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domingo, 16 de março de 2014

O CÂNCER DE MAMA NA VIDA DE UMA MULHER

Veja como amor e a amizade demonstrada concretamente podem ajudar uma pessoa a superar as dificuldades mais delicadas da vida.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, mais comum entre as mulheres, e corresponde a 22% dos novos casos a cada ano.

Estatísticas revelam um aumento na incidência deste tipo de câncer em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta faixa etária sua ocorrência cresce de maneira rápida e progressiva.

No Brasil, em 2011, foram registradas 13.345 mortes em consequência do câncer, sendo 120 homens e 13.225 mulheres. Para este ano, as estimativas preveem 57.120 novos casos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, 1 de cada 12 mulheres terá um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.

A quantidade de mulheres que encontramos fazendo um tratamento de quimioterapia por causa deste tipo de câncer aumentou consideravelmente nos últimos 50 anos.

Mas o que acontece com os sentimentos de uma mulher que vive essa experiência? Muitos de nós imaginamos como pode se sentir uma mulher ao saber que terá parte do seio, ou todo ele, retirado, ficará careca por causa da medicação e viverá mudanças consideráveis, que atingirão, aparentemente, sua feminilidade.

A solidão pode ser um sentimento que assola a paciente com câncer de mama. Mas é importante fazê-la sentir que não está sozinha. O apoio de familiares e amigos é fundamental para superação da doença e do estigma que a acompanha. Muitos médicos dizem que a pior parte do tratamento é este sentimento de solidão e tristeza que pode levar a uma depressão. É necessária a conscientização da paciente, mas também dos que a rodeiam, da importância do apoio daqueles que estão ao seu lado, para adquirir a força e sustento que ajudarão a superar a batalha.

A história de Gerdi McKenna e suas amigas nos ajuda a ilustrar este quadro. Gerdi é uma sul-africana de 35 anos que luta contra o câncer de mama. Mãe de um menino de cinco anos e uma menina de um. Um dia, McKenna recebeu um convite de uma de suas amigas para uma sessão fotográfica. O que ela não sabia era que, em solidariedade ao que estava vivendo na luta com o câncer, suas amigas resolveram raspar o cabelo, mesmo sem nunca terem passado por tal experiência.

“O primeiro rosto que eu vi foi o da minha irmã, que mora a duas horas de distância, mas sem cabelo! O que vi a seguir foi a minha mãe, também careca. E depois todo mundo ali tirou os gorros que estavam usando e mostraram suas cabeças raspadas. Fiquei completamente espantada, não tinha ideia do que estava acontecendo. Seguiu-se uma torrente de lágrimas”, revelou Gerdi, ao viver esta experiência transformadora.


A atitude das amigas de McKenna surpreendem o mundo, pois exprimem como o amor e a amizade, demonstrados concretamente, podem ajudar uma pessoa a superar as dificuldades mais delicadas da vida, se ao seu lado existe o suporte necessário.

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