eu vivi grande parte da minha vida sem compreender que a paz interior é uma escolha — todo mundo pode encontrá-la. O caminho é feito através da aceitação, e esta história que você vai ler aqui me ajudou a ver isso.
Às vezes, nós só precisamos de algumas simples palavras para começar a ver a vida, e o que fazemos com ela, por um ângulo diferente, e é isso que eu espero que você perceba com esta linda apresentação.













quinta-feira, 24 de maio de 2018

7 GRANDES PEREGRINAÇÕES CATÓLICAS PARA A SUA “LISTA DE DESEJOS”




Nos passos de Jesus ou dos santos, uma peregrinação é sempre uma chance de enriquecer a fé
No século IV, as peregrinações que seguiam os passos de Jesus e dos Apóstolos se tornaram particularmente populares depois que a mãe de Constantino, Santa Helena, visitou Jerusalém, descobriu as relíquias que foram consideradas como sendo da Cruz Verdadeira e construiu igrejas em locais ligados à vida de Jesus. Andar pelos mesmos caminhos que o Cristo e seus seguidores e ver com os próprios olhos os lugares das Escrituras era muito mais do que apenas viajar: era viver uma jornada rumo ao próprio interior.

Roma se tornou um destino importante para os peregrinos europeus no século VII, depois que a conquista muçulmana da Terra Santa limitou o número de cristãos que conseguiam visitar os lugares sagrados em que Cristo tinha estado. As próprias Cruzadas eram consideradas uma forma de peregrinação. As peregrinações à Terra Santa aumentaram no final da Idade Média, em parte devido à presença dos frades franciscanos a quem fora confiada a custódia dos sagrados lugares.

Hoje, os cristãos continuam a peregrinar para enriquecer a sua vida espiritual. Vivida em espírito de oração, uma peregrinação pode ser tão transformadora hoje quanto era na época de São Jerônimo, que, no século IV, escreveu:

“Teremos uma compreensão mais clara das Escrituras depois de termos visto com nossos próprios olhos os lugares em que os eventos da nossa salvação se realizaram”.
A lista a seguir é um vislumbre de alguns lugares sagrados que merecem constar na “lista de desejos” do peregrino católico:

1 – Terra Santa
Os peregrinos na Terra Santa seguem os passos de Jesus desde a Basílica da Anunciação, em Nazaré, onde Maria ouviu do Arcanjo o convite a conceber do Espírito Santo o Filho de Deus, até a Capela da Ascensão, de onde Ele subiu ao céu, passando pela Basílica da Natividade, em Belém, onde Ele nasceu, e pela do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde Seu corpo ficou depositado entre o descenso da Cruz e o Domingo da Ressurreição. Ao longo dos últimos 800 anos, a ordem de São Francisco manteve a custódia desses lugares sagrados e tem trabalhado para garantir que os cristãos continuem existindo no berço do cristianismo. Ao fazermos uma peregrinação à Terra Santa, nós podemos ajudá-los a cumprir essa missão.


Quando visitar
Os períodos de maior transcendência para uma peregrinação à Terra Santa são os que englobam as mais importantes datas cristãs: o Natal e, principalmente, a Páscoa.

2 – Fátima, Portugal
O santuário marca o local onde Nossa Senhora apareceu para os pastorinhos Lúcia dos Santos e seus primos São Francisco e Santa Jacinta Marto, entre maio e outubro de 1917. Peregrinos do mundo inteiro se reúnem para as procissões iluminadas por velas, que ocorrem todos os dias, com particular afluência nas datas-chave das aparições de Maria.


                                                        Quando visitar
Durante todo o ano, mas as procissões mais frequentadas acontecem nos dias 13 de maio e 13 de outubro.

3 – O Caminho de Santiago
O Caminho de Santiago se tornou um importante destino de peregrinação durante a Idade Média. A tradição nos diz que os restos mortais do Apóstolo São Tiago foram levados, via barco, de Jerusalém para o norte da Espanha, onde o corpo foi sepultado. Os peregrinos medievais empreendiam a árdua jornada rumo à que hoje é a cidade de Santiago de Compostela, em penitência pelos seus pecados. A peregrinação retomou grande popularidade ao longo dos últimos anos entre crentes e mesmo não-crentes desejosos de um retiro da vida moderna. Albergues e pousadas de peregrinos recebem os viajantes ao longo do percurso, que tem rotas pela Espanha, França e Portugal.


                                                     Quando visitar
Julho e agosto, auge do verão europeu, são os meses mais movimentados do Caminho, mas há muitos peregrinos que viajam durante abril, maio e junho ou então esperam até setembro, meses que não costumam ser frios e nos quais há menos afluência de pessoas em comparação com o alto verão.

4 – Irlanda
A Irlanda tem uma longa tradição de peregrinações cristãs, que remontam ao jejum de São Patrício, conhecido hoje como Croagh Patrick, em 441. Nos últimos anos, a fundação Pilgrim Paths (Caminhos dos Peregrinos) tem restaurado os antigos caminhos penitenciais; com isto, são até agora cinco os roteiros guiados disponíveis. Os peregrinos recebem um “passaporte” que é carimbado ao completarem cada uma das cinco rotas; ao obterem todos os carimbos, eles recebem o certificado de conclusão emitido pela Abadia de Ballintubber, no condado de Mayo.


                                                    Quando visitar
De 18 a 25 de agosto deste ano, a Pilgrim Paths realiza a sua segunda Irish Pilgrim Journey (Jornada dos Peregrinos Irlandeses), com guias locais nos cinco roteiros de peregrinação. Outras peregrinações podem ser feitas por grupos de excursão no contexto do Encontro Mundial das Famílias, que, em 2018, acontece entre 21 e 26 de agosto em Dublin.

5 – Roma
Os peregrinos da Europa Ocidental se dirigiam a Roma pela antiga Via Francígena, que partia da França e os levava a seguir os passos de santos mártires e dos primeiros cristãos. As basílicas erigidas pelo imperador Constantino sobre os túmulos de São Pedro e São Paulo atraíram para a Urbe numerosos fiéis de todo o continente. Os peregrinos da nossa época podem, por exemplo, conhecer e rezar na Basílica de São Pedro, assistir a uma audiência com o Papa, visitar as Catacumbas, percorrer os Museus Vaticanos, rezar nas antigas igrejas da Cidade Eterna…


                                                               Quando visitar
O inverno do hemisfério Norte é a melhor época para visitar Roma se você quiser evitar as maiores multidões de turistas. A primavera e o outono europeus oferecem temperaturas amenas, igualmente com menos multidões que no verão. Nesse período, a Semana Santa é a mais movimentada pelo afluxo de visitantes, mas, em compensação, é também a mais rica espiritualmente.

6 – Lourdes
Milhões de peregrinos viajam até o sudoeste da França todos os anos para visitar o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Foi lá que a Santíssima Virgem Maria apareceu 18 vezes, em 1858, para a jovem camponesa Santa Bernadette Soubirous. Em uma das aparições, ela disse à menina para beber da fonte da gruta, a cujas águas milhares de enfermos atribuem curas milagrosas. No entanto, os rígidos estudos da Igreja, verificados por juntas de médicos e cientistas, reconhecem apenas 70 casos como cientificamente inexplicáveis – ou seja, como milagrosos de fato. Confira neste artigo os minuciosos critérios que a Igreja adota ao analisar qualquer alegação de milagre de cura antes de se pronunciar a respeito.

             
                                                                      Quando visitar
Durante a alta temporada, que começa na Quaresma, geralmente há cerca de 25.000 peregrinos por dia visitando Lourdes. A temporada de menor afluência vai de outubro a março.

7 – Polônia
Mesmo antes da canonização de João Paulo II, já tinham se tornado populares entre os católicos as jornadas espirituais na terra natal do primeiro Papa polonês. O itinerário pode incluir visitas à casa de infância de Karol Wojtyla em Wadowice, ao santuário da Virgem Negra de Jasna Gora em Czestochowa, ao santuário da Divina Misericórdia, à cela em que foi martirizado São Maximiliano Kolbe no campo de concentração de Auschwitz, além de passeios aos belos montes Tatra, onde São João Paulo gostava de esquiar.


                                                            Quando visitar
Como em muitos dos destinos populares da Europa, o verão é a época mais concorrida. O período de maio a outubro é a melhor época para quem quer evitar o inverno da Polônia, que costuma ser rigoroso.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/23/7-grandes-peregrinacoes-catolicas-para-voce-considerar-na-sua-lista-de-desejos/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt



terça-feira, 22 de maio de 2018

MARIA, MÃE DA IGREJA É CELEBRADA PELA PRIMEIRA VEZ



                           Data foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018

Neste dia 21 de maio, segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, celebramos pela primeira vez a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início deste ano, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

O texto explica ainda que o Papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.

O Evangelho de São João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.

“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.
Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.

Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.

Assim, recorda que “o beato papa Paulo VI, a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.

Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.

Agora, o Papa Francisco “estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/21/maria-mae-da-igreja-e-celebrada-pela-primeira-vez/?li_source=base&li_medium=keep-reading

MARIA, MÃE DA IGREJA É CELEBRADA PELA PRIMEIRA VEZ



   Data foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018

Neste dia 21 de maio, segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, celebramos pela primeira vez a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início deste ano, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

O texto explica ainda que o Papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.

O Evangelho de São João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.

“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.
Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.

Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.

Assim, recorda que “o beato papa Paulo VI, a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.

Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.

Agora, o Papa Francisco “estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/21/maria-mae-da-igreja-e-celebrada-pela-primeira-vez/?li_source=base&li_medium=keep-reading