Amor
e ternura
Por
te amar de repente, te peço perdão.
Uma
velha canção nos teus ouvidos
Uma
lânguida saudade me amortece
Pois
lembro teus gestos, teu cheiro, tuas carícias.
Bebi
em tua boca o perfume do teu sorriso,
Das
noites que vivi acalentando
A
graça maravilhosa do teu corpo,
No
meu corpo, a ternura do teu amor.
Trago
a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E
posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não
traz o exaspero das lágrimas
Nem
a fascinação das promessas
Mas,
traz o desvelo com que te guardo,
A
alegria de saber-te próximo,
Mesmo
longe.
Amor
e ternura traduzem o meu amor
Nem
as misteriosas palavras
Ou
a unção da minha alma,
Deixes
que as mãos cálidas da noite
Encontrem
sem fatalidade
O
olhar estático da aurora.
A
te velar com ternura e amor.
Autoria:
Hilda Pereira
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