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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Quando a lírica é a métrica da alma.

A poesia traceja os caminhos da alma humana,
utilizando-se das palavras para retratar o que vai além,
da nossa imaginação. É assim que guardo num recôndito
particular, algumas laudas poéticas Sou o suspiro do mar.
Sou o riso dos campos.
Sou as lágrimas do céu.
Que me permitem esculpir de modo livre o caderno poético da vida...


Para você que aprecia a liberdade de expressão.

       A CHUVA
Sou feita de fios de prata, e os fios caem do céu.
A natureza enfeita seus campos e vales.
Sou feita de perolas tiradas da coroa da alvorada,
Para embelezar os jardins.
Quando choro, os campos, vales e planícies cantam.
Quando me humilho, as flores se alegram.
Sacio a sede de um e curo a aflição de outro.
A voz do trovão proclama que cheguei,
O arco-íris anuncia minha chegada.

Autoria: Hilda Pereira

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