Uma professora passou a
seguinte lição de casa aos seus jovens alunos: eles deveriam perguntar aos seus
pais sobre alguma história de família que tivesse uma lição de moral no final,
e compartilhar a história com a classe no dia seguinte.
No outro dia, José deu o
primeiro exemplo:
"Meu pai é um
fazendeiro e nós temos algumas vacas. Um dia estávamos levando o leite que
ordenhamos para vender na cidade, mas batemos o carro e todas as garrafas
quebraram. Eu me desesperei, comecei a chorar, mas meu pai apenas limpou a
bagunça, voltamos para casa, e ele disse que iríamos no dia seguinte ordenhar
mais vacas para cobrir o prejuízo.
"A moral da história é que não adianta chorar
sobre o leite derramado..."
"Muito bem!",
disse a professora.
Em seguida, Maria disse:
"Nós somos fazendeiros também. Tínhamos um boi que era o maior e mais
forte da região, um orgulho! Um dia, uma aranha mordeu o boi, mas nós nem
ligamos porque ela era minúscula. Acontece que era uma aranha muito venenosa, e
no dia seguinte o boi morreu....
A moral da história é que tamanho não é
documento!"
"Excelente!",
disse a professora de novo, muito satisfeita com as respostas até ali.
Em
seguida foi a vez de Joãozinho contar sua história:
"Meu pai me contou esta
história sobre a minha tia Rosalinda... Ela era piloto da aeronáutica na guerra
e seu avião foi atingido. Ela teve que fazer um pouso de emergência sobre o
território inimigo e tudo o que ela tinha era uma garrafa de uísque, uma
metralhadora e um facão."
"Continue", disse
a professora, intrigada.
"Tia Rosalinda bebeu o
uísque enquanto pousava para se preparar e, então, caiu bem no meio de uma
centena de soldados inimigos.
Ela matou 70 deles com a
metralhadora até que ficou sem munição. Então, ela matou mais de 20 com o facão
até a lâmina quebrar. E daí ela matou os último 10 com as próprias mãos".
"Meu Deus!", disse
a professora horrorizada. "E o que o seu pai disse que á a moral dessa
história assustadora?"
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