O comovente depoimento de um
homem que decidiu largar tudo para dedicar sua vida a ajudar a Madre Teresa de
Calcutá
Uma freira pequenina
trabalhava como professora em uma escola católica, para meninas ricas. Até o
dia em que, nas ruas de Calcutá, ela ouviu o clamor do Cristo sedento, faminto
e doente. Após insistir, recebeu autorização para fundar uma nova ordem e,
sozinha, deixou uma vida razoavelmente confortável e segura para viver entre os
mais pobres dos pobres.
Aos poucos, se juntaram a
ela antigas alunas, que se tornaram as primeiras missionárias da caridade.
Madre Teresa procurava Jesus nos lugares onde ninguém O buscava: no lixão, ela
ia quase todos os dias revirar a imundície, e muitas vezes recolhia ali pessoas
doentes, já roídas pelos ratos, e até bebês, um dos quais conseguiu
“ressuscitar” com um boca a boca (fato captado pelas câmeras da BBC).
Certamente, não foi uma
mulher perfeita… deve ter tido lá os seus erros. Mas, dentro do coração de
milhões de pessoas, católicas ou não, há uma convicção: se aquela mulher me
visse em dificuldades, ela se comoveria e me ajudaria. Ela era mesmo santa.
Tanto que seu nome virou sinônimo de virtude e bondade.
Suas rugas profundas eram
como o leitos de um rio, onde corria amor e sofrimento. Mas o escritor ateu
Christopher Hitchens não se comoveu com essa mulher; antes a odiou. Escreveu um
livro e produziu um documentário – “Anjo do Inferno” – afirmando que Madre
Teresa era “uma fanática, fundamentalista e uma fraude”. Em um programa de TV,
foi além, e a xingou de bitch.
Como militante do
socialismo, Hitchens não poderia mesmo entender o bem que a Madre fazia aos
pobres. Sua visão materialista de mundo o impedia de ver além do que os olhos
podem enxergar. Cadê os hospitais de ponta? Cadê os pobres saindo da pobreza?
Perguntava ele.
Hitchens acusava a Madre de
não ajudar os pobres a sair de seu estado de pobreza. De fato, Madre Teresa não
fundou uma ONG, ela não fazia trabalho social; ela fazia CARIDADE, ela amava
cada pobre como um filho saído de seu ventre. A mesma acusação que se fez a
ela, poderia-se fazer a São Francisco de Assis: quem aí ouviu dizer que o santo
levou algum pobre a ascender socialmente? E, no entanto… ele era a maior riqueza
dos pobres, em seu tempo.
Alguns leitores nos pediram
para refutarmos o documentário “Anjo do Inferno”. Curiosamente, a BBC deixa
disponível esse filme no Youtube, mas não o estupendo Something Beautiful For
God, produzido pela mesma emissora, em 1969 (se alguém achar no Youtube, por
favor me avise). O interesse da BBC em encobrir as boas obras da Madre e jogar
lama em sua memória fica ainda mais claro quando a emissora se recusa a
autorizar a exibição do documentário de 1969 em um festival de cinema gratuito
realizado em 2010, para celebrar o centenário de nascimento de Teresa (Fonte:
The Hindu).
Alguns dizem que Hitchens
era obcecado pela figura de Madre Teresa. Eu prefiro pensar que ele era
fascinado por ela, mas se revoltava contra esse fascínio, tentando sufocá-lo
com fúria. Fúria e amargura era só o que ele tinha, já que seu livro e seu
documentário são pobres, muito pobres em fundamentação. Que Deus tenha
misericórdia de sua alma. Espero que, ainda que em seu último suspiro, ele tenha
se arrependido de seus erros.
Em vez de rebater o
documentário de Hitchens, em que Madre Teresa é ate mesmo acusada de combater
fortemente o aborto e o divórcio (eita mulé marvada!), preferimos deixar aqui o
testemunho do nosso leitor Harun Salman. Ele aprendeu a amar Jesus no convívio
com a freirinha de Calcutá. Então, os ateus socialistas ladram, e a caravana da
caridade passa!
“A Madre não fazia
proselitismo; evangelizava”
Por Harun Salman
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