Naquela quinta-feira aquele que se dizia teu seguidor, te beijou. Não foi um beijo de amor, de carinho, de atenção. Foi um beijo amargo, de pura traição. Assim, os soldados do desamor te prenderam...
Açoitaram-te sem nenhuma compaixão, Te machucaram meu Senhor, até fazer a tua carne sangrar, teu meigo olhar tornou-se um triste olhar, o que tu sofrestes só Tu o sabes, te fizeram percorrer uma Via Crucis, transfiguraram teu rosto, feriram teu corpo, sem piedade te bateram fazendo-Te cair.
O povo impassível, simplesmente, olhava nada faziam. Com os olhos amedrontados apenas te viam. Mas, a parte mais difícil estava por vir. Os pregos penetrando tua carne, perfurando tuas mãos santas, teus pés veneráveis. Os soldados foram impiedosos. Os cravos foram fincados, a dor já havia transpassado teu coração. Teu grito de súplica era abafado pela multidão de insanos. Foram horas intermináveis de sofrimento. Mas, tudo foi consumado. És vencedor, bendito, apesar da covardia dos insanos, vieste para nos remir do pecado.
Obrigada Pai de misericórdia por nos amar com tanto carinho.
Autoria: Hilda Pereira
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