A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não
reconhecer, também, a volatilidade das falas.
reconhecer, também, a volatilidade das falas.
Dentro de mim tem um amor
Tão grande amor que às vezes
Tenho medo...
Ouço batidas fortes que me assustam
É o meu coração batendo por ti
Ah! Suspiro de amor...
É sincero, cuidadoso, mas, sem ilusão
Esse amor não é prepotente,
No fundo é carente, briga com a tristeza
Ri da folia, foge da fantasia
E busca a ousadia
Amor verdadeiro, bravo, destemido,
Calmo, frágil, forte,
Cheio de carinho,
Amor esperança,
Não teme a solidão,
Busca a imensidão.
Ah! Amor suspirado, sofrido,
Calado... Amor... Paixão.
Autoria: Hilda Pereira
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