Olhando a vida com benignidade espera-se que algo bom aconteça. Entre o desgosto e uma alegria, entre um objetivo alcançado e a insignificância do fracasso, entre a ceifa que destrói o tempo e o vigor que aos poucos vence o combate...
Qual será a resposta?
Correr pode ser uma escolha, mas, qual o propósito?
Parar não é uma escolha?
Pensemos: O sol vai sempre se pôr para levantar-se atrás de nós mais uma vez, a lua...
Correr pode ser uma escolha, mas, qual o propósito?
Parar não é uma escolha?
Pensemos: O sol vai sempre se pôr para levantar-se atrás de nós mais uma vez, a lua...
O que dizer da lua?
Talvez tenhamos que correr e correr pra fugir das sombras, mas o sol vai continuar sempre se pondo. E se a distância na sombra nos congelar, alcançar a luz nos queimará: só em movimento manteremos o equilíbrio.
É bom que acreditemos que vamos conseguir. E sonhar...
Sonhar com um paraíso além do sol e longe do tédio, em que a existência em si seria suficiente. Imaginemos o fim da dor, o fim da miséria, da vontade e da lembrança.
O que está errado?
A existência?
O nascer?
O morrer?
O desejo ou a satisfação?
E os sonhos?
De sonhos em sonhos, vencemos as distâncias, os medos, a hipocrisia, tracejamos os caminhos, idealizamos o futuro, sorrimos, choramos, cantamos.
A canção traz alento à alma, e nos deixa confortavelmente anestesiados pelas cores mais bonitas do passado. Ninguém é feliz por completo no presente, mas é necessário aquecer o coração, suavizar a vida.
Aos olhos de Platão, a escolha de um modo filosófico de vida é o essencial. Platão deixou para a humanidade uma filosofia que é um verdadeiro cabedal.
Caso não se adote um modo de vida, a vida não vale a pena ser vivida, e isso, porque, é necessário decidir-se imediatamente a seguir essa “via”, essa “via maravilhosa” que é a vida.
Essa vida que abre o espaço para a sociedade, revelando a imperfeição por trás do gênio e o homem por trás do mito.
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