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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A UM TRANSEUNTE

Foi maravilhoso quando descobri que tinha o dom de escrever poeticamente, isso me faz muito feliz. 
Uma vez que a poesia preenche a nossa existência.





A rua estrondosa ao meu redor amargura-se.
Comprida, tênue, em grande pesar, compaixão grandiosa,
O homem passa com a mão pomposa,
Balançando-se, ao sussurro do jeans e da barra dobrada;
Rápido e altaneiro, com sua perna esculpida.
Eu, extasiada, agitada, excêntrica,
Nos olhos, o céu pálido ocultando um tufão,
A meiguice que fascina, encanta, alia-se ao gozo que arruína.
Um clarear... Depois à noite! – Arrisco nos traços,
Um olhar penetrante, que promove o renascer de súbito,
Verei-te, jamais aqui!  na eternidade? Talvez!
Algures; muito distante daqui! Fora do tempo! Nunca!
Se não sei aonde foste, não sabes aonde vou,
Ah! se eu pudesse amá-lo, se pudesse conhecê-lo!

Autoria: Hilda Pereira

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