Caso aconteceu em Nova York,
nos Estados Unidos.
Eles estavam em hospitais
diferentes e foram reunidos antes de morrerem.
Um casal de idosos que
passou 60 anos juntos morreu de mãos dadas, com apenas algumas horas de
diferença no início deste mês em Nova York, nos Estados Unidos, segundo o
jornal “New York Daily News” e a TV WGRZ (veja a reportagem em vídeo, em
inglês).
Ed Hale, de 83 anos, havia
prometido à mulher, Floreen Hale, de 82 anos, que nunca a deixaria. Ele
permaneceu ao lado dela mesmo após ela morrer, e acabou morrendo 36 horas
depois.
Os dois se conheceram em
1952. Floreen estava em uma festa com seus amigos pela primeira vez desde que
havia sofrido um acidente de carro, que matou seu primeiro marido – ela estava
casada havia apenas seis meses.
Ed prometeu cuidar de
Floreen pelo resto da vida, e os dois nunca se separaram.
No fim de janeiro,
entretanto, a promessa feita pelo homem de cuidar de sua mulher até o fim quase
foi quebrada quando ele foi hospitalizado devido a um problema na perna,
considerado grave pelos médicos.
Ed pediu para ver sua
mulher, sem saber que ela também havia sido internada em um outro hospital com
problemas no coração. Seu estado também era considerado grave.
O homem ficou inconformado.
“Ele disse ‘preciso ver sua mãe, preciso falar com sua mãe. Estou morrendo, eu
preciso vê-la’”, contou Renee Hirsh, filha do casal. “Foi o pior dia da minha vida.”
O hospital onde Ed estava
internado concordou em transferi-lo caso suas condições de saúde melhorassem.
Dois dias depois, isso foi possível, e ele foi levado para o hospital onde
Floreen estava.
Os dois foram instalados em
camas colocadas uma ao lado da outra. Floreen pareceu confusa ao perceber que
seu marido havia chegado. “Ela achou que ele talvez já tivesse morrido”, contou
a filha do casal.
Os dois trocaram juras de
amor novamente, deram as mãos, e alguns minutos depois Floreen morreu. Ed
permaneceu ao seu lado, e sua condição se deteriorou. Após 36 horas, ele também
morreu. Os dois foram enterrados juntos no dia 13 de fevereiro.
Do G1, em São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário