Certa vez um rato olhando
pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e a sua esposa abrindo um pacote. Muito
guloso, logo pensou que se tratava de comida. Ao enxergar o objeto, logo percebeu
a armadilha. Era uma enorme ratoeira.
Desesperado, saiu pela
fazenda advertindo a todos sobre o perigo que rondava na casa. Ninguém lhe deu
ouvidos.
A Galinha argumentou que aquilo não há incomodava.
O Porco resmungou dizendo, que o máximo que poderia fazer eram algumas
preces.
A Vaca ironizou, pois não se sentia ameaçada por aquele aparelho
insignificante. O Rato muito triste voltou para casa, cabisbaixo.
Naquela noite ouviu-se um
barulho, como a de uma ratoeira pegando a sua vítima. A mulher do fazendeiro
correu para ver o acontecido. No escuro não viu que a ratoeira tinha prensado a
cauda de uma serpente venenosa. A cobra encurralada pela ratoeira, com muita
dor e possessa pela raiva, com muita gana picou a mulher...
O Fazendeiro levou-a para o
hospital, mas de lá voltou fraca e com muita febre. Assim, mandou sacrificar a
Galinha para fazer uma canja, mas a doença da sua esposa persistia. Diariamente
os amigos e vizinhos vinham visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o Porco.
A cada dia pior, a mulher acabou morrendo e muita gente veio ao funeral. Então
sacrificaram a vaca, para alimentar aquele povo.
Associando o artigo com a
estória da Ratoeira, retiram-se muitas questões para analisar, problematizar e
refletir. Na sociedade existem muitas armadilhas. Percebidas pelos problemas de
diversas ordens, dos quais, muitas vezes acreditamos que não nos dizem
respeito.
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