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terça-feira, 19 de setembro de 2017

"GAROTA DE IPANEMA", TOM JOBIM E VINÍCIUS DE MORAES (1963)

Se há alguma canção que possa definir o que é a música brasileira, certamente é esta. Um dos grandes sucessos da Bossa Nova, “Garota de Ipanema” define a magia do Rio de Janeiro e a beleza da mulher brasileira de forma sutil.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

EDUCAR NÃO É MOLDAR UMA MENTE. É LIBERTÁ-LA DOS MOLDES.



Educar é fazer o outro mais preparado para ser, de fato, quem é...

Educar não é podar inteligências. Moldá-las, tolher a criatividade, amoldar a voz interior de cada um.

Educar é fazer o outro mais preparado para ser, de fato, quem é.

Como pais ou educadores, a nossa função vai muito além de transmitir um conteúdo determinado. Ela engloba o desafio de aceitar o outro (mesmo pequenino infante ou adolescente) como ser individual e único que lapidará dentro de si, ao seu modo, o conteúdo que lhe for transmitido.

Esta belíssima animação: “Cloudy Lesson”, “Como fazer nuvens”, mostra-nos, de modo lúdico e belo, o quanto as possibilidades e a realidade podem ser adequadas, criativas e inteligentes, quando se percebe que até mesmo para “fazer nuvens” poderemos usar diversos “moldes”.

Belíssimo! veja!!




terça-feira, 5 de setembro de 2017

QUAL É O BRASILEIRO QUE NUNCA SE EMOCIONOU COM UMA LETRA DE DJAVAN?

Além de cantor e compositor, é produtor musical e violonista. Suas músicas são marcadas por construções metafóricas e distintas dos gêneros MPB, samba, bossa nova, entre outros. Djavan também é mundialmente famoso por representar de maneira tão requintada e acessível a música cantada do Brasil. 




segunda-feira, 4 de setembro de 2017

COMO A EDUCAÇÃO É CAPAZ DE CRIAR OPORTUNIDADES E TRANSFORMAR VIDAS

É através dela que é possível fazer uma leitura do mundo e planejar uma vida de sucesso.


Construir uma carreira de sucesso e planejar um futuro feliz são desejos comuns a pessoas de todas as idades. Embora cada um busque sonhos à sua maneira o caminho é sempre o mesmo: a educação. Esse é o meio mais seguro para transformar não só uma vida, mas toda a realidade em que se vive.

Todo mundo sabe que as mudanças na vida são inevitáveis. Mas a instrução caminha ao lado desse processo de evolução, pois permite modificar a realidade. Seja intelectualmente, com técnicas, seja pessoalmente, se desenvolvendo enquanto ser humano. Em linhas gerais, a educação é sempre um caminho transformador.

Quem faz mestrado e doutorado, por exemplo, tem muito a contribuir para o mundo da ciência. Mas também tem a educação no sentido lato, que promove o autoconhecimento e o desenvolvimento da inteligência. Essas pessoas levam o significado da palavra para além da técnica. "A inteligência está para a educação assim como a instrução está para o intelecto. Ou seja: a instrução oferece reformas e mudanças, a educação favorece a transformação", define a doutora em Educação, Carmem Bahia.

A educação para transformar deve incluir conteúdos e desenvolver competências que vão além do consciente intelectual. Isso significa que empatia, solidariedade e ética devem fazer parte do currículo de todo bom estudante. E essas qualidades somadas à técnica são responsáveis por uma carreira de sucesso.


FONTE: http://g1.globo.com/especial-publicitario/educa-mais-brasil/estudar-para-transformar/noticia/2017/07/como-educacao-e-capaz-de-criar-oportunidades-e-transformar-vidas. 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

COMO SÃO FRANCISCO PREGOU ÀS AVES E FEZ CALAR AS ANDORINHAS

Um delicioso relato sobre a vida fascinante do Pobrezinho de Assis


O humilde servo de Cristo, São Francisco, pouco tempo depois de sua conversão, tendo já reunido e recebido na Ordem muitos companheiros, entrou a pensar muito e ficou em dúvida sobre o que devia fazer, se somente entregar-se à oração, ou bem a pregar algumas vezes.

E sobre isso desejava muito saber a vontade de Deus.

E porque a humildade que tinha não o deixava presumir de si nem de suas orações, pensou de conhecer a vontade divina por meio das orações dos outros.

Pelo que chamou Frei Masseo e disse-lhe assim:

“Vai a Soror Clara e dize-lhe da minha parte que ela com algumas das mais espirituais companheiras rogue devotamente a Deus seja de seu agrado mostrar-me o que mais me convém: se me dedicar à pregação ou somente à oração. E depois vai a Frei Silvestre e dize-lhe o mesmo”.
Este fora no século aquele monsior Silvestre, que vira uma cruz de ouro sair da boca de São Francisco, a qual era tão alta que ia até ao céu e tão larga que tocava os extremos do mundo.

Era este Frei Silvestre de tanta devoção e de tanta santidade, que tudo quanto pedia a Deus obtinha e muitas vezes falava com Deus; e por isso São Francisco tinha por ele grande devoção.

Foi Frei Masseo, e conforme a ordem de São Francisco, deu conta da embaixada primeiramente a Santa Clara e depois a Frei Silvestre.

O qual, logo que a recebeu, imediatamente se pôs em oração e, rezando, obteve a resposta divina, e voltou a Frei Masseo e disse-lhe assim:

“Isto disse Deus para dizeres ao irmão Francisco: que Deus não o chamou a este estado somente para si; mas para que ele obtenha fruto das almas e que muitos por ele sejam salvos”.
Obtida esta resposta, Frei Masseo voltou a Santa Clara para saber o que ela tinha conseguido de Deus; e respondeu que ela e outra companheira tinham obtido de Deus a mesma resposta que tivera Frei Silvestre.

Com isto tornou Frei Masseo a São Francisco; e São Francisco o recebeu com grandíssima caridade, lavando-lhe os pés e preparando-lhe o jantar.

E depois de comer, São Francisco chamou Frei Masseo ao bosque e ali, diante dele, se ajoelhou e tirou o capuz, pondo os braços em cruz, e perguntou-lhe:

“Que é que ordena que eu faça o meu Senhor Jesus Cristo?”
Respondeu Frei Masseo:

“Tanto a Frei Silvestre como a Soror Clara e à irmã, Cristo respondeu e revelou que sua vontade é que vás pelo mundo a pregar, porque ele não te escolheu para ti somente, mas ainda para a salvação dos outros”.
E então São Francisco, ouvindo aquela resposta e conhecendo por ela a vontade de Cristo, levantou-se com grandíssimo fervor e disse:

“Vamos em nome de Deus”.
E tomou como companheiros a Frei Masseo e a Frei Ângelo, homens santos.

E caminhando com ímpeto de espírito, sem escolher caminho nem atalho, chegaram a um castelo que se chamava Savurniano, e São Francisco se pôs a pregar e primeiramente ordenou às andorinhas, que cantavam, que fizessem silêncio até que ele tivesse pregado; e as andorinhas obedeceram.

E ali pregou com tal fervor que todos os homens e todas as mulheres daquele castelo, por devoção, queriam seguir atrás dele e abandonar o castelo.

Mas São Francisco não permitiu, dizendo-lhes:

“Não tenhais pressa e não partais; e ordenarei o que deveis fazer para a salvação de vossas almas”.
E então pensou em criar a Ordem Terceira para a universal salvação de todos .

E assim deixando-os muito consolados e bem dispostos à penitência, partiu-se daí e veio entre Cannara e Bevagna.

E passando além, com aquele fervor levantou os olhos e viu algumas árvores na margem do caminho, sobre as quais estava uma quase infinita multidão de passarinhos; do que São Francisco se maravilhou e disse aos companheiros:

“Esperai-me aqui no caminho, que vou pregar às minhas irmãs aves”.
E entrando no campo começou a pregar às aves que estavam no chão; e subitamente as que estavam nas árvores vieram a ele e todas ficaram quietas até que São Francisco acabou de pregar; e depois não se partiram enquanto ele não lhes deu a sua bênção.

E conforme contou depois Frei Masseo a Frei Tiago de Massa, andando São Francisco entre elas a tocá-las com a capa, nenhuma se moveu.

A substancia da prédica de São Francisco foi esta:

“Minhas irmãs aves, deveis estar muito agradecidas a Deus, vosso Criador, e sempre em toda parte o deveis louvar, porque vos deu liberdade de voar a todos os lugares, vos deu urna veste duplicada e triplicada; também porque reservou vossa semente na Arca de Noé, a fim de que vossa espécie não faltasse ao mundo; ainda mais lhe deveis estar gratas pelo elemento do ar que vos concedeu.

Além disto não plantais e não ceifais; e Deus vos alimenta e vos dá os rios e as fontes para beberdes, e vos dá os montes e os vales para vosso refúgio, e as altas arvores para fazerdes vossos ninhos e, porque não sabeis fiar nem coser.

Deus vos veste a vós e aos vossos filhinhos; muito vos ama o vosso Criador, pois vos faz tantos benefícios, e portanto guardai-vos, irmãs minhas, do pecado de ingratidão e empregai sempre os meios de louvar a Deus”.
Dizendo-lhes São Francisco estas palavras, todos e todos estes passarinhos começaram a abrir os bicos, a estender os pescoços, e a abrir as asas, e a reverentemente inclinar as cabeças para o chão, e por seus atos e seus cantos a demonstrar que as palavras do santo pai lhes deram grandíssima alegria.

E São Francisco juntamente com elas se rejubilava, se deleitava, se maravilhava muito com tal multidão de pássaros e com a sua belíssima variedade e com a sua atenção e familiaridade; pelo que ele devotamente nelas louvava o Criador.

Finalmente, terminada a pregação, São Francisco fez sobre elas o sinal-da-cruz e deu-lhes licença de partir.

E então todas aquelas aves em bando se levantaram no ar com maravilhosos cantos.

E depois, seguindo a cruz que São Francisco fizera, dividiram-se em quatro grupos: um voou para o oriente e outro para o ocidente, o terceiro para o meio-dia, o quarto para o aquilão.

E cada bando cantava maravilhosamente; significando que como por São Francisco, gonfaloneiro da cruz de Cristo, lhes fora pregado e sobre elas feito o sinal-da-cruz, segundo o qual se dividiram, cantando, pelas quatro partes do mundo.

Assim a pregação da cruz de Cristo renovada por São Francisco devia ser levada por ele e por seus irmãos a todo o mundo; os quais frades como os pássaros, nada de próprio possuindo neste mundo, confiam a vida unicamente à Providência de Deus.

Em louvor de Cristo. Amém.

FONTE: Do blog Contos e Lendas Medievais