Neste dia mundial das
missões, somos despertados sobre a importância
de fortalecermos o nosso ideal de discípulo Missionário, de
anunciadores da constatação de que a
promessa de Deus se realizou!
Como anunciadores da Boa
nova do Reino que caminha dentro do espírito da fé e do nosso
compromisso como igreja
missionária, somos convocados a dar continuidade a missão de Jesus, reafirmando a nossa
confiança na sua ação libertadora!
É o amor à Deus que motiva
os milhões de missionários e missionárias que fazem às vezes de Jesus no
coração do mundo, levando a sua proposta de vida nova, possibilitando à tantas pessoas a conhecer a verdade que liberta!
O mundo está cheio de
conflitos, necessitando urgentemente de
mais diálogo, de pessoas corajosas que assim como Jesus, não desiste do humano,
pessoas que não se curvam diante dos
desafios, porque acreditam que a
mensagem de Jesus pode reverter este quadro!
É a presença do Espírito
Santo que encoraja o missionário, que o
impulsiona a fazer a difícil viagem de sair de si mesmo
para ir ao encontro do outro, do diferente, do marginalizado, daqueles que ainda não tiveram a alegria de
experimentar o aconchego do coração do Pai, que ainda não
sabem que são eles, (os marginalizados) os preferidos no Reino!
No evangelho de hoje,
podemos perceber que os piores inimigos do ser humano é a ganância e a ambição do poder!
Foram estes inimigos, que
se apossaram das lideranças políticas e religiosas do tempo de
Jesus!
Mesmo diante de tantas
evidencias, essas autoridades não quiseram reconhecer a divindade de Jesus, por conveniência, por não estarem dispostos a
mudar de vida, a abrir mãos dos seus privilégios, já que, aderir à
Jesus, significa mudança radical de Vida, o que eles não queriam.
A adesão do povo à proposta inovadora de Jesus,
crescia dia pós dia, o que aumentava a
ira destes líderes políticos e
religiosos que vieram de Jerusalém com o único objetivo: confrontar Jesus!
Com o povo aderindo à Jesus,
Ele passou a ser uma grande ameaça para eles! Porém Jesus, nada temia, Ele não se
intimidava diante dos seus opositores,
falava abertamente de suas propostas para o povo, que depositava Nele a
sua única esperança de libertação.
Fariseus e herodianos, eram
grupos rivais, eram as lideranças locais nos povoados da Galileia.
Esses dois grupos, ao se
sentirem ameaçados pela presença de
Jesus, abriram mão de suas diferenças,
para se unirem no mesmo propósito: eliminar
Jesus, àquele que significava uma grande ameaça para eles.
Para evitar um confronto
direto com o povo que aderira à Jesus, eles
preferiram incitar o próprio povo
contra Jesus armando uma cilada
para Ele!
“As autoridades mandaram alguns fariseus e
alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus em alguma palavra”.
Quando chegaram, disseram a
Jesus: Mestre, sabemos que tu és verdadeiro, e que, de fato ensinas o caminho
de Deus.
Não te deixas influenciar
pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos,
pois, o que pensas: É lícito ou não pagar o imposto a César?
Esta pergunta maliciosa, sob
a aparência de fidelidade a Deus, era na verdade uma intenção de acusar Jesus.
Se Ele dissesse: “deve
pagar”, Ele poderia ser acusado junto ao
povo como amigo dos romanos.
Se Jesus dissesse: “Não deve
pagar”, poderia ser acusado junto às autoridades romanas como subversivo.
Portanto, o plano deles parecia
perfeito, para eles, Jesus não tinha saída.
Porém Jesus, na sua
sabedoria Divina, não perde tempo com discussões, limitando-se apenas a dizer:
“Trazei-me uma moeda para
que eu a veja. “Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: “De quem é a figura e
a inscrição que está nessa moeda? “Eles responderam: “ De César’. “ Jesus então
disse”: “Dai, pois, a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus.”
Jesus disse isto,
porque sabia que eles
já reconheciam a autoridade de César, ou seja, já estavam dando a Cesar
o que era de Cesar.
O que faltava-lhes, era que eles devolvessem a Deus o que era de Deus, isto é: o povo,
que era oprimido por eles.
Com isto, o plano
arquitetado pelos opositores de Jesus,
mais uma vez cai por terra, reafirmando,
que as forças do mal nunca sobrepõem o bem.
Muitos de nós condenamos as atitudes dessas
pessoas que tramaram contra Jesus, mas será que nós também não estamos tramando
contra Ele, quando planejamos algo contra o nosso irmão?
Será que estamos acolhendo
bem, um novo integrante de nosso grupo, ou da comunidade que chega com ideias
novas?
Ou será que ficamos com medo de que ele tome o nosso lugar?
O que estamos dando a Deus?
Estamos devolvendo a Ele os
frutos produzidos através dos dons que Ele nos deu?
A nossa vida pertence a Deus,
não conduzi-la para o bem é não dar a Deus o que é de Deus!
Partilhar a vida, praticar a
justiça, o perdão é viver a lei do amor,
é dar a Deus o que é de Deus!
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