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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

EM EXCESSO, COLESTEROL PODE CAUSAR INFARTO OU DERRAME, DIZEM MÉDICOS CARDIOLOGISTAS FRANCISCO FONSECA E ROBERTO KALIL.


Nas ruas, a repórter Marina Araújo ouviu de uns que colesterol é sangue grosso, enquanto outros acham que ele se deposita na barriga. A verdade é que essa substância gordurosa reveste as membranas das células e sintetiza matéria-prima de hormônios e sais biliares. É produzida pelo fígado (70%) e pela alimentação (30%), e em demasia pode causar infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Por isso, é sempre importante ficar atento para os níveis de colesterol no sangue, cujo limite não deve ultrapassar 200 mg/dl, somando-se os tipos HDL, considerado o tipo bom (que remove a gordura dos vasos sanguíneos, funcionando como um detergente da artéria ), e LDL, o ruim (que deposita gordura).
Entre as formas de prevenção do colesterol estão: manter uma alimentação saudável, trocando gordura saturada (carne, frutos do mar, gema de ovo, leite e derivados) por produtos de origem vegetal (azeite de oliva e nozes) e evitando gordura trans (presente em biscoitos, bolos, sorvetes e alimentos industrializados); não fumar; fazer exercícios físicos e perder peso - embora pessoas magras também possam ter taxas elevadas.


Fatores genéticos e hipotireoidismo grave também influenciam no aparecimento do problema, logo na infância ou na adolescência. Eles motivam uma maior produção de colesterol e dificultam a eliminação do LDL. Os pais, portanto, devem ficar atentos e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras.
Além do controle alimentar e de uma atividade física regular, muitas vezes são indicados medicamentos de uso contínuo, como as estatinas. Crianças, porém, só podem receber esse tipo de remédio a partir dos 10 anos. Os pequenos com histórico familiar devem fazer exame de sangue e iniciar um acompanhamento antes dessa idade.
Tanto o colesterol quanto os triglicérides – gorduras mais relacionadas à alimentação, que podem se acumular se não aproveitadas pelo corpo – são importantes fontes de armazenamento de energia. O nível ideal de triglicérides é de 150 mg/dl, e a prevenção está intimamente ligada à dieta e à prática de exercícios.
Mas como saber se o colesterol, que pode formar placas de gordura nas artérias e causar entupimentos e até rompimentos, ou os triglicérides estão altos, já que não há sintomas aparentes? Apenas por meio de exames de sangue, que passa pela análise de um laboratório.
Antes de fazer o teste, porém, a pessoa deve ficar 12 horas em jejum, evitar bebidas alcoólicas por três dias e, nas 24 horas anteriores, comer aquilo a que está acostumada, para o resultado ser o mais preciso possível e revelar se o comportamento do paciente é adequado ou não.
Níveis gerais de colesterol em miligramas por decilitro*:
- Menos de 200 mg/dl - Desejável: menor risco de doença cardíaca
- Entre 200 e 239 mg/dl - Limiar de alto risco
- Mais de 240 mg/dl - Nível não desejável: alto risco

* Dependem da idade e do histórico do paciente

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