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domingo, 15 de setembro de 2013

DE CORAÇÃO ABERTO O PAI ACOLHE OS QUE QUEREM VOLTAR AO SEU CONVÍVIO!



Numa sociedade preconceituosa, que não enxerga a “pessoa”, somente as suas falhas, são muitos os excluídos do convívio social e até mesmo religioso!  Irmãos nossos, que às vezes só precisam sentir-se amados, para mudar de vida! 
É compromisso cristão, trazer de volta ao convívio do Pai, àqueles que se perderam pelos caminhos da vida!  É acolhendo estes irmãos, que os recolocamos no caminho da felicidade plena!
Deus não desiste de sua criação, para Ele, não existe caminho sem volta, e nem  ponto final para  uma história de amor!
Hoje se observarmos atentamente o Evangelho, veremos que Jesus nos pede para que sejamos misericordiosos para com aqueles  que se enveredaram  por caminhos contrários, mas que desejam voltar, que acolhamos estes irmãos  e  nos  alegremos com a sua volta à vida, o que não  significa concordar com os seus erros e sim, acreditar que uma pessoa criada à imagem e semelhança de  Deus pode  mudar de vida!
Você já pensou na grandiosidade do coração do Pai?  Um coração misericordioso que vê o “homem” e não o seu pecado!?
Então os fariseus e os doutores da lei, criticavam Jesus por acolher os pecadores, como se eles não fossem também pecadores.  Em resposta a estas criticas, Jesus conta-lhes três parábolas.  A primeira e a segunda parábola, é como se fossem gêmeas, pois expressam a alegria de quem encontra a preciosidade que havia perdido!
A parábola da ovelha perdida, nos fala da alegria do pastor ao reencontrar a ovelha que havia extraviado  do seu rebanho, simbolizando a alegria de Deus Pai, quando recebe um filho de volta!
Assim como a primeira, a segunda parábola nos fala também da alegria de uma mulher que encontra algo que havia perdido, e que era de vital importância para sua sobrevivência: uma moeda de prata!
E o que nos apresenta na terceira parábola?
Esta é bem mais profunda e rica em detalhes! Nela, percebe-se que há um  confronto entre  a lógica dos homens e a lógica de Deus! É a parábola  do filho pródigo, que deveria se chamar: “Parábola do pai misericordioso!”


O que nos mostra a história?
A história nos mostra  com detalhes, a atitude de um pai, diante da conduta e da  ingratidão do filho mais novo e a dureza de coração do filho mais velho.
Observe-se, que a partir do momento em que o filho mais novo manifesta o  desejo de sair de casa,  o pai não interfere, deixa o filho partir, o que vem nos dizer, que Deus também é assim, Ele não interfere em nossas decisões, nos deixa livres para fazermos  as nossas escolhas!
Observe-se também, a repreensão do pai, ao filho mais velho, que  sentiu-se injustiçado diante ao acolhimento caloroso oferecido ao irmão mais novo que desperdiçou os bens herdados do pai, o que vem nos falar da dureza de coração, de quem não  se abre ao amor misericordioso!
Na história, podemos perceber ainda, a paciência de um Pai que não desiste do filho, que espera por ele, dia pós dia, com os olhos fixos no caminho! É assim que o nosso Pai do céu espera por nós: dia pós dia! 
Com estas parábolas, Jesus, além de nos despertar sobre importância do acolhimento a aqueles que desviaram do caminho de Deus, nos tranquiliza, quando estes, somos nós, nos assegurando de que todos nós podemos voltar ao convívio do Pai!
As parábolas são também um convite, tanto à nossa conversão, quanto a sermos  caminho de conversão para o outro!
É importante termos  consciência de que nós, somos tão pecadores, quanto àqueles que aos nossos olhos se afastaram  ou se afastam de  Deus.
A parábola tem como foco, o amor incondicional do Pai para com os seus filhos!  Deus é um Pai solícito, amoroso, que está sempre pronto para nos perdoar e nos acolher de volta, esquecendo todo o nosso passado pecador. O que vale para Deus é o que somos a partir da nossa conversão, o passado, para Deus não conta.
Sabemos que são muitos os que estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados por  não encontrarem motivação para se reerguerem. E quantos de nós, que dizemos  seguidores de Jesus, nos comportamos igual aos fariseus,  ao invés  de ajudar  estes irmãos a se reerguerem,  contribuímos para que eles  se percam ainda mais, com o nosso desamor!
Tenhamos um coração misericordioso, semelhante ao coração do Pai, um coração aberto ao amor, ao acolhimento a aqueles que desejam voltar à vida!
O amor tem uma força irresistível, é caminho que traz de volta àquele que dispersou! Sejamos, pois, a força deste amor na vida do outro, pois,  é sendo amada, que uma pessoa aprende a amar!


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