De origem andina e pesquisada em terras
nacionais desde os anos 1990, só agora ela começa a cair no gosto do
brasileiro. Especialistas assinam embaixo: esse alimento pode fazer maravilhas
pela sua saúde.
Muita gente ainda nem ouviu falar dela, mas a
quinua, que não faz muito tempo desembarcou no Brasil, vem aos poucos
conquistando mais espaço em restaurantes e lojas de produtos naturais. E quem
ganha com isso, claro, é o consumidor. "Apreciada e até venerada pelos povos
dos Andes, ela é uma refeição", compara o cientista de alimentos Jaime
Amaya Farfan, que coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação na
Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo. "A quinua é
muito completa em relação às quantidades de calorias, proteínas, gorduras e
carboidratos", justifica.
Experimentos com aves mostram que o
pseudocereal — sim, do ponto de vista da botânica, apesar de parecida com os
grãos integrais, é isso o que a quinua é — carrega substâncias capazes de melhorar
o transporte de oxigênio pelas células do sangue. Isso, inclusive, justifica em
parte a sobrevivência dos antigos exércitos andinos ao chamado "mal da
altitude", ou seja, jornadas de trabalho hercúleas sob as dificuldades do
ar rarefeito.
Ah,
sim: a quinua também é apelidada de espinafre com grãos. "Isso por causa
da proximidade entre as duas plantas", explica o agrônomo Walter Quadros,
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Cerrados, no Distrito Federal.
AGUARDEM! AINDA TEM MAIS....
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