Este pode ser o primeiro
passo da construção de todo um sistema dissolvente da identidade sexual das
próximas gerações.
Na noite dessa terça-feira,
17/12, o Senado brasileiro aprovou o Plano Nacional de Educação (conhecido como
Projeto de Lei 103/2012), cujo texto inclui em um dos seus artigos a diretriz
de superar “desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade
racial, regional, de gênero e de orientação sexual"”.
Segundo o alerta de
grupos pró-família brasileiros o texto introduz na educação brasileira a
aceitação da ideologia de gênero e a consequente destruição do conceito da família
segundo a ordem natural.
O projeto já tramitava há
mais de um ano no Congresso e agora deve voltar à Câmara dos Deputados para sua
aprovação definitiva com o texto substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB)
que estabelece no Art. 2º:
“São diretrizes do Plano
Nacional de Educação:
“III - A superação das
desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial,
regional, de gênero e de orientação sexual”.
O projeto estabelece o novo
Plano Nacional de Educação para um período de dez anos.
Na semana passada, o Bispo
de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Carlos Rossi Keller, divulgou uma
nota, no site da diocese, sobre o Projeto que institui o Plano Nacional de
Educação falando sobre as consequências da aprovação do texto tal qual aprovado
no senado.
Segundo Dom Keller, os
alunos brasileiros seriam doutrinados na “ideologia de gênero”, que prega que
os indivíduos não devem se submeter àquilo que chamam de “ditadura do próprio
corpo”, ou seja, à sua própria identidade biofísico-sexual, mas precisam se
libertar, inventando seu próprio gênero (masculino, feminino, andrógino,
transgênero ou algum outro que se possa conceber).
Dom Keller destaca que
"este pode ser o primeiro passo da construção de todo um sistema
dissolvente da identidade sexual das próximas gerações".
“Tratando-se de um Projeto
de Lei, todas as escolas (mesmo as confessionais) precisariam se adequar, caso
fosse sancionado, sob pena de serem acusadas de promover a desigualdade e a
discriminação. Por isso, precisamos reagir como cidadãos que vivem a fé cristã
e solicitar de nossos representantes que atendam ao pedido do povo brasileiro,
profundamente avesso a estas práticas, não aprovando este Projeto de lei da
forma como está sendo apresentado”, exortava o prelado.
Grupos pró-família fizeram
um abaixo assinado (que ainda pode ser preenchido) pedindo que os legisladores
brasileiros rejeitem o Plano Nacional da Educação nos termos que o senado
aprovou.
No texto do abaixo assinado
os autores alertam: “Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação,
estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha seu sustento sobre
a instituição da família. Os princípios legais para a construção de uma nova
sociedade, baseada na total permissividade sexual, terão sido lançados. A
instituição familiar passará a ser vista como uma categoria “opressora” diante
dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade, bissexualidade,
transexualidade e outros.
Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra
a discriminação da instituição familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e
outros poderão tornar-se obrigatórios nas escolas. Já existe inclusive um
projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”.
Para assinar o pedido de
veto da Câmara ao projeto, (ACI Digital)
FONTE: http://www.aleteia.org/pt/educacao/conteudo-agregado/brasil
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