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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Fome no mundo: o que estamos fazendo?

As mensagens do Papa Francisco aos governantes parecem entrar por um ouvido e sair pelo outro.

 Todos sabem que 20% da população mundial consome e gasta 80% dos recursos totais do planeta. Quantas vezes já ouvimos isso? Quantas vezes já dissemos isso? E adiantou alguma coisa? Também sabemos que 178 milhões de crianças menores de 5 anos têm problemas de crescimento devido à desnutrição, e que 60% das crianças da África Subsaariana sofrem de anemia devido à sua pobre dieta. Em seu conjunto, 5 bilhões de pessoas passam fome no mundo, das quais um bilhão padece de desnutrição crônica.


Além disso, sabemos que, com as novas tecnologias, cada vez podemos obter rendimentos agrícolas mais elevados, mas também, que enormes extensões de terra são semeadas com uma só variedade e que este fenômeno, a monocultura, torna a terra semeada mais vulnerável a pragas e doenças.

Para solucionar esta situação, foram produzidos fertilizantes, pesticidas e herbicidas poderosos e agressivos, além da modificação genética das sementes, e isso tem contaminado a água, criando gravíssimos riscos para a saúde humana e para os ecossistemas do planeta.

Também sabemos que 82% do mercado mundial de sementes está sob patentes, e que apenas 10 multinacionais controlam 67% da produção de sementes no mundo. Sobre o milho, a algodão, a soja, o trigo, o açúcar, o cacau, o leite, especula-se no mercado internacional tanto quanto sobre o ouro, a prata, o alumínio, o gás natural ou a gasolina.

Portanto, sobre eles são contratados igualmente "futuros" e "opções", e tais alimentos passam de ser necessidades básicas para a vida humana a meros produtos financeiros, submetidos às flutuações do investimento em ações.

E, como dizia o
Papa Francisco aos membros da FAO, também todos nós sabemos que "a produção atual de alimentos é mais do que suficiente e, no entanto, há milhões de pessoas que sofrem e morrem de fome".

Diante deste verdadeiro escândalo, o Papa pergunta aos dirigentes do mundo: O que estamos fazendo?

"Então, é necessário encontrar os modos para que todos possam se beneficiar dos frutos da terra, não apenas para evitar que se alargue o fosso entre os são mais abastados e aqueles que se devem contentar com as migalhas, mas também e sobretudo para uma exigência de justiça e de equidade, bem como de respeito devido a cada ser humano."

Mas tudo isso parece entrar por um ouvido e sair pelo outro.

http://www.aleteia.org/pt/mundo/artigo/fome-no-mundo-o-que-estamos-fazendo-8794001?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-29/10/201

sábado, 26 de outubro de 2013

CIENTISTAS ASSOCIAM NÍVEIS ELEVADOS DE AÇÚCAR NO SANGUE A PROBLEMAS DE MEMÓRIA

Os pacientes poderiam conservar a capacidade de memória em idade avançada por meio de uma redução do nível de açúcar.


As pessoas com níveis elevados e permanentes de açúcar no sangue têm mais problemas de memória do que os que registam menores taxas, conclui um estudo do Hospital Universitário de Berlim, na Alemanha.

Para chegar a essa conclusão, uma equipe de médicos, liderados por Agnes Flöel, chefe do Serviço de Neurologia Cognitiva do Centro de Investigação Clínica Neurocure, examinou a capacidade de memorização de 141 doentes com idade média de 63 anos.

Durante o estudo, foram feitos diferentes testes de memória, que consistiam, por exemplo, em recordar durante meia hora uma lista de quinze palavras, e incluíam análises dos níveis de açúcar e ressonâncias magnéticas ao hipocampo, uma das zonas do cérebro mais importantes para a memória.

Os resultados mostraram que os pacientes que apresentam nível menor de açúcar no sangue obtiveram melhores pontuações nas provas de memória. Aqueles com maiores níveis de açúcar conseguiram recordar em média duas palavras menos que os seus companheiros com menor quantidade de açúcar. A análise das ressonâncias mostrou que o hipocampo naqueles pacientes tinha menor dimensão e apresentava "pior estrutura".

Para a doutora Flöel, os pacientes poderiam "conservar a capacidade de memória em idade avançada por meio de uma redução do nível de açúcar". Flöel insistiu, por outro lado, na importância de uma dieta rica em verduras, frutas, cereais integrais e peixe, bem como de "uma atividade física regular que influencie positivamente o nível de açúcar no sangue".


(Agência Brasil)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

POR QUE OS JOVENS NÃO SE INTERESSAM MAIS PELAS QUESTÕES SOCIAIS?


Preocupação e desconcerto: a sociedade globalizada está gerando pessoas cada vez mais individualistas.


Os jovens já se tornaram foco de grande preocupação atualmente. Isso se reflete em pesquisas de todo tipo, elaboração de programas – contra as drogas, contra a gravidez de adolescentes, para a redução do fracasso e violência escolares, contra o vandalismo etc.
Mas, assim como esta preocupação não deixa de crescer, cada vez são mais numerosos os adultos que ficam desconcertados diante do perfil complexo e hermético da juventude atual.
Existem várias razões para explicar este fenômeno:
Desconcerto, em primeiro lugar, pela imagem esquizofrênica que recebemos da mídia: por um lado, o tema dos jovens e seus problemas em numerosos programas de televisão e jornais, que costumam tender a um claro negativismo; por outro, a abordagem comercial do jovem, na publicidade, por exemplo, que insiste em uma imagem feliz, bonita, otimista, mostrando um jovem despreocupado, sem problemas, em êxtases de felicidade permanente e como modelo para o resto da população.
Desconcerto, em segundo lugar, pela imagem distorcida que se transmite do jovem como permanente ameaça. Os jovens de hoje, afirma o sociólogo norte-americano Mike Males, são simplesmente o bode expiatório da sociedade adulta. Deste ponto de vista, os jovens são os portadores de todas as pragas e todas as grandes catástrofes sociais, criando uma angústia permanente na sociedade adulta, que acaba olhando para eles com receio.
 Desconcerto, em terceiro lugar – e em parte como reação à imagem anterior –, pela concepção do jovem como vítima, especialmente difundida nos círculos acadêmicos. Vítimas da ordem social, dos adultos em geral, dos políticos, do marketing, dos jornalistas, dos pais, dos professores, da economia, do mercado de trabalho.... Vítimas até da sua própria juventude.
Finalmente, desconcerto pela grande ausência dos próprios jovens, que se retiram ao seu próprio mundo, longe dos adultos. E é neste ponto que quero aprofundar: no desaparecimento dos jovens, no seu distanciamento social, no seu desinteresse e apatia por tudo o que não for seu próprio mundo.


FONTE: Aleteia

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

PAPA AFASTA BISPO DO LUXO E MANDA RECADO AO CLERO


Publicação: 24 de Outubro de 2013 às 00:00
Jamil Chade  - Agência Estado

Genebra (AE) - O Vaticano suspendeu um bispo alemão pelos gastos considerados excessivos e mandou uma mensagem a todo o clero: não irá tolerar ostentação. Ontem, o papa Francisco anunciou que o bispo de Limburg, Franz-Peter Tebartz-van Elst, deveria ser mantido fora de atividade, depois que gastou 31 milhões de euros (R$ 93 milhões) para renovar sua residência oficial.
Francisco, desde o primeiro dia de mandato, havia deixado claro que queria uma “Igreja pobre para os pobres” e que a função dos religiosos era servir. O bispo Franz-Peter, chamado de “bispo do luxo”, transformou-se num primeiro teste para o papa, que, há três dias, havia pedido uma reunião com ele e acabou o afastando. O caso ainda revela que o Francisco está disposto a punir esse tipo de comportamento, enquanto dá demonstrações de que não perseguirá bispos por declarações sobre a doutrina.


Ontem, numa nota, o Vaticano indicou que seria “apropriado um período de ausência da diocese” para o bispo Franz-Peter. “Uma situação foi criada na qual o bispo não pode mais exercer suas funções episcopais.” Num país onde parte dos impostos dos cidadãos vai para a Igreja, o bispo ganhou notoriedade pelos gastos. Fiéis e organizações não governamentais (ONGs) pediram a demissão dele depois das revelações de que apenas o banheiro de sua casa teria custado 15 mil euros, além de uma mesa para reuniões avaliada em 25 mil. Uma capela privada também foi erguida, no valor de 2,9 milhões, além de uma sala de jantar de 65 metros quadrados.
Numa missão para visitar pobres na Índia, o bispo viajou em primeira classe. Mas foi o fato de ele ter mentido sob juramento numa corte em Hamburgo sobre os gastos que convenceu o papa a afastá-lo. Originalmente, a residência deveria ter custado 5,5 milhões de euros. Mas o valor final foi seis vezes maior. Só o jardim saiu por 783 mil. Ao ser convocado para dar explicações ao papa, no início da semana, o bispo optou por viajar com uma companhia de baixo custo. Mas a medida não convenceu. O bispo ainda explicou que a obra era complexa, por ser um edifício antigo.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/papa-afasta-bispo-do-luxo-e-manda-recado-ao-clero/264612


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Violência contra a mulher

Vale conhecer e indicar o Terço dos Homens. Não são poucos os relatos de mulheres sobre as mudanças em suas casas. Um santo e eficaz remédio.

 O Papa Francisco, durante entrevista, sublinhou a importância e necessidade de se buscar novos modos de participação da mulher na vida da Igreja. Uma sinalização esperançosa que pode fazer grande diferença no contexto eclesial, mas também uma indicação que deve desencadear um processo mais abrangente de mudança, com incidências em toda a sociedade. É preciso superar, sobretudo, um grave problema social, que infelizmente ocorre com muita frequência no contexto das famílias: a violência contra a mulher. É triste saber que a Lei Maria da Penha, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), não reduziu os índices de morte de mulheres agredidas. Diante de todos, está essa chaga terrível, que aflige pessoas e atormenta ambientes familiares, com impactos incalculáveis, tanto na vida das vítimas quanto no contexto social mais amplo.

Os crimes contra mulheres são praticados quase sempre por parceiros e ex-parceiros. O estudo sobre “Violência contra a mulher, feminicídios no Brasil”, publicação do Ipea, serve de grande alerta e estímulo a ações corretivas mais incidentes para transformar essa abominável realidade. Feminicídio é o homicídio da mulher por questão de gênero, simplesmente porque é mulher. São geralmente abusos familiares, com consequentes prejuízos na consistência do tecido social. Ora, incontestável, hoje, é a convicção de que a família é célula vital da sociedade, e a agressão contra a mulher é também violência contra esta instituição.

Comprometidos os vínculos naturais de afeto, todos sofrem com prejuízos sem proporção. As consequências são muitas e de variados tipos, atingindo todos os membros de uma
família. Instala-se um clima de irresponsabilidade geral, abrindo espaço para vícios como o alcoolismo, outras dependências químicas e o consequente comprometimento do sentido de cidadania. Aqueles que agridem as mulheres são, pois, perigosos no contexto familiar, mas também oferecem riscos para toda a sociedade.

Assim, o equilíbrio familiar deve se tornar meta a ser alcançada permanentemente. Reconhecendo a centralidade da família, é preciso encontrar caminhos para reverter esse quadro abominável de
violência. Mostra a pesquisa publicada que a Lei Maria da Penha não tem sido eficaz no propósito de alcançar metas de superação da violência doméstica. Vale refletir que é preciso conquistar algo além de uma legislação ou mais peso a normas e sanções. Estas têm sua importância pedagógica e corretiva. Há, contudo, uma perspectiva talvez não muito valorizada, em razão da mentalidade vigente na sociedade contemporânea. Trata-se daquela que indica ser a espiritualidade um caminho eficaz para mudar ambientes familiares, pela transformação mais profunda dos homens.

Recentemente, surgiu um movimento espiritual chamado Terço dos Homens. É o cultivo da devoção a Nossa Senhora pela oração reverente, partilhada e meditada do Terço, uma vez por semana. Igrejas recebem um grande número de homens, acompanhados de jovens e de crianças, filhos ou netos. Os testemunhos têm sublinhado caminhos de grandes mudanças, como o abandono da bebida, a retomada da competência do
homem exercida no lar pelo afeto e carinho, mais presença junto aos filhos, resgate da fidelidade ao matrimônio e a conquista de sensibilidades indispensáveis para se viver de modo adequado.

Vale conhecer e indicar o Terço dos Homens. Não são poucos os relatos de mulheres sobre as mudanças em suas casas. Um santo e eficaz remédio, a espiritualidade gerada e cultivada pela experiência simples da reza do Terço produz grandes mudanças. É um valioso caminho para acabar com a triste realidade da violência contra a mulher.

FONTE: http://www.aleteia.org/pt/sociedade/artigo/violencia-contra-a-mulher-6144001?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-22/10/2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PAPA FRANCISOC DIZ:: A COBIÇA PELO DINHEIRO DESTRÓI AS PESSOAS


“Não é o caminho da pobreza pela pobreza. É o caminho da pobreza como instrumento, para que Deus seja Deus, para que Ele seja o único Senhor”

O Papa Francisco fez um apelo contra a ambição desmedida pelo dinheiro, uma atitude que, segundo ele, destrói as pessoas, as famílias e, no final, não leva a lugar nenhum.
O Papa falava na homilia da missa de hoje, na Casa Santa Marta, discutindo a passagem evangélica em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão.

Segundo Francisco, “isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias destruídas vemos pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho...”
“E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa.”

Francisco explicou que a cobiça e a ambição pelo dinheiro leva à idolatria, destrói a relação com os outros e chega a deixar as pessoas doentes.

Querer mais e mais dinheiro “é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós”.

“São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao invés, a cupidez nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!”

Segundo o Papa, Jesus deixou claro que “não devemos nos preocupar, pois o Senhor sabe do que precisamos, e nos convida ao abandono confiante no Pai”.

“O Senhor nos ensina qual é o caminho: não é o caminho da pobreza pela pobreza. Não! É o caminho da pobreza como instrumento, para que Deus seja Deus, para que Ele seja o único Senhor! Não o ídolo de ouro! E todos os bens que temos, o Senhor nos dá para que levemos avante o mundo, a humanidade, para ajudar os outros.”

“Que fique hoje no nosso coração a Palavra do Senhor: cuidado e mantenham distância de toda cupidez, porque mesmo que alguém viva na abundância, a sua vida não depende daquilo que possui”, disse o Papa.


Informações da Rádio Vaticano

sábado, 19 de outubro de 2013

OMS CLASSIFICA POLUIÇÃO DO AR COMO CANCERÍGENA


Os níveis de exposição à poluição aumentaram significativamente em algumas zonas do mundo, principalmente aquelas que se estão se industrializando rapidamente e são muito populosas.



A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a poluição do ar como cancerígena para os seres humanos, anunciou ontem (17) o Centro Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc, da sigla em inglês), uma agência especializada da organização.
“O ar que respiramos se tornou poluído com uma mistura de substâncias causadoras de câncer. Sabemos hoje que a poluição é, não só um risco importante para a saúde em geral, como também uma das principais causas das mortes por câncer”, afirmou Kurt Straif, da Iarc, em uma conferência de imprensa em Genebra.

Os pesquisadores da Iarc concluíram que “há provas suficientes” de que “a exposição à poluição do ar provoca câncer de pulmão” e aumenta “o risco de câncer da bexiga”, depois de analisarem estudos envolvendo milhares de pessoas acompanhadas durante várias décadas.

Embora a composição da poluição e os níveis de exposição variem acentuadamente entre diferentes locais, a agência afirma que esta classificação se aplica “a todas as regiões do mundo”. A poluição do ar já era cientificamente considerada como causa de doenças respiratórias e cardiovasculares.

Em comunicado, a agência afirma que os níveis de exposição à poluição aumentaram significativamente em algumas zonas do mundo, principalmente aquelas que se estão se industrializando rapidamente e são muito populosas.

Segundo a Iarc, dados de 2010 indicam que 223.000 mortes por câncer de pulmão foram causadas pela poluição do ar. A agência mediu a presença de poluentes específicos e misturas de químicos no ar e as conclusões apresentadas hoje se baseiam na qualidade do ar em geral.
“A nossa tarefa era avaliar o ar que todas as pessoas respiram e não focarmos em poluentes específicos”, explicou Dana Loomis, da agência. “Os resultados dos estudos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta significativamente para as pessoas expostas à poluição do ar”, acrescentou.

A Iarc vai publicar as conclusões do estudo, de forma pormenorizada, na semana que vem, na revista médica britânica The Lancet.


(Agência Brasil)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

EM EXCESSO, COLESTEROL PODE CAUSAR INFARTO OU DERRAME, DIZEM MÉDICOS CARDIOLOGISTAS FRANCISCO FONSECA E ROBERTO KALIL.


Nas ruas, a repórter Marina Araújo ouviu de uns que colesterol é sangue grosso, enquanto outros acham que ele se deposita na barriga. A verdade é que essa substância gordurosa reveste as membranas das células e sintetiza matéria-prima de hormônios e sais biliares. É produzida pelo fígado (70%) e pela alimentação (30%), e em demasia pode causar infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Por isso, é sempre importante ficar atento para os níveis de colesterol no sangue, cujo limite não deve ultrapassar 200 mg/dl, somando-se os tipos HDL, considerado o tipo bom (que remove a gordura dos vasos sanguíneos, funcionando como um detergente da artéria ), e LDL, o ruim (que deposita gordura).
Entre as formas de prevenção do colesterol estão: manter uma alimentação saudável, trocando gordura saturada (carne, frutos do mar, gema de ovo, leite e derivados) por produtos de origem vegetal (azeite de oliva e nozes) e evitando gordura trans (presente em biscoitos, bolos, sorvetes e alimentos industrializados); não fumar; fazer exercícios físicos e perder peso - embora pessoas magras também possam ter taxas elevadas.


Fatores genéticos e hipotireoidismo grave também influenciam no aparecimento do problema, logo na infância ou na adolescência. Eles motivam uma maior produção de colesterol e dificultam a eliminação do LDL. Os pais, portanto, devem ficar atentos e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras.
Além do controle alimentar e de uma atividade física regular, muitas vezes são indicados medicamentos de uso contínuo, como as estatinas. Crianças, porém, só podem receber esse tipo de remédio a partir dos 10 anos. Os pequenos com histórico familiar devem fazer exame de sangue e iniciar um acompanhamento antes dessa idade.
Tanto o colesterol quanto os triglicérides – gorduras mais relacionadas à alimentação, que podem se acumular se não aproveitadas pelo corpo – são importantes fontes de armazenamento de energia. O nível ideal de triglicérides é de 150 mg/dl, e a prevenção está intimamente ligada à dieta e à prática de exercícios.
Mas como saber se o colesterol, que pode formar placas de gordura nas artérias e causar entupimentos e até rompimentos, ou os triglicérides estão altos, já que não há sintomas aparentes? Apenas por meio de exames de sangue, que passa pela análise de um laboratório.
Antes de fazer o teste, porém, a pessoa deve ficar 12 horas em jejum, evitar bebidas alcoólicas por três dias e, nas 24 horas anteriores, comer aquilo a que está acostumada, para o resultado ser o mais preciso possível e revelar se o comportamento do paciente é adequado ou não.
Níveis gerais de colesterol em miligramas por decilitro*:
- Menos de 200 mg/dl - Desejável: menor risco de doença cardíaca
- Entre 200 e 239 mg/dl - Limiar de alto risco
- Mais de 240 mg/dl - Nível não desejável: alto risco

* Dependem da idade e do histórico do paciente

AS PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO QUE PERTURBAM OS CATÓLICOS


Toda comparação entre papas é irrelevante em uma perspectiva cristã, e o amor de um católico ao Santo Padre vai muito além da sintonia pessoal.



omo lido com coisas católicas desde a época de Paulo VI, em livros e jornais, muitas pessoas – talvez desconcertadas ou confusas – insistem em pedir-me opiniões sobre os primeiros meses do novo pontificado. Costumo responder dizendo algo que parafraseia a resposta dada aos jornalistas no avião de volta do Brasil, precisamente pelo Papa Francisco: "Quem sou eu para julgar?". Se somos obrigados a não julgar os outros – palavras do Evangelho –, muito menos julgaremos um pontífice eleito, segundo os crentes, pelo Espírito Santo.
 Certamente, houve séculos nos quais, ao parecer, os homens chegaram a substituir o Paráclito: conclaves simoníacos ou dirigidos pelas grandes potências da época, com candidaturas e vetos impostos pela política.
No entanto, os que conhecem realmente a história da Igreja – condição que não é própria de quem é superficial demais –, os que sabem perceber a dinâmica de "longa duração" ao longo de 20 séculos, acabam se surpreendendo ao descobrir que São Paulo parece realmente ter razão quando afirma que "Omnia cooperantur in bonum", tudo coopera para o bem – também o bem da Igreja, que, em matéria de fé, não é guiada unicamente por Cristo, mas também, certamente, pelo "corpo místico".
 De qualquer maneira, estando em nossa época, não se trata de confiar, apesar de tudo, em uma Providência que às vezes pode nos parecer incompreensível. Não é assim, já que, para todos, é evidente a qualidade humana daqueles que, nas últimas décadas, desempenharam o papel de pontífices romanos.
 Se nos centrarmos unicamente na sucessão desta pós-guerra, temos as figuras de Pacelli, Roncalli, Montini, Luciani, Wojtyla, Ratzinger e, agora, Bergoglio. Quem, por mais distante ou contrário à Igreja que for, poderá negar que são personalidades de insólito relevo, unidas pela mesma fé e pelo mesmo compromisso em sua função, mas com grandes diferenças de caráter, histórias, culturas e estilos pessoais?
 E é este precisamente o ponto que, para muitos, inclusive católicos, parece não estar claro: independentemente de quem for o homem que chega ao papado e quais forem as nossas consonâncias ou dissonâncias humorais em relação à sua pessoa, ele sempre será o sucessor de Pedro, responsável e guardião da ortodoxia; portanto, um homem de Deus, que não só deve ser aceito, mas por quem também é preciso rezar e a quem é necessário obedecer com respeito e amor filial.
 Estas coisas deveriam estar claras, sobretudo hoje, com este Bispo de Roma, "proveniente quase do fim do mundo", um homem de personalidade impetuosa, instintivamente impulsiva, talvez autoritária (como ele mesmo reconhece na entrevista com Civiltà Cattolica) e marcada, apesar de sua origem italiana, por uma cultura diferente da nossa [da europeia, N. da T.], como é o caso da sul-americana.
 Este Papa provém, além disso, pela primeira vez em quase dois séculos, não do clero secular, mas de uma ordem religiosa caracterizada por uma formação diferente de todas as outras dentro da Igreja. É uma "Companhia" (denominação militar de um fundador procedente da vida militar) amada e detestada, admirada e temida há cinco séculos, chegando ao ponto – caso único – de ser suprimida – “propter bonum Ecclesiae ", diz a bula – por um papa franciscano, para depois ser ressuscitada por um papa beneditino.
 A verdade exige admitir, sobretudo quando se observam muitos sites e blogs, que não faltam aqueles que recordam com nostalgia à sobriedade, o rigor doutrinal, a profundidade cultural e o respeito pelas tradições de Bento XVI, e a atenção por ele prestada à liturgia.
 E ninguém esqueceu o quarto de século desse extraordinário ciclone que foi João Paulo II, cuja santidade já foi reconhecida. É compreensível: os sentimentos são algo eminentemente humano. Mas, repetindo, toda comparação entre papas é irrelevante em uma perspectiva cristã, e a sintonia de cada crente com um papa se baseia em algo muito diferente das simpatias pessoais.
 A comunidade guiada e governada pelo sucessor de Pedro sempre teve e terá um fim último (e único) do qual tudo se desprende e que é recordado explicitamente pelo Código de Direito Canônico: "É lei suprema da Igreja e salvação das almas".
 Ainda que às vezes pareça algo esquecido, tudo se desprende disso e a totalidade da instituição eclesial existe por isso: anunciar a vida eterna prometida pelo Evangelho e ajudar todos os homens – com a pregação e com os sacramentos – a seguir o caminho que leva à meta da morte – na verdade, ao nascimento à verdadeira vida.
 Todo o resto é só instrumento, sempre modificável e destinado a passar, começando pela burocracia da cúria, apesar de esta ser indispensável: o próprio Deus quis precisar de uma instituição humana, com seus organismos e suas leis.
Cada papa está obviamente convencido desta prioridade da salus animarum, mas Francisco, ao que parece, com especial urgência e de tal maneira, que faz
todo o necessário para que o clero, os religiosos e os leigos cheguem também a ter consciência disso.
 Esta opção do Pontífice argentino parece produzir resultados surpreendentes: a respeito disso, eu também meço cada dia o interesse, a simpatia ou, de fato, a adesão de tantas pessoas que, no entanto, pareciam inamovíveis em sua indiferença, quando não se encontravam, além disso, em um laicismo polêmico e agressivo.
 O retorno à sucessão natural e, por outro lado, frequentemente esquecida (em primeiro lugar a fé, e a moral será uma consequência necessária); o chamado às raisons du coeur  antes que às raisons de la raison, usando os termos pascalianos; os braços abertos a todos, recordando a misericórdia do Deus de Jesus, cujo ofício é perdoar e acolher os filhos, sem exceção, também os pródigos. Tudo isso está provocando resultados positivos, que recordam o critério de avaliação indicado pelo próprio Evangelho: "Conhecemos uma árvore pelos seus frutos". Se a colheita espiritual está sendo tão boa, não será igualmente boa a planta da qual ela provém?
 Este homem de 77 anos, ainda vigoroso, com seu estilo de "pároco do mundo", quer comprometer a totalidade da Igreja neste desafio de reevangelização do Ocidente, que teve um caráter central também pelo programa pastoral dos seus dois últimos antecessores.
 Nenhuma fratura, portanto, mas continuidade, inclusive na diversidade de temperamentos. Esta nossa Igreja bimilenar mostra também, dessa maneira, não ter intenção alguma de reduzir-se a uma seita rancorosa, não só minoritária, mas também marginalizada. Com Roma e seus bispos, o mundo inteiro deverá ser medido novamente, como ocorreu nos tempos do império romano, quando tudo começou.


FONTE: http://www.aleteia.org

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ENQUANTO HOUVER UM PAPA NA CÁTEDRA DE PEDRO, O CAOS NUNCA PREVALECERÁ...


Conheça o simbolismo da mensagem esculpida na base do obelisco egípcio que coroa a Praça de São Pedro.

O obelisco egípcio que se ergue na Praça de São Pedro estava originalmente em Alexandria, e foi transportado a Roma no ano 37 d.C., pelo imperador Calígula, que o colocou no circo de Nero. Quando o circo caiu em desuso e a área foi transformada em uma necrópole, o obelisco permaneceu em sua posição – também quando se construiu, precisamente nesse lugar, a antiga Basílica de São Pedro.

Sisto V o transportou à Praça de São Pedro em 26 de setembro de 1586, colocando uma cruz sobre o seu ápice e mandando gravar algumas frases em sua base de mármore. É particularmente interessante a que está na direção leste, com vista para a cidade de Roma, e que seria uma antiquíssima fórmula de exorcismo, dividida em três elementos:

Ecce crux Domini ("Esta é a cruz do Senhor" – ostensão da cruz);

Fugite partes adversae ("Fugi, forças do caos" – um autêntico exorcismo);

Vicit Leo de tribu Juda ("Venceu o Leão da tribo de Judá " – aclamação final).

Dessa maneira, a Praça de São Pedro marca o limite simbólico do enfrentamento entre o caos (o mundo do mal) e o cosmos (o mundo de Deus). Mais ainda: precisamente neste lugar, tal enfrentamento é particularmente virulento, porque a parte de trás do obelisco tem vista para a moradia do sucessor de Pedro, o Papa, que, segundo a Bíblia, é garantia de que as portas do inferno não prevalecerão (cf. Mt 16, 18).

Mas por que o inferno não prevalecerá? Para compreender isso, precisamos dirigir nossa atenção ao contexto em que se encontra o versículo de São Mateus.

Trata-se da famosa passagem em que Pedro reconhece que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16). Precisamente devido a estas palavras, Jesus promete a Pedro: "Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 17).

Qual é a pedra colocada como fundamento da Igreja? Talvez a própria pessoa de Pedro? Também. Mas sobretudo a sua fé, que não deriva de um ato humano (nem a carne, nem o sangue) e, por isso, é a garantia constante de comunicação entre o céu e a terra (cosmos).

Esta comunicação, representada pela Igreja e por Pedro, impede o mal (caos) de levar a cabo seu propósito: separar o homem de Deus e separar o homem do homem. Por isso, a fórmula do exorcismo ordena às forças do caos que fujam, em nome da cruz de Cristo e da Igreja, que representa o cosmos na terra.


Enquanto houver, na cátedra de Pedro, um papa que professe a fé em Jesus-Deus, permitindo assim ao mundo do homem que se comunique com o mundo de Deus, o caos e seus "poderosos" aliados estão destinados a um clamoroso fracasso.

FONTE; Aleteia

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MALEFÍCIOS DO CIGARRO


Não há dúvidas. O fumante é o maior prejudicado por seu hábito. Em média, ele vive dez anos a menos que um não-fumante. As substâncias introduzidas no organismo pelo cigarro causam danos imediatos e acumulados, prejudicando a saúde global do indivíduo e elevando os riscos de desenvolvimento de diversas doenças. Quanto mais cedo se dá o início do uso de drogas, maior a chance de o indivíduo tornar-se um usuário regular e apresentar problemas decorrentes desse uso, na infância e adolescência, com o cérebro ainda imaturo, maior é a probabilidade de ocorrerem atrasos no desenvolvimento e prejuízos cognitivos, com suas respectivas repercussões. A lista de males é extensa e assusta. Mas cada item é também um bom motivo para a decisão de largar o cigarro. Quanto mais cedo o tabagismo for abandonado, maior o ganho de saúde.

FUMAR PROVOCA:
Vaso constrição e redução do fluxo de sangue nos tecidos.
Lesão da camada celular interna dos vasos (endotélio).
Redução do colesterol bom (HDL).
Redução da liberação de oxigênio para os tecidos.
Aumento da acidez do estômago.
Irritação e inflamação de olhos, garganta e vias aéreas.
Aumento da produção de radicais livres que lesam as células.
Aceleração da arteriosclerose.

FUMAR AUMENTA:
a pressão arterial;
a frequência cardíaca;
o risco de doenças das coronárias, como angina do peito e infarto do miocárdio;
em três vezes o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos;
em dez vezes o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres que tomam anticoncepcionais;
o risco de má circulação nas pernas;
o risco de impotência sexual.

DOENÇAS CEREBROVASCULARES
Fumar triplica o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral), sendo responsável por 25% das ocorrências da doença.

CÂNCER
O cigarro contém mais de 40 substâncias cancerígenas que aumentam o risco de câncer:
de boca, faringe, laringe e traqueia;
de pulmões – risco dez a vinte vezes maior do que o do não-fumante;
de esôfago, estômago, rins, bexiga e colo de útero, entre outros.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
As substâncias presentes na fumaça do cigarro agridem os cílios das vias aéreas, dificultando a eliminação de muco e catarro, essencial para o bom funcionamento dessas vias. Além disso, com a idade, o fumo contribui para a queda da capacidade respiratória e para o aparecimento de outros problemas, como:
tosse, chiado e falta de ar;
bronquite crônica e enfisema (DPOC) – o fumo é responsável por 90% dos casos e aumenta o risco de incidência em dez vezes;
distúrbios da voz e rouquidão;
infecções das vias respiratórias e crise de asma.
PELE
Fumar aumenta o risco de rugas prematuras e de celulite e interfere na cicatrização de feridas cirúrgicas.

E FUMAR AINDA...
Prejudica o tratamento de doenças, como gastrite, úlcera péptica, esofagite de refluxo, angina, insuficiência cardíaca, bronquite, enfisema e asma.
Aumenta complicações pós–operatórias, especialmente em idosos, obesos e pacientes em tratamento de doenças cardíacas ou respiratórias.
Inflama gengivas, escurece os dentes e causa mau hálito.
Aumenta o risco de catarata.

PARA AS MULHERES, FUMAR:
Aumenta o risco de osteoporose, especialmente após a menopausa.
Aumenta o risco de infertilidade.
Aumenta em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22% o risco de acidentes vasculares cerebrais quando associado ao uso de contraceptivos orais.

PARA AS GESTANTES, FUMAR:
Aumenta em cerca de duas vezes a chance de abortar, de ter filho pramaturo ou com baixo peso.

Perder o bebê no período neonatal.

domingo, 13 de outubro de 2013

PAPA FRANCISCO "FUGIR DE DEUS É UMA TENTAÇÃO COTIDIANA. ÀS VEZES, OS AFASTADOS ESCUTAM MELHOR".


Cidade do Vaticano (RV) – “Deixemos que Deus escreva a nossa vida”: foi esta a exortação feita pelo Papa esta manhã na Missa na Casa Santa Marta. Francisco centrou sua reflexão nas figuras de Jonas e do Bom Samaritano. “Jonas serviu o Senhor, rezou muito e fez o bem, mas quando o Senhor o chamou, ele fugiu”. Ele tinha a sua história já escrita e não queria ser incomodado. O Senhor o enviou a Nínive e ele “tomou um navio para a Espanha, fugindo do Senhor”. Assim começou o Papa em sua homilia: “Todos podemos fugir de Deus”! Não escutar Deus, não sentir no coração a sua proposta, o seu convite, é uma tentação cotidiana. “Pode-se fugir diretamente ou de outras maneiras, um pouco mais educadas, mais sofisticadas...”
O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão. Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. "Não ouviu a voz de Deus, ali". Em seguida, foi a vez do levita passar e ignorar, temendo que o homem fosse morto e ele fosse obrigado a testemunhar diante do juiz. “Ele também fugiu da voz de Deus”, disse o Papa, acrescentando que “somente teve a capacidade de entender a voz de Deus aquele que fugia constantemente dele: o pecador, o samaritano, que mesmo afastado de Deus, ouviu a sua voz e se aproximou”.
O samaritano, observou, “não era acostumado a práticas religiosas, à vida moral, mas todavia, ele entendeu que Deus o chamava e não fugiu. Se aproximou, curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem em seu cavalo, o levou a seu albergue e cuidou dele. Perdeu toda a sua noite”. “O sacerdote chegou a tempo para a Santa Missa; o levita teve um dia tranquilo e não teve que ir ao juiz... e por que Jonas fugiu de Deus? Por que o sacerdote fugiu de Deus? Por que o levita fugiu de Deus? Porque seus corações estavam fechados, não podiam ouvir a voz de Deus. Ao contrário, um samaritano que passava ‘viu e teve compaixão’: tinha o coração aberto, era humano”. “Jonas – frisou o Papa – tinha um projeto em sua vida: queria escrever a sua história, assim como o sacerdote e o levita”.
O pecador, por sua vez, “deixou que Deus a escrevesse: mudou tudo aquela noite, porque o Senhor lhe levou aquele pobre homem, ferido e jogado na rua”. “Agora eu me pergunto e pergunto a vocês: nós deixamos que nossa vida seja escrita por Deus ou queremos nós escrevê-la? Somos dóceis à Palavra de Deus? Temos capacidade para encontrar a Palavra de Deus na história todos os dias, ou deixamos que a surpresa do Senhor nos fale?” Francisco concluiu pedindo que possamos ouvir a voz do Senhor, a Sua voz, que nos diz “Vá e faça assim!”. (CM)


Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EMBRIÕES: AS PERGUNTAS INCÔMODAS DO FILÓSOFO FABRICE HADJADJ


A sociedade rejeita a ideia de se referir ao embrião como pessoa porque admitir isso significa reconhecer que matá-lo é assassinato.
No último mês de julho, a Assembleia Nacional da França votou um projeto de lei que autoriza a pesquisa com embriões humanos – prática que destrói os indivíduos humanos nesta etapa do seu desenvolvimento.
O filósofo Fabrice ­Hadjadj, diretor de Philanthropos, o Instituto Europeu de Estudos Antropológicos (Friburgo, Suíça), analisou o status do embrião humano, em uma entrevista que reproduzimos a seguir.
Fabrice respondia ao professor René Frydman, que, no "Le Figaro" de 12 de julho, afirmou que "o embrião não é uma pessoa humana" e que proibir a pesquisa com embriões humanos seria "incoerente e retrógrado".
Muitos afirmam que "o embrião não é uma pessoa". O que você pensa sobre isso?


FONTE: Aletea

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O QUE SÃO OS DONS DO ESPÍRITO SANTO?

Os dons do Espírito não são privilégio dos santos; todos os cristãos os recebem no Batismo.



Desde o nosso Batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis morais.

Os sete dons do Espírito Santo concedidos ao cristão são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

Os dons do Espírito não são privilégio dos santos. Todos os cristãos os recebem no Batismo. Eles são indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida cotidiana, e não apenas para as grandes obras.

O cristão pode permitir cada vez mais a ação do Espírito Santo em sua vida mediante os dons, se ele se dedicar ao cultivo das virtudes, principalmente da caridade, e se tornar mais e mais dócil às inspirações do Espírito Santo. Principalmente é importante viver o amor, porque Deus é amor.

A Tradição da Igreja entendeu os sete dons, do texto de Is 11,1-3: “Brotará uma vara do tronco de Jessé, e um rebento germinará das suas raízes. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor:  Conselho e Fortaleza, Ciência e Temor de Deus, Piedade…”


(Publicado em Cléofas, no dia 7 de outubro de 2013)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

UMA ADVERTÊNCIA DO PAPA


O risco da ideologização e instrumentalização ocorre naqueles que querem conservar a antiga liturgia independentemente da Hierarquia.

A Igreja tem dezenas de ritos, orientais e latinos, expressões litúrgicas diferentes do mesmo culto prestado a Deus. A diversidade litúrgica, quando legítima, é fonte de enriquecimento, manifesta a catolicidade da Igreja e não prejudica a sua unidade, por significarem e comunicarem o mesmo mistério de Cristo (cf. C.I.C. nº 1206 e 1208).

Uma dessas riquezas litúrgicas católicas é a antiga forma da Liturgia Romana, chamada também forma extraordinária, usada por muitos santos por vários séculos. Nós a conservamos em nossa Administração Apostólica, por faculdade a nós concedida pela Santa Sé, como o fazem igualmente muitas congregações religiosas, grupos e milhares de fiéis em todo o mundo, por apreciar essa beleza litúrgica, clara expressão católica dos dogmas eucarísticos. E a Santa Sé reconhece essa nossa sensibilidade e adesão como perfeitamente legítimas. Assim se expressara o então Cardeal Ratzinger: “Se bem que haja numerosos motivos que possam ter levado um grande número de fiéis a encontrar refúgio na liturgia tradicional, o mais importante dentre eles é que eles aí encontram preservada a dignidade do sagrado” (Conferência aos Bispos chilenos, Santiago, 13/7/1988). Desse modo bem compreendido, a Missa na forma antiga contribui grandemente para a “pax litúrgica” na Igreja, como desejava Bento XVI.

Em sua famosa entrevista à revista Civiltá Cattolica, publicada em 19 de setembro último, o Papa Francisco, a respeito da Missa na forma antiga, ressaltou a prudência de Bento XVI ao estender a concessão da celebração dessa forma litúrgica a toda a Igreja, em atenção às pessoas que têm essa sensibilidade particular. Mas fez uma advertência: “Considero, no entanto, preocupante o risco da ideologização do Vetus Ordo, a sua instrumentalização”.

O risco da ideologização e instrumentalização ocorre naqueles que querem conservar a antiga liturgia independentemente da Hierarquia e, pior ainda, usá-la como fator de divisão e crítica ao Magistério da Igreja. Por isso escrevi na minha primeira mensagem pastoral de 5 de janeiro de 2003: “Conservemos a Tradição e a Liturgia tradicional, em união com a Hierarquia e o Magistério vivo da Igreja, e não em contraposição a eles”. É claro: “Em erro perigoso estão aqueles que julgam poder unir-se a Cristo, cabeça da Igreja, sem aderirem fielmente ao seu Vigário na terra” (Pio XII, Enc. Mystici Corporis, 40). A celebração da Santa Missa, pois, só é legítima se em comunhão com a hierarquia: “Somente neste contexto, tem lugar a celebração legítima da Eucaristia e a autêntica participação nela” (João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, 35). “Que se considere legítima só esta Eucaristia que se faz sob a presidência do Bispo ou daquele a quem este encarregou” (S. Inácio de Antioquia, Smyrn., 8,1).

“A diversidade litúrgica pode ser fonte de enriquecimento, mas pode também provocar tensões, incompreensões recíprocas e até mesmo cismas. Neste campo, é claro que a diversidade não deve prejudicar a unidade. Esta unidade não pode exprimir-se senão na fidelidade à fé comum... e à comunhão hierárquica” (João Paulo II, Vigesimus Quintus Annus, 16, 4/12/1988).


(Blog do Dom Fernando Rifan)

O ESPELHO DE GANDHI



Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:

“A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.”

E continuou:

“A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável;
que as pessoas são tristes, se estou triste;
que todos me querem, se eu os quero;
que todos são ruins, se eu os odeio;
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio;
que há faces amargas, se eu sou amargo;
que o mundo está feliz, se eu estou feliz;
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva;
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.

“A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.”


"Quem quer ser amado, ama."

sábado, 5 de outubro de 2013

A UNIDADE DA IGREJA NA CANONIZAÇÃO DE DOIS PAPAS


Ambos foram modelos de vida entregue à Igreja, motores de grandes mudanças, instrumentos do Espírito Santo em cada momento histórico.

Com a canonização de João XXIII e João Paulo II no próximo dia 27 de abril, aposta-se na reconciliação de dois modelos de Igreja. O Papa Francisco, em seu desejo de somar e multiplicar, os canonizará seguindo a normativa vigente, sem desprezá-la.

Ambos foram aclamados pelo povo: santo súbito.  Roncalli possibilitou uma nova primavera, convocando o Concílio Vaticano II. O tempo passou e aquelas reformas tiveram de ser assimiladas, colocadas em prática com grandes desafios, mas também com grandes problemas.

A Wojtyla, em seu longo pontificado, correspondeu frear alguns aspectos e acelerar outros. Nem João XXIII foi entendido em seu momento por um setor da Igreja, nem João Paulo II o foi por outro.

É verdade que já passou muito tempo desde João XXII, e menos desde João Paulo II, e algumas das decisões deste último ainda estão pendentes, o que leva alguns a considerá-lo responsável por omissão de muitos temas que Ratzinger teve de enfrentar em sua tarefa de limpeza dos escândalos.

Não se canoniza o pontificado, mas as pessoas. Os historiadores falarão sobre ambos os pontificados, em seu momento. A Igreja canoniza pessoas, estilos de vida, virtudes heroicas. E tanto um como outro são apresentados como modelos de vida entregue à Igreja, motores de grandes mudanças, instrumentos do Espírito Santo em cada momento histórico.

Também se destacam por terem encarnado em sua vida essas virtudes que a Igreja pede para elevar seus filhos aos altares. Segundo algumas correntes de opinião, isso poderia ser muito debatido, mas as normas foram escritas, meditadas, ponderadas e poderiam mudar, mas não mudaram.

Por esta regra de três, estes dois papas podem ser elevados aos altares, assim como também Dom Romero poderia ser canonizado, por estar gravado na memória das Igrejas latino-americanas.

Não é hora de levantar bandeiras particulares. Não é a Igreja de Paulo, de Apolo ou de Pedro. É a Igreja de Cristo. Não é a Igreja de João XXIII nem a de João Paulo II que serão canonizadas. Ela é santa, apesar dos seus pecados. O que se propõe como modelo é o perfil crente destes dois homens.

O Papa Francisco considerou importante canonizar estes dois papas juntos. Não se trata de canonizar o papado, mas mostrar caminhos de santidade de duas pessoas que souberam estar à altura das circunstâncias e servir a Igreja. É a Igreja de Jesus Cristo.

Agora é preciso ter cuidado para fechar as rachaduras e abrir novos caminhos, os propostos pelo Papa Bergoglio: o caminho da santidade, da simplicidade.


Não é bom levantar bandeiras particulares com estas canonizações, ainda que talvez sim seja hora de estudar os processos para que a Igreja declare a santidade dos seus filhos, tema este que terá de entrar no caminho da renovação, para não cair nas armadilhas típicas de processos de canonização longos, custosos e às vezes distantes do mundo.