Ao som de samba, festa
termina em carnaval, e veículos de fora do país elogiam a festa. Há referência
à falta de público e aos discursos de autoridades no Maracanã
As competições acabaram, mas
o olhar estrangeiro ainda tem um último capítulo na Rio 2016. Na chuvosa noite
deste domingo, o Maracanã sediou a cerimônia de encerramento da edição
brasileira dos Jogos Olímpicos. E a mídia estrangeira, como fizera na abertura,
não só cobriu como opinou sobre o evento. Nos primeiros momentos da festa, o
mau tempo, a existência de lugares vazios no estádio, as cores vivas e a música
nacional foram destacadas por veículos de fora.
O tom da cobertura da
cerimônia de abertura, realizada no mesmo Maracanã, em 5 de agosto, foi de
deslumbramento. A festa, ao ritmo do samba e com apelo para preservação do meio
ambiente, foi aprovada por todos. Agora não mudou muito...
Além dos elogios ao clima de
carnaval, alguns veículos, como o Telegraph, reclamaram dos discursos de
autoridades. Por fim, destacaram a passagem de bastão a Tóquio, sede dos Jogos
de 2020. Confira a repercussão.
Coube ao jornal espanhol
Marca, especializado em esportes, fazer um agradecimento ao Rio. Ao destacar
que a festa teve o protagonismo da cultura brasileira, baseada na música, teve
a pretensão de promover a união entre os povos.
O argentino La Nación fez
uma comparação com o encerramento de Londres 2012, quando The Who, Queen,
George Michael, Madness, Pet Shop Boys, Annie Lennox, Spice Girls e Paul
McCartney fizeram shows inesquecíveis. Reconheceu que era difícil superar o
apresentado há quatro anos, mas definiu o samba "a todo vapor".
Destacou ainda o lançamento do canal olímpico, uma plataforma digital com
programação esportiva dedicada ao público jovem.
O site do jornal britânico
The Guardian, ao começar a cobertura, deu destaque aos locais vazios no
Maracanã. Além disso, citou as vibrantes cores do Brasil. Já o The Telegraph,
também do Reino Unido, preferiu citar na manchete do site o desfile das
bandeiras dos países, com a presença da
ginasta americana Simone Biles, a caracterização de Carmem Miranda e as danças
brasileiras. E classificou os discursos de Thomas Bach, presidente do COI, e de
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio-2106, como chatos.
FONTE: http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/08/lugares-vazios-e-cores-vivas-imprensa-internacional-repercute-fim-da-rio-2016.html
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