Publicado em Quinta, 20
Fevereiro 2014 16:07
Estádio construído para a
Copa do Mundo de 2014 com maior número de operários contratados entre presos,
cumpridores de medidas alternativas e egressos do sistema carcerário, o Arena
das Dunas, erguido pela OAS, vai receber o Selo Começar de Novo em solenidade
na área interna conhecida como Lounge de Hospitalidade. A homenagem é o
reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo trabalho de inserção
social desses trabalhadores, em parceria com o Poder Judiciário do RN, em um
canteiro de obras tão importante.
O evento acontece no domingo
(23) às 15h, com a presença do conselheiro Paulo Eduardo Teixeira e do
presidente do TJ potiguar, desembargador Aderson Silvino. Durante, os serviços
de construção do estádio, chegaram a ser empregados 149 apenados. Recorde entre
todas as 12 arenas em construção ou reforma para o Mundial da FIFA, no país.
Com a entrega do selo a
OAS/Arena Natal, o CNJ enfatiza o fato de a empresa ter valorizado ações de
inclusão no mercado de trabalho, em parceria com o programa Novos Rumos na
Execução Penal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), presidido
pelo desembargador Saraiva Sobrinho e coordenado pelo juiz Gustavo Marinho. O
reconhecimento do Conselho objetiva apontar o programa como exemplo para
empresas e sociedade, com o oferecimento de novas oportunidades de emprego e
socialização para aqueles que cumprem algum tipo de pena.
“Esses operários
corresponderam às expectativas, trabalhando com regularidade. Acompanhamos essa
atuação de perto e não foi preciso montar nenhum esquema de segurança ou
interferência, o que demonstra que outras empresas podem seguir este importante
exemplo da construtora OAS”, destaca o juiz Gustavo Marinho. “Espero que, com
este trabalho, o empresariado enxergue que é possível empregar esta mão de obra
oriunda do sistema carcerário, sem preconceitos”, reforça o coordenador do
Novos Rumos.
A cerimônia do domingo
deverá contar com a presença de desembargadores e juízes estaduais,
representantes do Governo do Estado, de outros tribunais, lideranças
empresariais, instituições de ensino, clubes de futebol e também de alguns dos
encaminhados pelo Novos Rumos para trabalhar na obra. Há casos de apenados que
atuaram na obra por mais de dois anos.
Fonte: TJRN
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