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quinta-feira, 24 de maio de 2018

7 GRANDES PEREGRINAÇÕES CATÓLICAS PARA A SUA “LISTA DE DESEJOS”




Nos passos de Jesus ou dos santos, uma peregrinação é sempre uma chance de enriquecer a fé
No século IV, as peregrinações que seguiam os passos de Jesus e dos Apóstolos se tornaram particularmente populares depois que a mãe de Constantino, Santa Helena, visitou Jerusalém, descobriu as relíquias que foram consideradas como sendo da Cruz Verdadeira e construiu igrejas em locais ligados à vida de Jesus. Andar pelos mesmos caminhos que o Cristo e seus seguidores e ver com os próprios olhos os lugares das Escrituras era muito mais do que apenas viajar: era viver uma jornada rumo ao próprio interior.

Roma se tornou um destino importante para os peregrinos europeus no século VII, depois que a conquista muçulmana da Terra Santa limitou o número de cristãos que conseguiam visitar os lugares sagrados em que Cristo tinha estado. As próprias Cruzadas eram consideradas uma forma de peregrinação. As peregrinações à Terra Santa aumentaram no final da Idade Média, em parte devido à presença dos frades franciscanos a quem fora confiada a custódia dos sagrados lugares.

Hoje, os cristãos continuam a peregrinar para enriquecer a sua vida espiritual. Vivida em espírito de oração, uma peregrinação pode ser tão transformadora hoje quanto era na época de São Jerônimo, que, no século IV, escreveu:

“Teremos uma compreensão mais clara das Escrituras depois de termos visto com nossos próprios olhos os lugares em que os eventos da nossa salvação se realizaram”.
A lista a seguir é um vislumbre de alguns lugares sagrados que merecem constar na “lista de desejos” do peregrino católico:

1 – Terra Santa
Os peregrinos na Terra Santa seguem os passos de Jesus desde a Basílica da Anunciação, em Nazaré, onde Maria ouviu do Arcanjo o convite a conceber do Espírito Santo o Filho de Deus, até a Capela da Ascensão, de onde Ele subiu ao céu, passando pela Basílica da Natividade, em Belém, onde Ele nasceu, e pela do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde Seu corpo ficou depositado entre o descenso da Cruz e o Domingo da Ressurreição. Ao longo dos últimos 800 anos, a ordem de São Francisco manteve a custódia desses lugares sagrados e tem trabalhado para garantir que os cristãos continuem existindo no berço do cristianismo. Ao fazermos uma peregrinação à Terra Santa, nós podemos ajudá-los a cumprir essa missão.


Quando visitar
Os períodos de maior transcendência para uma peregrinação à Terra Santa são os que englobam as mais importantes datas cristãs: o Natal e, principalmente, a Páscoa.

2 – Fátima, Portugal
O santuário marca o local onde Nossa Senhora apareceu para os pastorinhos Lúcia dos Santos e seus primos São Francisco e Santa Jacinta Marto, entre maio e outubro de 1917. Peregrinos do mundo inteiro se reúnem para as procissões iluminadas por velas, que ocorrem todos os dias, com particular afluência nas datas-chave das aparições de Maria.


                                                        Quando visitar
Durante todo o ano, mas as procissões mais frequentadas acontecem nos dias 13 de maio e 13 de outubro.

3 – O Caminho de Santiago
O Caminho de Santiago se tornou um importante destino de peregrinação durante a Idade Média. A tradição nos diz que os restos mortais do Apóstolo São Tiago foram levados, via barco, de Jerusalém para o norte da Espanha, onde o corpo foi sepultado. Os peregrinos medievais empreendiam a árdua jornada rumo à que hoje é a cidade de Santiago de Compostela, em penitência pelos seus pecados. A peregrinação retomou grande popularidade ao longo dos últimos anos entre crentes e mesmo não-crentes desejosos de um retiro da vida moderna. Albergues e pousadas de peregrinos recebem os viajantes ao longo do percurso, que tem rotas pela Espanha, França e Portugal.


                                                     Quando visitar
Julho e agosto, auge do verão europeu, são os meses mais movimentados do Caminho, mas há muitos peregrinos que viajam durante abril, maio e junho ou então esperam até setembro, meses que não costumam ser frios e nos quais há menos afluência de pessoas em comparação com o alto verão.

4 – Irlanda
A Irlanda tem uma longa tradição de peregrinações cristãs, que remontam ao jejum de São Patrício, conhecido hoje como Croagh Patrick, em 441. Nos últimos anos, a fundação Pilgrim Paths (Caminhos dos Peregrinos) tem restaurado os antigos caminhos penitenciais; com isto, são até agora cinco os roteiros guiados disponíveis. Os peregrinos recebem um “passaporte” que é carimbado ao completarem cada uma das cinco rotas; ao obterem todos os carimbos, eles recebem o certificado de conclusão emitido pela Abadia de Ballintubber, no condado de Mayo.


                                                    Quando visitar
De 18 a 25 de agosto deste ano, a Pilgrim Paths realiza a sua segunda Irish Pilgrim Journey (Jornada dos Peregrinos Irlandeses), com guias locais nos cinco roteiros de peregrinação. Outras peregrinações podem ser feitas por grupos de excursão no contexto do Encontro Mundial das Famílias, que, em 2018, acontece entre 21 e 26 de agosto em Dublin.

5 – Roma
Os peregrinos da Europa Ocidental se dirigiam a Roma pela antiga Via Francígena, que partia da França e os levava a seguir os passos de santos mártires e dos primeiros cristãos. As basílicas erigidas pelo imperador Constantino sobre os túmulos de São Pedro e São Paulo atraíram para a Urbe numerosos fiéis de todo o continente. Os peregrinos da nossa época podem, por exemplo, conhecer e rezar na Basílica de São Pedro, assistir a uma audiência com o Papa, visitar as Catacumbas, percorrer os Museus Vaticanos, rezar nas antigas igrejas da Cidade Eterna…


                                                               Quando visitar
O inverno do hemisfério Norte é a melhor época para visitar Roma se você quiser evitar as maiores multidões de turistas. A primavera e o outono europeus oferecem temperaturas amenas, igualmente com menos multidões que no verão. Nesse período, a Semana Santa é a mais movimentada pelo afluxo de visitantes, mas, em compensação, é também a mais rica espiritualmente.

6 – Lourdes
Milhões de peregrinos viajam até o sudoeste da França todos os anos para visitar o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Foi lá que a Santíssima Virgem Maria apareceu 18 vezes, em 1858, para a jovem camponesa Santa Bernadette Soubirous. Em uma das aparições, ela disse à menina para beber da fonte da gruta, a cujas águas milhares de enfermos atribuem curas milagrosas. No entanto, os rígidos estudos da Igreja, verificados por juntas de médicos e cientistas, reconhecem apenas 70 casos como cientificamente inexplicáveis – ou seja, como milagrosos de fato. Confira neste artigo os minuciosos critérios que a Igreja adota ao analisar qualquer alegação de milagre de cura antes de se pronunciar a respeito.

             
                                                                      Quando visitar
Durante a alta temporada, que começa na Quaresma, geralmente há cerca de 25.000 peregrinos por dia visitando Lourdes. A temporada de menor afluência vai de outubro a março.

7 – Polônia
Mesmo antes da canonização de João Paulo II, já tinham se tornado populares entre os católicos as jornadas espirituais na terra natal do primeiro Papa polonês. O itinerário pode incluir visitas à casa de infância de Karol Wojtyla em Wadowice, ao santuário da Virgem Negra de Jasna Gora em Czestochowa, ao santuário da Divina Misericórdia, à cela em que foi martirizado São Maximiliano Kolbe no campo de concentração de Auschwitz, além de passeios aos belos montes Tatra, onde São João Paulo gostava de esquiar.


                                                            Quando visitar
Como em muitos dos destinos populares da Europa, o verão é a época mais concorrida. O período de maio a outubro é a melhor época para quem quer evitar o inverno da Polônia, que costuma ser rigoroso.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/23/7-grandes-peregrinacoes-catolicas-para-voce-considerar-na-sua-lista-de-desejos/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt



terça-feira, 22 de maio de 2018

MARIA, MÃE DA IGREJA É CELEBRADA PELA PRIMEIRA VEZ



                           Data foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018

Neste dia 21 de maio, segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, celebramos pela primeira vez a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início deste ano, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

O texto explica ainda que o Papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.

O Evangelho de São João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.

“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.
Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.

Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.

Assim, recorda que “o beato papa Paulo VI, a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.

Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.

Agora, o Papa Francisco “estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/21/maria-mae-da-igreja-e-celebrada-pela-primeira-vez/?li_source=base&li_medium=keep-reading

MARIA, MÃE DA IGREJA É CELEBRADA PELA PRIMEIRA VEZ



   Data foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018

Neste dia 21 de maio, segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, celebramos pela primeira vez a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início deste ano, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

O texto explica ainda que o Papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.

O Evangelho de São João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.

“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.
Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.

Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.

Assim, recorda que “o beato papa Paulo VI, a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.

Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.

Agora, o Papa Francisco “estabeleceu que esta memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/21/maria-mae-da-igreja-e-celebrada-pela-primeira-vez/?li_source=base&li_medium=keep-reading

PAPA FRANCISCO: SEM A MULHER, A IGREJA NÃO VAI ADIANTE




Se a Igreja se esquece que é mãe, torna-se tristemente uma Igreja de solteirões, que vivem no isolamento, incapazes de amor

“A Igreja é feminina”, “é mãe” e quando falta esta identidade ela se torna “uma associação beneficente ou um time de futebol”; quando “é uma Igreja masculina”, infelizmente se torna “uma Igreja de solteirões”, “incapaz de amor, incapaz de fecundidade”.

Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada nesta segunda-feira (21/05), na capela da Casa Santa Marta, dia em que a Igreja recorda a Beata Virgem Maria, Mãe da Igreja. Esta memória é celebrada pela primeira vez, este ano, após a publicação em 3 de março passado, do decreto “Ecclesia Mater” da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

O Papa Francisco quis que esta memória fosse celebrada na segunda-feira depois de Pentecostes para “favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos pastores, nos religiosos e fiéis, como também a genuína piedade mariana”.

Na homilia, o Santo Padre ressaltou que nos Evangelhos, Maria sempre é indicada como “Mãe de Jesus”, não “a Senhora” ou “a viúva de José”: a sua maternidade percorre toda a Sagrada Escritura, desde a Anunciação até o fim. Uma especificidade que os Padres da Igreja entenderam rapidamente, bem que alcança e cinge a Igreja.

“A Igreja é feminina, porque é igreja, esposa: é feminina. É mãe, dá à luz. Esposa e mãe. E os Padres vão além e dizem: ‘A sua alma também é esposa de Cristo e mãe’. Nessa atitude de Maria, que é Mãe da Igreja, neste comportamento podemos entender essa dimensão feminina da Igreja que, quando não existe, a Igreja perde a verdadeira identidade e se torna uma associação beneficente ou um time de futebol ou qualquer outra coisa, mas não a Igreja.”

Somente uma Igreja feminina poderá ter “comportamentos de fecundidade”, segundo as intenções de Deus, que “quis nascer de uma mulher para nos ensinar este caminho de mulher”.

“O importante é que a Igreja seja mulher, que tenha esta atitude de esposa e mãe. Quando nos esquecemos disso, é uma Igreja masculina, sem esta dimensão, e se torna tristemente uma Igreja de solteirões, que vivem no isolamento, incapazes de amor, incapazes de fecundidade. Sem a mulher, a Igreja não vai adiante, porque ela é mulher. Esta atitude de mulher vem de Maria, porque Jesus quis assim.”

Uma das virtudes que mais distingue uma mulher, observou o Papa Francisco, é a ternura, como Maria que “deu à luz seu filho primogênito, o enfaixou e o colocou numa manjedoura”: cuidar, com mansidão e humildade são as qualidades fortes das mães”.

“Uma Igreja que é mãe segue o caminho da ternura. Conhece a linguagem da sabedoria do carinho, do silêncio, do olhar cheio de compaixão, que tem gosto de silêncio. E, também, uma alma, uma pessoa que vive essa pertença à Igreja, sabendo que também é mãe, deve seguir o mesmo caminho: uma pessoa afável, terna, sorridente e cheia de amor
FONTE:  Rádio Vaticano   | Maio 21, 2018]

quarta-feira, 16 de maio de 2018

REPOLHO ASSADO COM ALHO!


Repolho com alho e azeite

Ingredientes:
1 repolho de tamanho médio
1 1/2 colher de sopa de azeite de oliva
2 a 3 dentes de alho grandes esmagados
sal e pimenta a gosto
azeite em spray

Instruções:
Pré-aqueça o forno e pulverize uma assadeira com o azeite em spray (se não tiver, unte com o azeite normal o suficiente para deixar a assadeira antiaderente).

1) Tire afolhas externas do repolho e corte-o começando da parte de cima para baixo (a parte de cima é onde tem a raiz). Ele deve ser cortado em pedaços de + ou- 2 centímetros



2) Esfregue ambos os lados com o alho esmagado.


3)Use um pincel para espalhar o azeite de oliva nos 2 lados dos pedaços de repolho .


5) Coloque no forno por 30 minutos. Vire os pedaços de repolho cuidadosamente e deixe por mais 30 minutos ou até eles estarem marronzinhos e crocantes. Sirva quente!





terça-feira, 15 de maio de 2018

7 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


Apresentamos 7 coisas que todo católico deve saber sobre esta aparição


A aparição de Nossa Senhora de Fátima, aprovada pela Santa Sé, é a mais conhecida do século XX, particularmente pelo terceiro segredo que Maria revelou aos três pastorinhos na Cova da Iria (Portugal) e transcrito pela Irmã Lúcia em 3 de janeiro de 1944

 7 coisas que todo católico deve saber sobre esta aparição.

1. A Virgem apareceu 6 vezes em Fátima
Nos tempos da Primeira Guerra Mundial, a pastorinha Lúcia dos Santos disse ter experimentado visitas sobrenaturais da Virgem Maria em 1915, dois anos antes das conhecidas aparições.

Em 1917, ela e seus primos Francisco e Jacinta Marto, estavam trabalhando como pastores nos rebanhos de suas famílias. Em 13 de maio daquele ano, as três crianças presenciaram uma aparição da Virgem Maria que lhes disse, entre outras coisas, que regressaria durante os próximos seis meses todos os dias 13 na mesma hora.

Maria também revelou às crianças, na segunda aparição, que Francisco e Jacinta morreriam cedo e que Lúcia sobreviveria para dar testemunho das aparições.

Na terceira aparição, no dia 13 de julho, a Virgem revela a Lúcia o segredo de Fátima. Conforme os relatos, ela ficou pálida e gritou de medo chamando a Virgem pelo seu nome. Houve um trovão e a visão terminou. As crianças viram novamente a Virgem em 13 de setembro.

Na sexta e última aparição, no dia 13 de outubro, diante de milhares de peregrinos que chegaram à Fátima (Portugal), aconteceu o chamado “Milagre do sol”, no qual, após a aparição da Virgem Maria aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia, pôde-se ver o sol tremer, em uma espécie de “dança”, conforme relataram os que estavam lá.

2. Francisco e Jacinta morreram jovens, Lúcia se tornou religiosa
Uma epidemia de gripe espanhola atingiu a Europa em 1918 e matou cerca de 20 milhões de pessoas. Entre eles, estavam Francisco e Jacinta, que contraíram a doença naquele ano e faleceram em 1919 e 1920, respectivamente. Por sua parte, Lúcia entrou no convento das Irmãs Doroteias.

Em 13 de junho de 1929, na capela do convento em Tuy, na Espanha, Lúcia teve outra experiência mística na qual viu a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Esta última lhe disse: “Chegou o momento em que Deus pede ao Santo Padre, em união com todos os bispos do mundo, fazer a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio” (S. Zimdars-Schwartz, Encontro com a Maria, 197).

No dia 13 de outubro de 1930, o Bispo de Leiria (agora Leiria-Fátima) proclamou as aparições de Fátima autênticas.

3. Irmã Lúcia escreveu o segredo de Fátima 18 anos depois das aparições
Entre 1935 e 1941, sob as ordens de seus superiores, Irmã Lúcia escreveu quatro memórias dos acontecimentos de Fátima.

Na terceira memória – publicada em 1941 – escreveu as duas primeiras partes do segredo e explicou que havia uma terceira parte que o céu ainda não lhe permitia revelar.

Na quarta memória acrescentou uma frase ao final da segunda parte do segredo: “Em Portugal, se conservará sempre o dogma da fé, etc.”.

Esta frase foi a base de muita especulação, disseram que a terceira parte do segredo se referia a uma grande apostasia.

Depois da publicação da terceira e quarta memória, o mundo colocou a atenção no segredo de Fátima e nas três partes da mensagem, inclusive no pedido da Virgem para que a Rússia fosse consagrada ao seu Imaculado Coração através do Papa e dos bispos do mundo.

No dia 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou não só a Rússia, mas também todo o mundo ao Imaculado Coração de Maria. O que faltou, entretanto, foi a participação dos bispos do mundo.

Em 1943, o Bispo de Leiria ordenou que Irmã Lúcia escrevesse o terceiro segredo de Fátima, mas ela não se sentia em liberdade de fazê-lo até 1944. Foi colocado em um envelope fechado no qual a Irmã Lúcia escreveu que não deveria ser aberto até 1960.

4. A terceira parte do segredo de Fátima foi lida por vários Papas
O segredo se manteve com o Bispo de Leiria até 1957, quando foi solicitado (junto com cópias de outros escritos da Irmã Lúcia) pela Congregação para a Doutrina da Fé. Segundo o Cardeal Tarcísio Bertone, o segredo foi lido por João XXIII e Paulo VI.

“João Paulo II, por sua parte, pediu o envelope que contém a terceira parte do ‘segredo’ após a tentativa de assassinato que sofreu no dia 13 de maio 1981”.

Depois de ler o segredo, o Santo Padre percebeu a ligação entre a tentativa de assassinato e Fátima: “Foi a mão de uma mãe que guiou a trajetória da bala”, detalhou. Foi este Papa quem decidiu publicar o terceiro segredo no ano 2000.

5. As chaves do segredo: arrependimento e conversão
O então Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Emérito Bento XVI), Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, assinalou que a chave da aparição de Fátima é seu chamado ao arrependimento e à conversão. (Comentário Teológico)

As três partes do segredo servem para motivar o indivíduo ao arrependimento e o fazem de uma maneira contundente.

6. A primeira parte do segredo é uma visão do inferno
A primeira parte do segredo – a visão do inferno – é para muitos a mais importante, porque revela aos indivíduos as trágicas consequências da falta de arrependimento e o que lhes espera no mundo invisível se não se converterem.

7. A segunda parte do segredo é sobre a devoção ao Imaculado Coração
Na segunda parte do segredo Maria diz:
Você viu o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.

Depois de explicar a visão do inferno, Maria falou de uma guerra que “iniciará durante o pontificado de Pio XI”.

Esta última foi a Segunda Guerra Mundial, ocasionada, segundo as considerações da Irmã Lúcia, pela incorporação da Áustria à Alemanha durante o pontificado de Pio XI (J. do Marchi, Temoignages sur les apparitions de Fatima, 346).

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/14/7-coisas-que-precisa-saber-sobre-nossa-senhora-de-fatima/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_c






segunda-feira, 14 de maio de 2018

VOCÊ CONHECE O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA AVE-MARIA?




O Papa Francisco explica o sentido das palavras que proferimos nesta importantíssima oração

Todos nós rezamos a Ave-Maria. Mas quantos de nós conhecem seu verdadeiro significado? O que queremos dizer com esta oração?

No livro Maria. Mamma di tutti (edições San Pablo, publicado na Itália), é o próprio Papa Francisco quem nos ensina o sentido das palavras que proferimos nesta importantíssima oração. Confira!

Cheia de graça
O anjo Gabriel refere-se a Maria, usando a expressão “cheia de graça” (Lc 1,28): nela – observa o Papa – “não há espaço para o pecado, porque Deus a escolheu desde sempre como mãe de Jesus e a preservou do pecado original. E o Verbo se fez carne em seu seio. Nós também somos chamados a ouvir a Palavra de Deus, que fala conosco, e a acatar a vontade dele. O Senhor sempre fala conosco”.

O Senhor é convosco
O que aconteceu com a Virgem – explica Francisco – “também acontece conosco em nível espiritual, quando acatamos a Palavra de Deus com bom e sincero coração e a colocamos em prática. É como se Deus se fizesse carne em nós. Ele vem habitar em nós, porque faz morada nos que o amam e seguem a sua Palavra. Não é fácil entender isso, mas, sim, é fácil sentir no coração”.

Bendita sois vós entre as mulheres
Como Maria viveu esta fé? O Papa responde: “viveu na simplicidade das mil ocupações e preocupações diárias de qualquer mãe, como: prover o alimento, o vestuário, o cuidado com a casa… Precisamente esta existência normal da Virgem foi o terreno onde aconteceu uma relação singular e um diálogo entre ela e Deus, entre ela e seu Filho”.

E bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus
Francisco esclarece que Maria é receptiva, não passiva: “fisicamente, [ela] recebe o poder do Espírito Santo, mas, depois, dá carne e sangue ao Filho de Deus que se forma nela. Dessa forma, no plano espiritual, recebe a graça e corresponde a ela com a fé. Por isso, Santo Agostinho afirma que a Virgem ‘concebeu antes no coração do que no ventre’”.

Santa Maria, Mãe de Deus
O Papa continua: “a Mãe do Redentor nos precede e continuamente nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com seu exemplo de humildade e de disponibilidade à vontade de Deus, nos ajuda a imprimir nossa fé no anúncio do Evangelho”.
Rogai por nós, pecadores
Para explicar o sentido desta passagem, Francisco recorre a uma história:
Lembro-me que, certa vez, no santuário de Luján [em Buenos Aires, Argentina], estava no confessionário, diante do qual havia uma longa fila.

Havia também um moço todo moderno, com correntes, tatuagens e todas estas coisas. E ele veio para me dizer o que estava acontecendo. Era um problema grave, difícil.

E me disse: contei isso a minha mãe e ela me disse: vá à Virgem e ela dirá o que você tem que fazer.

Era uma mulher que tinha o dom do conselho. Ela não sabia como resolver o problema do filho, mas lhe indicou o caminho justo: vá à Virgem e ela lhe dirá.

Este é o dom do conselho. Essa mulher humilde e simples deu ao filho o melhor conselho.
De fato, o rapaz me disse: olhei para a Virgem e senti que tinha que fazer isso, isso e isso…

Eu não tinha o que falar, a mãe dele já tinha dito tudo ao jovem. Vocês, mães, que têm este dom, peçam para os seus filhos. O dom de dar um conselho aos filhos é um dom de Deus.”

Agora e na hora de nossa morte

O Papa Francisco acrescenta: confiemo-nos a Maria, para que ela, como Mãe, como mãe de nosso irmão primogênito, Jesus, nos ensine a ter seu mesmo espírito materno em relação aos nossos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar, dar força e levar confiança e esperança. Isso é o que faz uma mãe.

O caminho de Maria ao céu começou naquele SIM pronunciado em Nazaré, em resposta ao mensageiro celeste, que anunciava a vontade de Deus para ela… Cada SIM a Deus é um passo para o céu, para a vida eterna.

A oração escondida no fim da Ave-Maria


Se permitirmos, Nossa Senhora nos acompanhará

“…rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.”

Eu aprendi essas palavras no início da minha infância. Eu aprendi os sons, a colocação das pausas; eu até dominei a arte de misturar minha voz com outras vozes para formar uma única onda de súplica. Mas depois de anos de Ave-Marias, um dia me ocorreu que havia um pedido escondido nas palavras finais da oração.

“Na hora de nossa morte”. Nós estamos pedindo que Maria reze por nós no momento mais importante de nossa vida, quando a alma deixa o corpo e se coloca diante de Nosso Senhor, quando a eternidade – para o bem ou para o mal – estende-se diante de nós.

Mas, parece-me que a expressão “na hora de nossa morte” pode significar algo a mais. Um ano ou dois atrás eu estava orando na esteira da academia. Em algum momento, eu tive um pensamento: há dois tipos de morte! Não há somente a morte corporal, mas também a morte do eu, a morte do “velho homem” a que São Paulo se refere (a parte de mim voltada a Deus e a parte ligada a mim mesmo e ao pecado).

E não precisamos do apoio de Nossa Senhora no momento dessa “morte” também?

Agora, eu entendo este pedido da Ave Maria, que engloba tudo isso: rogai por mim agora; rogai por mim na hora da minha morte física e rogai por mim no momento das minhas pequenas mortes diárias – naquelas vezes em que sou chamado a enterrar o “velho eu” para que, morto para o pecado, eu possa elevar-me à plenitude da vida em Cristo.

“Retirai a vossa antiga natureza que pertence ao vosso modo de vida anterior …”, diz São Paulo, escrevendo aos Efésios, “e revestiram-se da nova natureza, criada segundo a semelhança de Deus”.

“Desconsiderar nossa velha natureza” não é uma espécie de morte? Uma morte que também tememos e da qual fugimos diariamente? Às vezes sinto-me tentada a pensar que um martírio corporal de uma só vez soa relativamente simples, em comparação com a perspectiva de sacrificar minha vontade dia após dia.

É aqui que entra Nossa Senhora. Posso correr até ela com meus medos, com minhas imagens terríveis sobre o que o futuro me reserva e com minha fraqueza absoluta. Rogai por mim AGORA – em todos os meus problemas atuais, medos e lutas. E na hora da morte – nessas horas de pequenas mortes de si mesmo e na hora do fim, em que eu vou ser levado diante do tribunal.

Assim como ela ficou com Cristo até o último momento, ela nos acompanhará, se a deixarmos. Ela deseja nos sustentar em nossas mortes diárias para que ela possa nos ver chegar vitoriosos diante de Cristo em nossa derradeira hora 

Nossas batalhas são reais! Nossas pequenas lutas contam! Mas não podemos conquistá-las sozinhos. Rezemos fervorosamente, então, com sinceridade e confiança à nossa Mãe fiel:

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém

FONTE: https://pt.aleteia.org/2018/05/10/voce-conhece-o-verdadeiro-significado-da-ave-maria/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=weekly_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt





quinta-feira, 10 de maio de 2018

FÁTIMA: AFINAL, A RÚSSIA FOI OU NÃO FOI CONSAGRADA AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA?




Existem controvérsias entre os que defendem que a consagração está feita e é válida e aqueles que afirmam que ela não foi feita explicitamente

Nossa Senhora pediu, em Fátima, que a Rússia fosse consagrada ao seu Imaculado Coração:

“Virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se os meus pedidos forem ouvidos, a Rússia se converterá e haverá paz; se não, ela irá espalhar os seus erros pelo mundo, causando guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados; o Santo Padre vai ter muito que sofrer; várias nações serão destruídas. No fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre vai consagrar a Rússia a mim e ela se converterá, e um período de paz será concedido ao mundo”.

Controvérsias
Vários Papas já consagraram o mundo ao Coração Imaculado de Maria, mas existe um debate sobre até que ponto essas consagrações “do mundo” equivalem a uma consagração “da Rússia” especificamente.

Após as aparições de Fátima, houve ao menos 7 atos de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, realizados pelos Papas. São eles:
31 de outubro de 1942: Pio XII faz uma consagração do mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria.
7 de julho de 1952: Pio XII consagra os povos da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, em sua carta apostólica Sacro Vergente Anno:

“Tal como alguns anos atrás consagramos a humanidade inteira ao Imaculado Coração da Virgem Maria, Mãe de Deus, também hoje a consagramos e de forma especial confiamos todos os povos da Rússia a este Imaculado Coração”.

21 de novembro de 1964: Paulo VI renova a consagração da Rússia ao Imaculado Coração, na presença dos Padres do Concílio Vaticano, mas sem a participação deles.

13 de maio de 1982: São João Paulo II convida os bispos do mundo a se unirem a ele para consagrar o mundo e, com ele, a Rússia ao Imaculado Coração. Muitos não receberam o convite a tempo da viagem do Papa a Fátima, onde ele fez a consagração. A irmã Lúcia diz, mais tarde, que as condições não foram cumpridas.

Outubro de 1983: durante o Sínodo dos Bispos, São João Paulo II renova a consagração de 1982.

25 de março de 1984: São João Paulo II, “unido a todos os pastores da Igreja por um vínculo especial sob o qual eles constituem um corpo e um colégio“, consagra “o mundo inteiro, especialmente as pessoas cuja situação vos leva a ter por elas um amor e solicitude particulares“. Em correspondência de 29 de agosto de 1989, a Irmã Lúcia afirma que a consagração da Rússia “foi feita” e que “Deus manterá a Sua palavra“. De fato, subseguem-se eventos significativos, como a queda do Muro de Berlim (9 de novembro de 1989) e a dissolução da União Soviética (25 de dezembro de 1991).

13 de outubro de 2013: o Papa Francisco consagra o mundo ao Imaculado Coração de Maria.

Mesmo com essas consagrações, inclusive mencionando-se explicitamente a Rússia em algumas delas, muitas pessoas ainda divergem sobre a “validade” ou pelo menos a “liceidade” da consagração da Rússia, afirmando que não foram seguidas à risca as instruções de Nossa Senhora nas aparições em Fátima.

A tese de que a Rússia não foi adequadamente consagrada
Quem contesta que a Rússia tenha sido validamente consagrada enfatiza que:
Os Papas consagraram o mundo, mas não especificamente a Rússia, e tampouco em união com todos os bispos.

A Rússia não se converteu, o que Maria prometeu que aconteceria caso a consagração fosse feita.

A tese de que a Rússia foi adequadamente consagrada
Quem considera que a consagração está feita e é válida observa que:

A própria Irmã Lúcia, que foi quem recebeu a mensagem de Maria, declarou que a consagração da Rússia foi feita pelo Papa João Paulo II em 25 de março de 1984, acrescentando que “Deus manterá a Sua palavra“.

Em 26 de junho de 2000, a Santa Sé revelou o terceiro segredo de Fátima e afirmou que a consagração estava feita. A revelação foi feita pelos cardeais Bertone e Ratzinger – e Ratzinger viria a ser eleito Papa como Bento XVI.

Quanto à conversão da Rússia, é verdade que este fruto ainda é um fato amplamente questionável, mas também é verdade que existe por parte de todos os católicos a responsabilidade de rezar o terço todos os dias e manter a devoção dos 5 primeiros sábados. Ao fazerem parte de um mesmo pedido de Nossa Senhora, a consagração da Rússia e as nossas responsabilidades de oração, devoção e conversão pessoal parecem ter um vínculo direto com a promessa de conversão da Rússia e de um período de paz no mundo.

FONTE: pt.aleteia.org/2018/05/09/fatima-afinal-a-russia-foi-ou-nao-foi-consagrada-ao-imaculado-coracao-de-maria/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium

Com informações do blog de Taylor Marshall