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sábado, 29 de junho de 2013

CEM JOVENS FORMAM CORAL QUE VAI SE APRESENTAR AO PAPA FRANCISCO NO RIO DE JANEIRO


Cem jovens católicos de todo o estado vão ter um momento especial na Jornada Mundial da Juventude.  Eles foram escolhidos para formar um coral que vai se apresentar para o Papa Francisco, no último dia do evento, em Guaratiba, na Zona Oeste.
Vinicius tirou o sábado (29) para ir à Paroquia Cristo Operário, em Vila Kennedy, na Zona Oeste, agradecer pelo grande presente. O rapaz foi um dos escolhidos para fazer parte do coral. Com apenas 19 anos, ele vai ser o integrante mais novo.
“Estou feliz e surpreso por poder cantar para uma das pessoas mais importantes do mundo”, disse o menino.
Comunidade orgulhosa
A comunidade onde ele mora, Vila Kennedy, está orgulhosa. “Alegria maior de ver este menino fazendo este trabalho tão lindo”, disse Eliete de Oliveira.
O amigo Claudio de Oliveira Neves também festejou a convocação do rapaz. “Muito feliz com mais esta convocação desta nossa paróquia”, falou.
O coral vai se apresentar na missa de abertura da Jornada Mundial. Só na última quarta-feira (26), eles receberam a notícia de que vão cantar para o papa.
Sorrisos e lágrimas
Diante da surpresa, eles reagiram com palmas, sorrisos e até lágrimas. “O sentimento é de alegria demais. O coração explodiu quando ouvi a notícia, estou arrepiada até agora”, falou a assistente financeiro Helena Silva.
Dom Orani elogiou a dedicação dos voluntários. Vinicius canta na igreja desde os 12 anos, nunca estudou música, mas está se preparando para fazer uma bela apresentação.
“O que o papa pode esperar? Trabalho bonito, que vem do coração”, disse o garoto.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

PROERD COMPLETA DEZ ANOS, PREVENINDO CRIANÇAS E JOVENS ACERCA DAS DROGAS





Em evento bastante concorrido o PROERD nesta quinta-feira (27), comemorou os 10 anos de importante trabalho em Currais Novos.

Foi na AMSO, em Audiência pública, presidida pela vereadora Maria Aparecida (Dadá), autora do projeto que institui 26 de junho, Dia do PROERD no município.

A Tenente-coronel Margarida Brandão, Coordenadora Estadual do PROERD, falou emocionada do trabalho que é desenvolvido e o desempenho dos instrutores:“Vale a pena ver anos depois, já adultos, bem encaminhados, aquelas crianças que passaram pelo programa”, disse.

Presente a solenidade, o Coronel Belarmino Dantas Junior, Subcomandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, primeiro coordenador do programa no estado, falou das dificuldades iniciais, que depois se reverteram em sucesso.
Na ocasião, foram homenageadas autoridades, gestores escolares, educadores e profissionais da imprensa, pelo apoio dado ao PROERD nesses 10 anos.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

O PODER MEDICINAL DO ABACAXI



Uma das frutas mais tradicionais na mesa dos brasileiros é capaz de fazer verdadeiros milagres quando se trata da nossa saúde. O abacaxi é uma daquelas opções baratas e versáteis que pode e deve marcar presença na nossa lista de compras semanal. Além de ajudar no emagrecimento, o abacaxi é um aliado para reduzir o colesterol, evitar gripes e resfriados e, ainda, atua como antioxidante.

O poder medicinal do abacaxi
Reduz o colesterol
Possui fibras solúveis que atuam diretamente no sangue, evitando a aglomeração de gordura no organismo.

Receita I
No liquidificador, bata 400 ml de água, 1 xícara de chá de acerola, 2 rodelas de abacaxi e suco de 1 limão. Coe e tome 1 copo 2 vezes ao dia.
Evita gripes e resfriado
O abacaxi é rico em vitamina C, que reforça a defesa do organismo imunizando-o contra diversas doenças, como a gripe e o resfriado.

Receita II
No liquidificador, bata 2 rodelas de abacaxi, 2 folhas de hortelã e ½ litro de água. Tome 1 copo, 2 vezes ao dia, após as refeições.

Antioxidante
A vitamina A, presente em grande quantidade na fruta, age como antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce e até alguns tipos de câncer.

Receita III

No liquidificador, bata 2 rodelas de abacaxi, 1 folha de couve lavada, ½ maçã sem casca e sem sementes e 200 ml de água. 
Coe e tome a qualquer hora do dia, sementes e 200 ml de água. Coe e tome a qualquer hora do dia.    

terça-feira, 18 de junho de 2013

PORQUE A LARANJA FAZ BEM AO ORGANISMO



A laranja é uma das frutas que está mais presente na mesa dos brasileiros, além de ser uma das frutas suculenta e gostosa, ela é a fonte ideal de nutrição que faz bem ao nosso organismo. Suas variedades mais comuns são a laranja Bahia, laranja pêra, laranja lima, laranja seleta, laranja natal e laranja da terra. Ela pode ser consumida tanto através de sucos e vitaminas como também na culinária no preparo de doces e bolos. Na hora de comprá-las dê preferência às mais pesadas, pois, normalmente, são as que contêm mais suco. Seu valor calórico é baixíssimo com apenas 45 calorias a cada 100 gramas.
A laranja pode ser consumida ao natural ou transformada em compotas de geleia, bebidas e licores. Quando fresco o suco de laranja possui alto teor de vitamina C, ácidos orgânicos, flavonoides e açucares, sendo muito eficaz no combate de resfriados e da fragilidade capilar. A flor da laranja possui propriedades calmantes e a folha propriedade excitante. Sua casca também não é de se jogar fora, pois possui varias propriedades medicinais, sendo indicada como tônico e digestivo. O suco de laranja também tem o poder de evitar o câncer, onde o consumo deve ser de uma laranja por dia, pois seus flavonoides cítricos têm a capacidade de inibir a proliferação das células de câncer de mama humano.


Tomar três copos de suco de laranja por dia podem ser um aliado poderoso contra os altos níveis de colesterol prejudicial a saúde. Segundo testes feitos com 25 homens e mulheres, comprovaram que os níveis de bom colesterol (HDL) haviam aumentado em 21% e a relação LDL/HDL reduziu em 16% após o consumo do suco por quatro semanas. Além da vitamina C e ácido fólico, a laranja possui minerais como cálcio, fósforo e potássio, que fazem uma boa fruta para o consumo nos dias quentes, que além de refrescante, repõe energias. Contem ainda fibras, como a pectina, encontrada na pele que envolve os gomos, flavonoides e óleo, que aumentam seu valor nutritivo. A fruta por ser rica em vitamina C ela torna o organismo mais resistente a infecções, dão vitalidade às gengivas e conserva a mocidade. Possui também propriedades cicatrizantes, que auxilia o organismo a absorver o ferro de outros alimentos, que combate o estresse e alergias.


domingo, 16 de junho de 2013

PALMAS NA MISSA: SIM OU NÃO?


          A questão do respeito à liturgia da Igreja tem atualmente suscitado vários debates sobre temas como procissão, adoração ao Santíssimo Sacramento, cantos, missas tridentinas, manifestação de carismas extraordinários etc. Obviamente que tais temas não estão todos ao mesmo nível ou no mesmo grau de valor, quando se refere a uma maior ou menor adequação às normas litúrgicas da Igreja. É o caso do questionamento que se pode levantar sobre bater palmas durante a celebração da missa.

            Antes de se tentar fazer brevemente aqui algumas considerações no tocante ao respeito da liturgia da Igreja, o que se pode dizer sobre as palmas em si?
            Já há muito que, em tantas culturas – por que não dizer em todas, mesmo se com maior ou menor frequência - se expressa os afetos com as palmas. Para manifestar entusiasmo e motivação ou para entusiasmar e motivar, as palmas são usadas de forma rítmica ou não.
            Grandes aclamações de personalidades públicas, apresentações artísticas ou o simples fato de reconhecer algo bem feito, são acompanhados de palmas como sinal de ovação, reverência ou reconhecimento. O ritmo de cantos e danças muitas vezes se inicia com palmas ou as gera. E até mesmo uma boa e sã gargalhada às vezes é completada com palmas, na exteriorização corporal das emoções. Este gesto que consiste em bater uma mão contra a outra, produzindo um som não é tão anódino quanto parece. Ademais, muito se poderia discorrer sobre quanto significado há as mãos.
            No contexto bíblico, deparar-se-á com um grande número de expressões que empreguem a “mão”, muitas vezes personificada, a fim de designar a intenção mais profunda do próprio sujeito agente. Assim as mãos são levantadas para exprimir a atitude de oração (cf. 2Mac 3,20; 1Tm 2,8)  Encontrar-se-ão as palmas de aclamação a um rei (cf. 2R 11,11); o profeta bate palmas enquanto profetiza (cf. Ez 21,19); há também as palmas de censura e reprovação dos atos (cf. Ez 6,10; Lm 2,15); e até Deus bate palmas (cf. Ez 21,22)! Num hino de louvor, a natureza é convidada a exultar de alegria com as palmas (cf. Is 55,12; Sal 97,8),  antropomorfismo que revela suas verossímeis raízes na liturgia do povo. Diz o salmo 46 (tradução da Bíblia Ave Maria):
         - Ao mestre de canto. Salmo dos filhos de Coré. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. Ele submeteu a nós as nações, colocou os povos sob nossos pés, escolheu uma terra para nossa herança, a glória de Jacó, seu amado. Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. Cantai à glória de Deus, cantai; cantai à glória de nosso rei, cantai. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão, pois a Deus pertencem os grandes da terra, a ele, o soberanamente grande.
            Portanto, isto deixa entrever uma liturgia celebrada alegremente pelo povo de Israel, com instrumentos, ritmos, aclamações, na qual o corpo também está bastante envolvido. Tal fato se confirma em outros textos bíblicos (cf. 1Cr 16, 42;  1Cr 23,5; 2 Cr 7, 6; 2Cr 30,21; ). Seria fastidioso citar aqui todos os textos que mencionam os músicos, os corais, os instrumentos e os cânticos, através dos quais a alegria da música hebraica se traduz, dando lugar também aos afetos e sentimentos de todos os tipos e assumindo os gestos corporais. Significativo é o texto de 2S 6,5: “Davi e toda a casa de Israel dançavam com todo o entusiasmo diante do Senhor, e cantavam acompanhados de harpas e de cítaras, de tamborins, de sistros e de címbalos”. Seria difícil não imaginar o uso das palmas em tais celebrações.
            Certamente que a liturgia da Igreja não é a mesma da época de Davi e do povo de Israel. Contudo, a liturgia da Igreja assumiu muitos traços das celebrações hebraicas, mantendo com estas uma grande semelhança nos primeiros séculos. Na época apostólica, para a celebração litúrgica, “se fala também de louvor de Deus, e oração de intercessão. Aqui se vê a continuidade com a tradição sinagogal que, no culto sabatino, faz uso das berakot (= orações de bênçãos) no contexto da leitura da Palavra de Deus e da sua explicação; Jesus era habituado a frequentar esta liturgia na sinagoga em dia de sábado (Lc 4,16-21)”[1].
         O questionamento, que se fará necessário, concerne não somente a história da liturgia, mas também a história da música sacra. Pois assim como a liturgia cristã teve suas influências sinagogais e seu desenvolvimento no encontro com outras culturas, assim também a música se desenvolverá e passará por diferentes estilos ao longo da história do culto cristão. Talvez, em certos momentos da história, um determinado estilo musical tenha sido mais valorizado na liturgia do que outros. Porém, na Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, percebe-se que, ainda que o canto gregoriano tenha uma grande estima, não há nenhum estilo musical concreto que possa ser mais sacro do que outros, aprovando e aceitando “no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas” (SC 112).
            Ainda que haja palmas para diferentes situações, como já foi acima mostrado, é no âmbito da música litúrgica que justamente elas poderão assumir uma razão de ser e um sentido, os quais não ofendem a liturgia da Igreja em suas rubricas, e menos ainda o centro do mistério celebrado. Ademais isto também não significa que se estaria a forçar uma introdução das palmas no rito romano ou que se precisaria de uma autorização expressa, haja vista que os documentos da Igreja já dão uma margem para tanto.

COMO SE JUSTIFICARIA ISTO?

          Já no início da parte da SC que trata da música (cf. 112) percebemos esta abertura a uma forma musical que, por seus aspectos culturais que englobam o ritmo e os gestos corporais, seria propensa a admitir as palmas em certas partes da celebração da missa, ato litúrgico por excelência. Quando o documento Musicam Sacram, de 1965, trata da participação do povo na liturgia ele diz o seguinte no n. 15:

ESTA PARTICIPAÇÃO:

          a) Deve ser antes de tudo interior; quer dizer que, por meio dela, os fiéis se unem em espírito ao que pronunciam ou escutam e cooperam com a graça divina.
      b) Mas a participação deve ser também exterior; quer dizer que a participação interior deve expressar-se por meio de gestos e atitudes corporais, pelas respostas e pelo canto. Eduquem-se também os fiéis no sentido de se unirem interiormente ao que cantam os ministros ou o coro, de modo que elevem os seus espíritos para Deus, enquanto os escutam.
            Seria um erro pensar que dentre estes gestos corporais estariam as palmas, particularmente em certas culturas, nas quais os gestos assumem um papel relevante? Parece que a CNBB entende que não. Para uma cultura mestiça como a do povo brasileiro, repleta de elementos indígenas, europeus e africanos, o texto de um estudo da CNBB (n. 79) admite palmas como fazendo parte da liturgia. Por exemplo, para as aclamações, como participação do povo, devem ser incentivadas e mais variadas, através do canto, das palmas ou dos vivas. Ou ainda, para a acolhida inicial, “oportunamente, gestos da assembléia poderão intervir, por exemplo, acolher-se mutuamente através de saudações aos vizinhos, bater palmas, dar vivas em honra ao Cristo Ressuscitado, a Nossa Senhora, ao Padroeiro(a), em dia de festa etc”.
          Poder-se-ia objetar afirmando que os textos não tratam da música. Todavia, quando se procura interpretar o que o texto da SC diz nos números 118 e 119, deduz-se que haveria a possibilidade de um acompanhamento do canto com as palmas. No n. 118, o Concílio afirma que se deve promover “muito o canto popular religioso, para que os fiéis possam cantar tanto nos exercícios piedosos e sagrados como nas próprias ações litúrgicas, segundo o que as rubricas determinam”. 
           Entenda-se o canto popular religioso como aquele que assume os traços da música popular de um país, com seus ritmos, harmonias e melodias característicos. Ora, em várias tradições populares da música brasileira e de tantos países, encontra-se o acompanhamento das palmas. O número seguinte do documento acrescenta: “há povos com tradição musical própria, a qual tem excepcional importância na sua vida religiosa e social. Estime-se como se deve e dê-se-lhe o lugar que lhe compete, tanto na educação do sentido religioso desses povos como na adaptação do culto à sua índole, segundo os art. 39 e 40”.
           Portanto, o ensinamento conciliar já previa e incluía as diferentes tradições musicais - reconhecidas pelas autoridades eclesiásticas territoriais competentes - que certamente englobam variadas formas de expressões corporais.
            Por outro lado, há uma grande necessidade de formação litúrgica, a fim de evitar os excessos, como por exemplo, as palmas em momentos indevidos ou o incentivo exagerado às mesmas. Uma boa formação litúrgica atentará para o bom senso, à harmonia, à sobriedade e ao decoro, de tal forma que as manifestações exteriores na participação da celebração da missa não sobrepujem a adesão e as atenções interiores requeridas como primordiais.
Desde modo, conhecendo bem as características dos cantos que acompanham as distintas partes da celebração eucarística, evitar-se-á, por exemplo, palmas acompanhando o canto de comunhão, cuja índole é mais meditativa. Mesmo com a aprovação da CNBB, também as aclamações com palmas devem ser empregadas com parcimônia. Melhor seria reservá-las para os domingos “festivos”, solenidades ou nos momentos de grandes encontros de uma diocese.
            Assim como os músicos recebem uma formação musical no tangente à unidade e harmonia do conjunto, toda a assembléia também pode e deve estar atenta à este aspecto no tocante às palmas. Normalmente, um instrumento de ritmo tem seus momentos fortes e fracos, assim como os outros instrumentos. Todos assumem uma justa medida de intensidade e volume que é prevista pela partitura. Isto também faz parte da harmonia e da estética musical. Quando se trata de palmas, que compõem o conjunto celebrativo-musical, o discurso é análogo. 
          Portanto, será de grande proveito para a beleza da celebração litúrgica uma educação quanto ao emprego das palmas. Será, algumas vezes, uma situação de crescimento mútuo, haja vista que se um irmão ou irmã está batendo palmas exageradamente, de modo descompassado ou em momentos inoportunos, uma gentil correção será oportuna.
           Por fim, resta lembrar que as palmas não são obrigatórias e por isso nunca devem ser impostas a ninguém. O acolhimento de uma comunidade velará para que todos se sintam à vontade e não em situações desconfortáveis durante as celebrações. A caridade manifestada no acolhimento e no desejo de fazer os outros participarem ativamente da celebração, deve caminhar junto com a necessidade de acolher o mistério vivido e celebrado através do culto oferto na e pela Igreja.

Pe Rafael Cerqueira Fornasier 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

GIGLIONI, Paolo, Introduzione alla liturgia, cap. 4, in Congregação para o Clero – Smart CD (Biblioteca-Liturgia) 2001. Tradução nossa.

Ver também n. 30 da SC.

Cf. CNBB, Animação Litúrgica no Brasil, estudos n. 79, 1984, n. 209.

Ibid., n. 244




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Papa Francisco menciona existência de “lobby gay” no Vaticano

Junho 13th, 2013  Intenarcional
O papa Francisco lamentou a existência do que chamou de “um lobby gay” existente na Cúria Romana durante um encontro privado com a direção da Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosas e Religiosos (Clar).
“Hoje se fala de ‘lobby gay’ e é verdade, ele existe… é preciso ver“, disse, referindo-se a um esquema de chantagens internas denunciado no começo deste ano.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

UMA HOMENAGEM AO AOS NAMORADOS E ENAMORADOS

Amor e ternura

Por te amar de repente, te peço perdão.
Uma velha canção nos teus ouvidos
Uma lânguida saudade me amortece
Pois lembro teus gestos, teu cheiro, tuas carícias.
Bebi em tua boca o perfume do teu sorriso,
Das noites que vivi acalentando
A graça maravilhosa do teu corpo,
No meu corpo, a ternura do teu amor.
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
Nem a fascinação das promessas
Mas, traz o desvelo com que te guardo,
A alegria de saber-te próximo,
Mesmo longe.
Amor e ternura traduzem o meu amor
Nem as misteriosas palavras
Ou a unção da minha alma,
Deixes que as mãos cálidas da noite
Encontrem sem fatalidade
O olhar estático da aurora.
A te velar com ternura e amor.


Autoria: Hilda Pereira

terça-feira, 4 de junho de 2013

A ORIGEM DA FESTA JUNINA NO BRASIL E SUAS INFLUÊNCIAS


 Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João. O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foi introduzido o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas.

Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza europeia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses. A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha. Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

                                        Assim surgiu a Festa de São João  

Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho. Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João. Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai. A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer. No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
   Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar. Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados. Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha… Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.


                                            Santo Antônio - 13 de junho


Entre os santos que mais são comemorados durante as festas juninas, Santo Antônio é com certeza o que mais possui devotos espalhados pelo Brasil e também por Portugal. Esse santo, que normalmente é representado carregando o menino Jesus em seus braços, ficou realmente conhecido como "casamenteiro” é sempre o mais invocado para auxiliar moças solteiras a encontrarem seus noivos.
Em vários lugares do Brasil, há moças que chegam a realizar verdadeiras maldades com a imagem de Santo Antônio a fim de agilizarem seus pedidos. Não são raras as jovens que colocam a imagem do santo de cabeça para baixo e dizem que só o colocam novamente na posição correta se lhes arrumar um namorado. Também o separam do menino Jesus e prometem devolvê-lo depois de alcançarem o pedido. Na madrugada do dia 13 são realizadas diversas simpatias com este intuito. Mas não é só o título de casamenteiro que Santo Antônio carrega. Ele também é conhecido por ajudar as pessoas a encontrarem objetos perdidos.
Padre Vieira, um jesuíta, definiu assim Santo Antônio em um sermão que realizou no Maranhão em 1663: "Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se perdeis a menor miudez de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez, se quereis os bens alheios, Santo Antônio", disse Padre Vieira.
Na tradição brasileira, o devoto de Santo Antônio gosta de ter sua imagem pequena para poder carregá-la. Por esse e tantos outros motivos que ele é considerado o "santo dos milagres". Ainda com a tradição que é realizada duas espécies de reza e festa em homenagem a Santo Antônio. A primeira delas, chamada “os responsos, é realizada quando o santo é invocado para achar coisas perdidas e a segunda, designada “trezena”, é a cerimônia dedicada ao santo do dia 1 ao dia 13 de junho, com cânticos, fogos, comes e bebes e uma fogueira com o formato de um quadrado”.
Ainda há um outro costume que é muito praticado pela Igreja e pelos fiéis. Todo o dia 13 de junho, as igrejas distribuem aos pobres e afortunados os famosos pãezinhos de Santo Antônio. A tradição diz que o pãezinhos deve ser guardado dentro de uma lata de mantimento, para a garantia de que não faltará comida durante todo o ano.

                                                  São João - 24 de junho 


Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.
No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta. Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro. Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho. Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

                                                São Pedro - 29 de junho 


O guardião das portas do céu é também considerado o protetor das viúvas e dos pescadores. São Pedro foi um dos doze apóstolos e o dia 29 de junho foi dedicado a ele. Como  o dia 29 também marca o encerramento das comemorações juninas, é nesse dia que há o roubo do mastro de São João, que só será devolvido no final de semana mais próximo. Mas como as comemorações juninas perduram alguns dias, as pessoas dizem que no dia de São Pedro já estão muito cansadas e não têm resistência para grandes folias, sendo os fogos e o pau-de-sebo as principais atrações da festa. A fogueira de São Pedro tem forma triangular.

Como São Pedro é cultuado como protetor das viúvas, são elas que organizam a festa desse dia, juntamente com os pescadores, que também fazem a sua homenagem a São Pedro realizando procissões marítimas. No dia 29 de junho todo homem que tiver Pedro ligado ao seu nome desse acender fogueiras nas portas de suas casas e, se alguém amarrar uma fita em uma pessoa de nome Pedro, este se vê na obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.